As pessoas estudam, estudam, estudam e sempre parece que no nível acima, no próximo ano, no próximo semestre que passarei a aprender conhecimentos práticos ou de utilidade economica. Mas o que se percebe, é que este nível acima nunca chega no caminho criado no ensino formal.
As pessoas não precisam desanimar. É uma armadilha mesmo que vem sendo criada, que torna as pessoas inúteis, e seus conhecimentos são totalmente desconexo da realidade, fazendo que tenham que ficar preso na linha sucessória estatal
1º grau =>Obrigatório=>2º grau
Paralelamente, o enfraquecimento do ensino técnico de qualidade que existia há 20 anos. Para meio que forçar
2º grau => Ensino superior
Do ensino superior, quando as pessoas descobriram que foram enganadas, acreditando que seriam ali que aprenderiam um conhecimento útil economicamente falando, descobrem que tem pouca ou nenhuma utilidade economica, o que as coloca em crise.
O caminho natural se for trabalhar, é buscar:
Ensino superior => Concurso pulico (único lugar que tem aplicabilidade o monte de baboseira aprendida na escola estatal)
Ou caminho para quem diz que quer se qualificar mais para fazer a diferença é:
Ensino Superior => Ensino mais superior ainda
E no final, se julga qualificado demais, vai trabalhar num sub emprego se der azar, se der sorte, vai para a evolução natural:
Ensino mais que superior => Professor
Ou vai para outra evolução possível e menos concorrida:
Ensino mais que superior => Concurso público com pontuação de títulos
Ou vai trabalhar de verdade em algum lugar ou buscar fazer a diferença de verdade e ser útil, trabalhando para si mesmo e ajudar as pessoas.
O porque disto tudo: O diálogo abaixo que li a pouco.
Alguém 1:
Eu comecei a cursar direito este ano na UERR. A maioria do pessoal diz que só entrou no curso ou para fazer concursos públicos, ou porque foram influenciados pela família. Eu mesmo fui influenciado por estas duas coisas. O que dói hoje é saber que eu não sei fazer nada, fico preso no estudo para passar em um concurso público para sobreviver. É deprimente não saber em que trabalhar, quais minhas habilidades para entrar no mercado, entende? Não só eu me sinto assim, eu conversando com amigos sentimos a mesma coisa. É um vazio brutal!
Resposta Alguém 2:
Exatamente, vc acabou de descreveu o cenário educativo do Brasil. Os jovens não sabem pq estudam, são zumbis guiados pelo MEC, e se vc perguntar qual sãos os objetivos irão responder que é passar no Enem. E tbm no Enem nao podemos ser politicamente incorreto, querem que sejamos zumbis.
Triste a imbecilizaçao que nosso país passa, e a tendência é só piorar com o marxismo cultural e funks e outras merdas que idiotizam os jovens.
Mas se vc já estiver nesta armadilha, no ensino superior. Não precisa se desesperar e nem desistir de tudo. Apenas busque ir ao mercado de trabalho numa área que deseja e foque em aprender o máximo que pode para se tornar um profissional de valor.
Continue no caminho do ensino formal até concluir o curso que está. Mas durante este período, se esforce ao máximo para se inserir no mercado de trabalho. Principalmente para aqueles que cairam na armadilha de ensino superior provido pelo estado, irá perceber que tudo destas instituições, com raras exceções, é para dificultar ou impossibilitar concomitantemente as duas atividades. Tem que praticamente ficar exclusivo por conta do estudo, porque você é muito mais capacitados que os demais e ficando aqui exclusivamente, quando estiver formado e “preparado” para ir ao mercado de trabalho, começará “por cima”, sendo um diferenciado.
Mas os últimos 17 anos já mostraram para as pessoas que isto pode até ter sido um dia verdade. Mas não vale mais.
A melhor maneira de se conectar ao mundo é ter um habilidade valorizada pelos demais, que possa ser convertida em dinheiro. Isto é o que muda vidas e realiza. Vc poder ser economicamente útil para outros fazendo o que gosta ou o que quer.
O caminho do ensino formal, é uma mera fraude. Não confunda ensino formal com aprender, estudar, e tudo mais que é útil em si e possa ser convertido em valor para alguém. De nada adiantar ser o melhor, o mais especializado e algo que as pessoas não querem ou não valorizam.
Saia desta armadilha. Pense em como sua habilidade pode ajudar e melhorar a vida das pessoas e em troca receber algo por isto. Esta é a chave.