Alvarenga Milton

A lavagem cerebral da bolsa?

A lavagem cerebral da bolsa?

Cuidado para não se tornar uma pessoa com a avaliação identica ao do rapaz:

Argumentação: Bolsa é para longo prazo

Simula 5 anos

A ação deu um baita prejuízo.

Perdeu até para a Poupança, que já é perda fixa, mas sem risco.

Mas o argumento é longo prazo. Já não bastou ter menos dinheiro em 2020 do que tinha em 2015 para entender que há a possibilidade de perder dinheiro mesmo num mercado ainda em expansão. Se fosse o mercado Japonês e outros que já entraram em zona de não crescimento e estagnação, seu dinheiro jamais seria recuperado.

Da mesma forma, foque no capital como um todo colocado em 2015 e o quanto vc teria em 2020 somando os dividendos. Não olhe apenas para os dividendos e ignore o principal colocado, que empresas perdem valor e podem não recuperar mais, casos da famosa oibr3 e ciel3. Incluindo este último caso, que é uma boa pagadora de imposto, mas no total, o buy and hold neste exemplo não funciona e cada vez aumenta o prejuízo analisando graficamente a ação.

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PSDS é socialista?

PSDS é socialista?

Mas é claro. Sempre foram socialistas fabianicos

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Taxa do Sol: cobrança da Aneel pode atrasar energia solar no Brasil?

Taxa do Sol: cobrança da Aneel pode atrasar energia solar no Brasil?

Em: 2019-12-25

Por: Daniel Schvartz – Colaboração para Tilt

URL: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/12/25/novas-cobrancas-da-aneel-podem-atrasar-corrida-por-uma-energia-mais-limpa.htm

Sem tempo, irmão

  • Aneel quer revisar modelo de incentivos à geração distribuída de energia
  • Hoje, quem produz eletricidade reduz conta de luz e até ganha ‘créditos’
  • A maioria desses consumidores usa painéis solares para gerar energia
  • Aneel quer cobrar encargos e tarifas desses produtores de energia limpa
  • Isso pode inviabilizar o segmento no Brasil, argumentam empresas e MPF

Seguindo uma tendência mundial, o Brasil tenta vender a imagem de produtor de energia limpa e renovável, que causa menos dano ao ambiente. Mas uma medida em discussão na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vai na contramão dessa ideia. Ela quer reduzir os incentivos para consumidores que produzem sua própria eletricidade, o que a maioria dessas pessoas faz usando painéis solares.

Em termos técnicos, o que está em jogo é algo chamado geração distribuída —nome dado à energia gerada próxima ou no próprio local de consumo— nos formatos de micro (até 75 Quilowatts) e minigeração (acima de 75kW até 5 Megawatt). Na prática, os produtores independentes de energia pagarão taxas que correspondem a 62% da tarifa de energia. Esse acréscimo já foi apelidado de “taxa do Sol”.

Como funciona a geração distribuída?

Desde 2012, a Aneel permite que consumidores gerem sua própria energia, seja por meio de painéis solares ou por outras fontes renováveis (hidráulica, eólica, biomassa ou cogeração qualificada). A ideia é que fornecessem à rede da distribuidora o excedente, ou seja, a energia que não chegou a ser consumida.

Essa configuração foi feita pela resolução 482/2012. Ela criou vantagens para estimular a geração distribuída. O sujeito pode produzir energia para diminuir seu consumo da rede elétrica. Há situações em que o desconto na conta de luz ultrapassa 80% do valor total.

Além disso, ele não paga encargos e tarifas pelo uso da rede elétrica da energia que foi gerada em casa, caso produza a mesma quantidade de energia consumida, ou mais que isso. Ele só paga se consumir acima do que conseguiu gerar.

Se a instalação gera excedentes, é como se o consumidor estivesse vendendo energia para a distribuidora. Caso isso ocorra, ele recebe em contrapartida “créditos”, que podem ser usados para abater o valor de outras contas de energia. Isso só vale se ele for proprietário de outros imóveis.

Se você pensa que as distribuidoras perdem dinheiro, está enganado. Para dar a esses consumidores o desconto previsto na resolução, elas repassam a conta para consumidores comuns, que não geram energia nenhuma.

 

Quais as mudanças previstas?

Agora, a Aneel quer rever os benefícios. A discussão feita atualmente, porém, já estava nos planos desde 2015. Naquele ano, a agência já queria reformular as cobranças incidentes sobre a geração distribuída, mas decidiu deixar para 2019.

É o que está acontecendo. A entidade está revisando o modelo da compensação de créditos e quer repassar aos produtores da geração distribuída parte do valor dos encargos e tarifas de que são isentados, e que é pago por consumidores comuns, que não usam uma fonte renovável.

A proposta prevê que, a partir do ano que vem, seja cobrada Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) e outros encargos que compõem a tarifa total de energia. Atualmente, esse valor é descontado por completo das contas da energia gerada. Na prática, os produtores não pagarão só pela energia, já que eles mesmos são seus próprios fornecedores. A TUSD corresponde a 38% da tarifa de energia.

Haverá um escalonamento. Os consumidores que já instalaram seus sistemas de geração distribuída só seriam impactados a partir de 2030. A Aneel considera que esse é o tempo necessário para esses produtores obterem retorno sobre o investimento feito.

Já os novos consumidores, que optarem pela geração distribuída após a aprovação das novas regras, precisarão pagar os valores do novo modelo. Isso inclui custo da rede e encargos de serviços do sistema elétrico, que são direcionados às distribuidoras. Com isso, apenas 37% da energia gerada poderá gerar “créditos”.

 

Por que a Aneel está fazendo isso?

A agência reguladora quer tomar essa decisão por acreditar que houve avanços significativos no novo mercado. Segundo a Aneel, mais de 120 mil unidades consumidoras com micro ou minigeração foram implantadas desde 2012, quando foi aplicada a resolução 482/2012.

Além disso, a agência argumenta que os insumos para construir essas instalações ficaram mais baratos, o que facilita a entrada de novos produtores. A energia solar é a modalidade mais usada. Chega a 98% das conexões. E houve redução de 43% no valor dos painéis solares.

 

O que dizem as empresas?

Fabricantes de equipamentos, empresas de energia solar e o Ministério Público Federal discordam da avaliação da Aneel. Por mais que a geração distribuída tenha avançado, ela ainda ocupa uma fatia bem pequena no Brasil. Só 0,2% dos consumidores de energia do país geram energia solar. Para essas companhias e o MPF, a cobrança é abusiva e pode impactar no desenvolvimento do mercado.

Leonardo Diniz, gerente nacional da empresa SICES Solar Brasil, diz que é normal haver debate sobre a incidência de cobranças da geração distribuída. Mas, isso deveria ser tratado mais adiante, em um momento em que o segmento estivesse consolidado.

“O momento não é apropriado. Quando atingíssemos de 5% a 10% do mercado é que caberia um estudo mais criterioso, que levasse em consideração os benefícios que a energia solar traz ao Brasil para se chegar a um cenário favorável para todos”.

No fim de novembro, o Ministério Público Federal (MPF) notificou a Aneel. Recomendou que a mudança no valor da taxa fosse feita de forma gradual. De acordo com o órgão, as alterações feitas neste momento podem frear o desenvolvimento do setor e atrapalhar a economia, visto o alto número de empregos que o segmento de geração distribuída vem proporcionando.

Há ainda o receio de que a nova resolução da Aneel afaste investidores e compradores da energia solar. Algumas empresas já fizeram mudanças em seus negócios para não serem impactadas diretamente pelas novas tarifas. É o caso da Hephaenergy, startup que trabalha com mobiliário urbano que usa energia solar para alimentar o próprio equipamento.

Antes de criarmos a Hepha, pensamos em investir em fazendas solares, com a proposta de gerar a energia. Mas vimos que o mercado estava muito saturado nesse ramo e precisaríamos de um investimento muito maior. Decidimos então partir para a inovação, utilizando a energia solar em objetos
Felipe Batista, COO da Hephaenergy.

O primeiro projeto da empresa foi a Síntese, que tem o design de uma árvore, com as “folhas” formadas por painéis solares. “Dizemos que nossos produtos têm um design com propósito. No caso da Síntese, ela pode carregar celular, rotear sinal wi-fi, gerar som e iluminação. Ela serve diretamente ao público, seja em uma empresa ou até nas ruas”, completou.

 

Qual a previsão do início das novas regras?

A nova proposta da Aneel está prevista para entrar em vigor a partir de 2020, mas ainda sem uma data confirmada. A consulta pública aberta pela agência para rever as regras acaba na próxima segunda-feira, 30 de dezembro de 2019. Em um mar de incertezas, o que se pode garantir é que o tema ainda vai gerar muito debate.

 

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Funcionalismo custa R$ 750,9 bilhões com 11,4 milhões de servidores

Funcionalismo custa R$ 750,9 bilhões com 11,4 milhões de servidores

Em: 06/12/2019 17h40
Por: Agência Brasil
URL:https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/12/06/funcionalismo-custa-r-7509-bilhoes-com-114-milhoes-de-servidores.htm

 

Em 32 anos, o funcionalismo público foi ampliado em 123%

 

O estudo Três Décadas de Evolução do Funcionalismo Público no Brasil (1986-2017), divulgado hoje (6), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que, em 2017, foram gastos R$ 750,9 bilhões com os servidores públicos ativos, o que corresponde a 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) brasileiro.

Segundo a pesquisa, em 32 anos, o funcionalismo público ampliou-se em 123% e o número total de vínculos subiu de 5,1 milhões para 11,4 milhões. De acordo com o Ipea, o mercado de trabalho formal no setor privado teve crescimento de 95% no total de vínculos, no mesmo período.

 

No entanto, apenas um em cada dez servidores públicos é da esfera federal. O aumento no funcionalismo público está concentrado nos municípios. No período analisado, o número servidores municipais cresceu 276%, de 1,7 milhão para 6,5 milhões, enquanto o aumento foi de 50% na esfera estadual e de 28% na esfera federal, incluindo civis e militares.

No caso dos municípios, diz o estudo, 40% das ocupações correspondem aos profissionais dos serviços de educação ou saúde como professores, médicos, enfermeiros e agentes de saúde.

“De 1986 a 2017, o total de vínculos no Poder Executivo — somando todos os níveis federativos — passou de 5 milhões para 11,1 milhões, um aumento de 115%. No Poder Legislativo, o crescimento foi de 436%, de 51 mil para 275 mil vínculos de trabalho. No Poder Judiciário, houve a maior expansão relativa, de 512%. O total de vínculos passou de 59 mil para 363 mil”, aponta o levantamento.

 

Remuneração
Em 2017, os dados mostram que permanece grande a discrepância na remuneração dos três níveis federativos. Apesar de representarem 60% dos vínculos do setor público, os servidores municipais ganham, em média, três vezes menos que os federais.

No Executivo federal, a remuneração média foi de R$ 4,8 mil em 1986 para R$ 8,5 mil, em 2017. No Executivo estadual, a remuneração média passou de R$ 3,6 mil para R$ 4,6 mil. No Executivo municipal, a remuneração média passou de aproximadamente R$ 2 mil para R$ 2,8 mil.

Na comparação entre os Três Poderes, o Judiciário tem os maiores salários. Em 2017, a remuneração média do Judiciário foi de R$ 12.081; no Legislativo, de R$ R$ 6.025, e no Executivo, de R$ 3.895.

A remuneração do Judiciário federal passou de R$ 7,4 mil em 1986 para R$ 14,1 mil, em 2017. No Judiciário estadual, a remuneração mensal média passou de R$ 5,8 mil para R$ 10,8 mil.

Nos 32 anos de análise da série histórica, as mulheres continuam ganhando menos que os homens, em todos os níveis.

“Uma explicação possível para tal situação é que, provavelmente, elas estão predominantemente em ocupações com menor remuneração (uma vez que respondem pela maior parte das vagas nas áreas de saúde e educação). A média salarial dos homens era 17,1% superior à das mulheres em 1986, diferença que subiu para 24,2% em 2017”, diz o estudo do Ipea.

O levantamento mostrou também que houve aumento na escolaridade dos servidores públicos em todos os níveis da administração. Em 2017, 47% dos servidores públicos tinham nível superior completo, bem acima dos 19% com esse nível de escolaridade em 1986.

Atlas
A nova versão do Atlas do Estado Brasileiro também foi divulgada hoje. A plataforma interativa traz dados sobre a estrutura e a remuneração no serviço púbico federal, estadual e municipal do Executivo, Legislativo e Judiciário.

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Relação de Protestos entre Novembro de 2018 até 2019

Relação de Protestos entre Novembro de 2018 até 2019

França:

Início da mobilização: 17 de novembro de 2018.
Gatilho: O aumento do preço dos combustíveis para motores.
Principais demandas: Os manifestantes exigem uma mudança de política fiscal, a melhoria do padrão de vida das classes populares e médias, a introdução do referendo da iniciativa de cidadania.
Número de mortos: 11 mortos, 4.400 feridos, 12.100 prisões, 3.000 condenações.

Albânia:

Início da mobilização: 4 de dezembro de 2018.
Gatilho: A introdução de taxas específicas para inscrição em exames corretivos na universidade.
Principais demandas: Os manifestantes, principalmente estudantes, exigem uma queda nas propinas da universidade e um aumento no orçamento público para a educação. Eles obtiveram a retirada do aumento nas taxas de inscrição.
Balanço humano: /

Sérvia:

Início da mobilização: 8 de dezembro de 2018.
Gatilho: O regime autoritário, de patrocínio e corrupto do presidente Aleksandar Vučić.
Principais demandas: os manifestantes exigem mídia livre, a verdade sobre o assassinato do oponente Oliver Ivanović, abatido em 16 de janeiro de 2018, ou a renúncia do Ministro do Interior.
Número de mortos: dezenas de prisões.

Sudão:

Início da mobilização: 19 de dezembro de 2018.
Gatilho: A vida cara, e especialmente o aumento no preço do pão.
Principais demandas: Os manifestantes exigem melhores condições de vida, o fim da austeridade e a saída do presidente Omar al-Bashir, derrubado por um golpe do exército em 11 de abril de 2019. Uma transição política, que exige sob a forma de Conselho de Soberania, entra em vigor em 20 de agosto.
Número de mortos: pelo menos 240 mortos, mais de 1.200 prisões.

Venezuela:

Início da mobilização: 10 de janeiro de 2019.
Gatilho: O conflito político entre o chefe de estado Nicolas Maduro e o oponente Juan Guaido, autoproclamado presidente do país no final de janeiro de 2019.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a demissão de Nicolas Maduro, a criação de um governo de transição e eleições livres.
Número de mortos: pelo menos 107 mortos, 500 feridos e 1.000 prisões.

Argentina:

Início da mobilização: 10 de janeiro de 2019.
Gatilho: inflação galopante, desemprego, pobreza, no contexto das eleições presidenciais de 27 de outubro de 2019.
Principais demandas: Os manifestantes exigem o abandono das medidas de austeridade econômica adotadas pelo presidente Mauricio Macri.
Balanço humano: /

Haiti:

Início da mobilização: 7 de fevereiro de 2019.
Gatilho: O escândalo de corrupção do Fundo Petrocaribe, que permite que as Pats do Caribe comprem petróleo na Venezuela em condições preferenciais de pagamento.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a saída do presidente Jovenel Moïse.
Número de mortos: 51 mortos, dezenas de feridos.

Argélia:

Início da mobilização: 16 de fevereiro de 2019.
Gatilho: O anúncio da candidatura do Presidente Abdelaziz Bouteflika pelo quinto mandato consecutivo.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a saída de Abdelaziz Bouteflika, realizada em 2 de abril de 2019, e dignitários do regime, o estabelecimento de uma Segunda República e a organização de eleições sem a equipe executiva de saída.
Número de mortos: 4 mortos, pelo menos 200 feridos, pelo menos 200 prisões.

Montenegro:

Início da mobilização: 23 de fevereiro de 2019.
Gatilho: ameaças ao Estado de direito e incertezas sobre o futuro econômico do país.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a renúncia do Presidente da República Milo Đukanović e do Primeiro Ministro Duško Marković, dos principais promotores do país, mas também dos líderes da televisão pública RTCG.
Balanço humano: /

Hong Kong:

Início da mobilização: 31 de março de 2019.
Gatilho: O projeto de emenda da lei de extradição entre Hong Kong e China.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a retirada da lei, feita oficialmente em 23 de outubro, a saída do chefe da executiva Carrie Lam e a introdução do sufrágio universal.
Número de mortos: 2 mortos, mais de 2.000 feridos, mais de 4.500 prisões.

República Tcheca:

Início da mobilização: 29 de abril de 2019.
Gatilho: suspeitas de fraude nos subsídios europeus que pesam sobre o primeiro-ministro Andrej Babiš.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a renúncia do primeiro ministro.
Balanço humano: /

Honduras:

Início da mobilização: 30 de abril de 2019.
Gatilho: Reformas anunciadas nos setores de saúde e educação. Em seguida, a condenação, em 18 de outubro de 2019, do irmão do presidente Juan Orlando Hernández por tráfico de drogas e por receber dinheiro do narcotraficante “El Chapo” para financiar a campanha de seu irmão.
Principais demandas: Os manifestantes exigem, em abril, o abandono das reformas e, em outubro, a renúncia do presidente, a realização de eleições antecipadas e uma luta mais eficaz contra os narcotraficos.
Número de mortos em humanos: 31 mortos e 14 feridos.

Cazaquistão:

Início da mobilização: 1 de junho de 2019.
Gatilho: A eleição presidencial de 9 de junho de 2019.
Principais demandas: Os manifestantes pedem um boicote às urnas e pedem eleições livres.
Número de mortos: centenas de prisões, 957 condenações.

Rússia:

Início da mobilização: 1 de julho de 2019.
Gatilho: A rejeição de candidatos da oposição nas eleições locais de setembro.
Principais demandas: Os manifestantes pedem eleições livres e libertação de presos políticos.
Número de mortos: 2.700 prisões.

México:

Início da mobilização: 12 de agosto de 2019.
Gatilho: A inação das autoridades após acusações de estupro de menores por policiais.
Principais demandas: Os manifestantes pedem a prisão de policiais acusados de estupro e novas medidas para combater a violência contra as mulheres.
Balanço humano: /

Egito:

Início da mobilização: 20 de setembro de 2019.
Gatilho: Chamadas lançadas nas redes sociais, especialmente do empresário exilado Mohamed Ali e pedindo a derrubada do regime militar do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, acusado de corrupção.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a saída do presidente al-Sisi.
Pedágio humano: Centenas de prisões.

Indonésia:

Início da mobilização: 23 de setembro de 2019.
Gatilho: Uma grande reforma do código penal, incluindo uma sentença de seis meses de prisão por sexo fora do casamento e o enfraquecimento dos poderes da agência anticorrupção.
Principais demandas: Os manifestantes, principalmente estudantes, exigem a retirada dessas medidas governamentais.
Número de mortos: 5 mortos, mais de 300 feridos, 30 prisões.

Arábia Saudita:

Início da mobilização: 1º de outubro de 2019.
Trigger: Um novo imposto de 100% aplicado em restaurantes que servem narguilé.
Principais demandas: O protesto ocorreu principalmente nas redes sociais, em um país onde as manifestações no espaço público são severamente reprimidas.
Balanço humano: /

Índia:

Início da mobilização: 1º de outubro de 2019.
Gatilho: O aumento no preço das cebolas, a base de toda a culinária indiana, devido em grande parte às inundações que atingiram o sul do país no verão de 2019.
Principais demandas: Os manifestantes exigem melhor acesso aos alimentos.
Balanço humano: /

Equador:

Início da mobilização: 2 de outubro de 2019.
Gatilho: O fim do subsídio estatal para a compra de combustível, em troca de ajuda do FMI.
Principais demandas: Os manifestantes, por iniciativa da confederação de nacionalidades indígenas do Equador, exigem a retirada de medidas de austeridade, a renúncia do Presidente Lenin Moreno e do Governo do Equador.
Número de mortos em humanos: 8 mortos, 1 340 feridos, 1 192 prisões.

Guiné:

Início da mobilização: 7 de outubro de 2019.
Gatilho: O projeto do presidente guineense Alpha Condé, 81 anos, de procurar um terceiro mandato em 2020 e mudar a Constituição para esse fim.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a anulação do projeto de emenda da Constituição.
Número de mortos: pelo menos 20 mortos.

Chile:

Início da mobilização: 7 de outubro de 2019.
Gatilho: O aumento do preço do bilhete de metrô da capital Santiago entrou em vigor em 6 de outubro.
Principais demandas: manifestantes pedem menor tarifa de transporte público em Santiago, melhor acesso à saúde e educação, luta mais eficaz contra as desigualdades sociais, salários mais altos, renúncia do presidente chileno Sebastián Piñera , a redação de uma nova Constituição.
Número de mortos em humanos: 24 mortos, mais de 2.500 feridos, mais de 6.300 prisões.

Catalunha:

Início da mobilização: 14 de outubro de 2019.
Gatilho: o veredicto do julgamento dos separatistas catalães, 14 de outubro de 2019, em que nove personalidades foram condenadas pelo Supremo Tribunal da Espanha a penas de prisão que variam de 9 a 13 anos por crime de sedição. Três outros foram multados por desobediência.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a libertação dos nove presos.
Número de mortos: 576 manifestantes feridos, 283 policiais feridos, mais de 300 prisões.

Líbano:

Início da mobilização: 17 de outubro de 2019.
Gatilho: O anúncio de novos impostos sobre gasolina, tabaco e chamadas on-line por meio de aplicativos como o WhatsApp.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a renúncia do governo de Saad Hariri, feito em 29 de outubro e, de maneira mais ampla, uma mudança de regime no Líbano.
Número de mortos: 5 mortos, centenas de feridos.

Bolívia:

Início da mobilização: 21 de outubro de 2019.
Trigger: O candidato presidencial da oposição, Carlos Mesa, acusa o atual presidente Evo Morales de fraude eleitoral nas eleições gerais de 20 de outubro de 2019.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a recontagem pública dos votos e a realização de uma nova votação. Em 10 de novembro, Evo Morales anunciou sua renúncia.
Número de mortos em humanos: 32 mortos, 715 feridos, pelo menos 600 prisões.

Etiópia:

Início da mobilização: 23 de outubro de 2019.
Gatilho: Jawar Mohammed, líder da oposição, que acusa o primeiro-ministro Abiy Ahmed de preparar um ataque contra ele e de se comportar como um “ditador”.
Principais reivindicações: As manifestações dos apoiadores de Jawar Mohammed, que eclodiram na capital Adis Abeba antes de se espalhar na região de Oromia, se transformaram em confrontos interétnicos.
Número de mortos em humanos: 67 mortos.

Panamá:

Início da mobilização: 29 de outubro de 2019.
Gatilho: Um projeto de reforma da Constituição de 1972, adotado em 28 de outubro, que impede a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Principais demandas: manifestantes, principalmente estudantes, exigem o abandono da reforma constitucional, que deve ser submetida a referendo em 2020.
Número de mortos: pelo menos 47 prisões.

Paquistão:

Início da mobilização: 1 de novembro de 2019.
Gatilho: os islâmicos do partido Jamiat Ulema-e-Islam acusam o exército de manipular as eleições de 2018 para eleger o primeiro-ministro Imran Khan.
Principais demandas: Os manifestantes exigem a renúncia do primeiro ministro e a organização de novas eleições livres e justas.
Balanço humano: /

Kuweit:

Início da mobilização: 6 de novembro de 2019.
Gatilho: O apelo, lançado pelo ex-deputado do Kuwait Saleh al-Moulla, para se manifestar contra a corrupção.
Principais demandas: Os manifestantes exigem reformas institucionais, incluindo a lei eleitoral do legislativo e a nomeação de ministros.
Balanço humano: /

Irã:

Início da mobilização: 15 de novembro de 2019.
Gatilho: O aumento do preço da gasolina, fortemente subsidiado.
Principais demandas: Os manifestantes exigem o cancelamento do aumento do preço da gasolina e uma mudança de sistema político.
Número de mortos: pelo menos 100 mortes, mil prisões.

Colômbia:

Início da mobilização: 21 de novembro de 2019.
Gatilho: As políticas econômicas, sociais e de segurança do presidente de direita Iván Duque.
Principais demandas: Os manifestantes pedem medidas mais eficazes contra a corrupção, a pobreza, a proteção dos povos indígenas, mais recursos para financiar pensões e educação pública.
Número de mortos: 3 mortos, 273 feridos, 86 prisões.

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