Alvarenga Milton

Chrome está examinando arquivos do seu PC, mas você não precisa se preocupar

Chrome está examinando arquivos do seu PC, mas você não precisa se preocupar

Por: JULIANA AMÉRICO 03/04/2018 11H43
Em: https://olhardigital.com.br/fique_seguro/noticia/chrome-digitaliza-arquivos-do-computador-mas-voce-nao-precisa-se-preocupar/74943

Especialistas de segurança descobriram que navegador Chrome possui uma ferramenta que faz uma varredura arquivos do computador do usuário para verificar se ele não está infectado por algum malware. Porém, segundo informações do Motherboard, os usuários do Chrome não precisam se preocupar com roubo de dados ou espionagem.

No ano passado, o Google anunciou alguns upgrades para o navegador que prometiam tornar a navegação em computadores Windows ainda mais “limpa” e “segura”, o que incluía melhorias no recurso Chrome Cleanup Tool.

O sistema, basicamente, verifica o computador em busca de malwares e, caso encontre algo suspeito, ele envia metadados do arquivo onde o vírus está armazenado e algumas informações do sistema para o Google. Em seguida, ele pede permissão ao usuário para remover o arquivo malicioso suspeito.

A ferramenta veio à tona após Kelly Shortridge, que trabalha na startup de segurança cibernética SecurityScorecard, notar que o Chrome estava analisando arquivos na pasta “Documentos” do seu computador Windows. “No clima atual, fiquei realmente chocado com o fato do Google lançar tão silenciosamente esse recurso sem divulgar documentação de suporte mais detalhada”, afirma Shortridge, lembrando que, apesar das intenções serem claramente voltadas para segurança, a falta de consentimento explícito e transparência parece violar os próprios critérios de Chrome de “software amigável”.

Segundo o chefe de segurança do Google Chrome, Justin Schuh, o único objetivo da ferramenta é detectar e remover softwares indesejados que possam atrapalhar o Chrome. Além disso, a ferramenta não é capaz de acessar as informações contidas nos arquivos ou fotos dos usuários.

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Não há provas de que veneno veio da Rússia, diz chefe de laboratório britânico

Não há provas de que veneno veio da Rússia, diz chefe de laboratório britânico

Por: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/04/nao-ha-provas-de-que-veneno-veio-da-russia-diz-chefe-de-laboratorio-britanico.shtml

Foto por: Entrada do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa, em Porton Down, na Inglaterra – Ben Stansall – 19.mar.2018/AFP

Segundo executivo, substância é de grau militar e apenas ator estatal poderia produzi-la

O chefe do centro de pesquisa militar do Reino Unido que investigou o agente neurotóxico que envenenou um ex-espião no mês passado disse nesta terça-feira (3) que não foi possível provar que a substância tenha sido produzida na Rússia.

“Fomos capazes de identificá-lo como Novitchok e identificar que é um agente neurotóxico de grau militar”, afirmou Gary Aitkenhead, executivo chefe do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa em Porton Down, na Inglaterra, ao canal Sky News.

“Não identificamos a fonte precisa, mas demos as informações científicas ao governo, que usou então um número de outras fontes para chegar às conclusões a que chegaram.”

Aitkenhead afirmou ainda que a substância requer “métodos extremamente sofisticados para ser criada, provavelmente apenas nas capacidades de um ator estatal”. Mas descartou que tenha sido produzida por algum laboratório britânico.

O Reino Unido acusa a Rússia de ter produzido o agente e de ter envenenado o ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha, Iulia, em Salisbury, na Inglaterra.

Moscou nega estar por trás do ataque, ocorrido no dia 4 de março.

O caso acabou se tornando uma crise diplomática no mundo ocidental. Em apoio ao Reino Unido, os EUA e vários países europeus expulsaram diplomatas russos. Moscou respondeu com reciprocidade às ações.

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Herdeiro do Maksoud Plaza é acusado de destruir o hotel e enchê-lo de lixo

Herdeiro do Maksoud Plaza é acusado de destruir o hotel e enchê-lo de lixo

Paulo Sampaio em 03/04/2018 04h00

A pedido da atual administração, a Justiça expediu um mandado de reintegração de posse (com uso de força policial) dos dois apartamentos em que o jornalista aposentado Claudio Maksoud mora há 20 anos. Os apartamentos foram cedidos pelo pai dele, Henry Maksoud (1929-2014), fundador do hotel. O advogado de Claudio recorreu da decisão e conseguiu suspender o mandado.

À frente da atual administração do hotel, Henry Maksoud Neto afirma, através de seu advogado, que seu tio deve R$ 2 milhões em diárias e serviços, incluindo garrafas de champanhe, sessões de massagem e uso do heliponto. Acusa Claudio de “fazer mau uso” das suítes; diz que ele as “enche de lixo” e costuma promover “episódios de destruição”. “E ainda grita de madrugada”, diz.


Cláudio Maksoud (à esq.) e o sobrinho, Henry: destruição e lixo (Fotos: Divulgação/Bruno Santos/Folhapress)

Frank Sinatra
Inaugurado em 1979, o Maksoud Plaza chegou a ser considerado o hotel mais sofisticado do País. Com 400 quartos, contava na ocasião com cinco restaurantes, cinco bares, e teve entre seus hóspedes ilustres chefes de estado, príncipes europeus e astros do cinema e da música. Em 1981, o cantor Frank Sinatra se apresentou três noites nos salões do hotel, para uma seleta platéia de 800 pessoas. Cada uma pagou U$ 1.000. Até então, quem quis assistir Sinatra no Brasil teve de fazê-lo no Maracanã.

Sangue nos olhos
Com a morte de Henry Maksoud, a disputa entre os herdeiros pelo poder ficou ainda mais acirrada. Henry Neto se juntou à segunda mulher do avô, Georgiana Maksoud, para reivindicar a presidência do hotel. Os dois apresentam um testamento assinado pelo patriarca pouco antes de morrer, outorgando tudo a eles. Cláudio e o irmão, Roberto, afirmam que a assinatura é falsa e lutam para anular o testamento.

Por meio de seu advogado, Henry Neto nega a versão de que, ao pressionar a saída do tio (que é idoso, tem problemas de saúde e recebe uma aposentadoria de R$ 3 mil), estaria na verdade tentando forçá-lo a vender a parte dele no hotel por um preço baixo.

No ano passado, Neto comprou por um valor alegadamente irrisório o terço do hotel correspondente à parte de Vera Lúcia Barbosa, filha de Henry Maksoud com uma cozinheira que trabalhou na casa da mãe dele nos anos 1950. Em 2014, Vera obteve o reconhecimento da paternidade. Neto adquiriu a parte dela por R$ 2,640 milhões, em 240 parcelas de R$ 11 mil. O valor do hotel é estimado em mais de R$ 400 milhões.

Nada demais

O advogado de Henry Neto, Marcio Casado, minimiza a importância da suspensão do mandado. Diz que ganhou todas as ações até agora, e que ganhará mais essa. Sustenta que não faz sentido manter indefinidamente um “comodato verbal” estabelecido há mais de 20 anos, e que nenhum hotel pode prescindir de dois apartamentos para sempre.

Em sua sentença, o desembargador Spencer Almeida Ferreira lembra que “o próprio autor (Henry Neto), em sua petição inicial, afirma: ‘O fato é que a empresa, durante a administração do antigo acionista majoritário (Henry Maksoud), cedeu em regime de comodato por tempo indeterminado, pactuado de forma verbal, a posse dos referidos imóveis ao primeiro réu, o qual de fato a manteve por mais de 20 anos.”

Guilherme Boulos
No processo, outro argumento em favor de Cláudio é que a ocupação média do hotel gira em torno dos 70%, e que por isso dois apartamentos não fariam muita diferença. O advogado de Henry Neto ridiculariza a sugestão de que seu cliente age por “pura maldade”. Segundo Marcio Casado, não é porque há quartos disponíveis que se vai permitir a “invasão do prédio”. Ele pergunta se quem defende isso é o “senhor Cláudio ou o Boulos” — comparando o herdeiro do hotel ao coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato do PSOL à Presidência da República. Henry Neto costuma afirmar que empresa é negócio e que não dá para misturar com família.

A assessoria do Maksoud Plaza distribuiu em fevereiro um press release no qual informa que em 2017 sua receita foi a melhor dos 39 anos de história do hotel. Os balanços da empresa são de domínio público e relativizam essas informações. Veja no post seguinte.

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Mundo Feudal segundo “Casando O Verbo”

– Aumentar impostos até a semi escravidão clássica (expropriação completa da produção)
– Dividir as classes para dominá-las
– Desarmar a população
– Provocar crise financeira, manipulando a economia
– Se fazer de vítima ( Governo)
– Deteriorar a Família com a imoralidade e passando a autoridade dos filhos para o Estado
– Trazer a ”solução” de problemas criados pelo próprio Estado para aumentar o domínio

o pessoal vídeo de hoje vai tratar de um tema que parece que vocês já ouviram falar é que o feudalismo massó parece porque na realidade.
Quero dar uma nova visão para ele esse tema para que vocês entendam que o mundo ele se encaminha para um grande show da ‘lista nós aprendemos lá no passado é quando nós íamos no ginásio no primeiro grau como se diz.
Como funcionava o feudalismo notem bem e voltar um pouco na história para que vocês compreendam.
Temos o castelo do senhor feudal.
O senhor feudal feudal como você sabia com vocês sabem né controlava toda essa área de terras que tinha um castelo para se proteger de inimigos e proteger o seu povo que ali habitavam.
Quando a terra dele é invadida, todos se protegiam aqui dentro do castelo.
É o feudalismo ele tinha as suas castas netinho rei o clero é os exércitos e os vassalos nem os camponeses.
Mas de onde vieram os senhores feudais?
Vamos voltar um pouco mais. Como vocês sabem a europa de antigamente era dominada pelos romanos.
O império romano acontece que o império romano devido a uma série de invasões que aconteceram por parte dos chamados bárbaros na quer os próprios povos europeus não é que não tinham sido dominados.
É isso pelo menos no ocidente e também no oriente houver outras invasões a ouvir outras razões porque os romanos também tinham de caído muito em sua moral é o seu império já estava tomado de corrupção lasciva etc.
Então na queda do império os antigos romanos de alta estirpe do império romano voltaram para suas terras do interior e começaram a cultivar as terras construíram os castelos e obviamente tinha que ter pessoas para trabalhar pra eles é que está a divisão tip daquela época castelo do senhor feudal.
Estava submisso ao rei muitas vezes. O senhor feudal acabava se tornando o rei por um motivo ou outro mas ele ainda estava abaixo do rei.
Então aqui tinha o torféu feudal era uma espécie de tour de defesa.
Também nesta reserva senhorial que pe essa área.
Então essa o que era cultivado aqui dentro. Tudo era do senhor feudal.
Ele também era o proprietário do moinho.
Quer dizer era ali que era controlada de fato a produção na cadeira onde se transformava os grãos em produtos consumíveis né ou comercializadas.
Tinha a floresta que era utilizada para caça e os rios aqui dentro para pesca etc.
Aldeia onde moravam os serviçais, os camponeses.
As terras arrendadas número 7 seria sequer um desenho típico óbvio que cada filho tinha sua característica.
É as terras arrendadas, as pessoas trabalhavam aqui para levar a moinho e posteriormente ao senhor feudal e armazenava os alimentos e vendia uma parte apenas para os camponeses a depender do acordo que era feito.
Tinha as terras baldias aquele demarcou como 8. Baldio quer dizer não utilizado e as terras de ar roteamento que é basicamente era para arrendamento.
Então esse era um típico sistema do que hoje nós podemos aproximar com o que se chamaria assim de comunismo o socialismo quer dizer existia alguém que dominava alguém que como nós temos.
O clero, hoje nós temos também muitos religiosos que convencem o povo a servir a classe dominante no brasil.
Então tem esses religiosos que induzem o povo abaixo do clero.
Então os exércitos nós vemos por exemplo, na venezuela: Os dois exércitos trabalhando a favor do senhor feudal.
É aquele que domina o feudo que nesse exemplo chama de venezuela mas o brasil tá é se assemelham muito isso é a baixa disse então o povo que trabalhava seja hoje em dia nas terras seja nas fábricas, seja como funcionários públicos.
Na verdade os funcionários públicos até podem entrar em outra categoria ou mesmo como autônomos e do centro.
Então hoje nós temos uma espécie de governo federal como no sistema feudal também há uma escassez muito grande de alimentos hoje em dia porque o sistema feudal é um sistema onde as pessoas trabalham desmotivados porque uma grande parte do que elas produzem vai para o novo senhor feudal.
É a mesma coisa acontece hoje o brasil. É um exemplo muito claro de uma grande parte do que nós produzimos vai para a classe dominante.
Quem são os dominadores aqui no brasil de hoje em dia.
Nós temos os políticosm nós temos uma grande quantidade de funcionários públicos que têm altos salários.
Nós vemos em exemplos de pessoas ganhando muito acima do teto do funcionalismo público quer dizer esse teto é uma mera ficção porque criaram maneiras de se fazer isso nós temos.]
Os rentistas que são os grandes corporações grandes bancos, os investidores ainda capital internacional que vêm comprar a dívida pública.
Essas pessoas se utilizam daquilo que estas pessoas aqui plantam. Ou seja, aquilo que elas produzem aqui é o que está acontecendo no brasil.
Acontece que vamos voltar ao passado novamente.
Começou a acabar com o sistema feudal na antiga europa entre eles iniciou aqui no ocidental.
África e no oriente, já existia isso existe até hoje.
Também de outras maneiras é o que começou a acabar foi que algumas pessoas que trabalhavam aqui para o senhor feudal para o rei começaram a praticar o comércio esses comércios.
Eles iniciaram muito por causa das cruzadas.
As pessoas iam para o oriente e voltavam para o ocidente existiam as rotas de passagem das pessoas é mais ou menos seguir as mesmas rotas até porque essas rotas eram protegidas né protegidos pelos cavaleiros.
Temos templários e outros na época, então aqui o mapa muito mal feito mas rapidinho aqui a europa áfrica rússia oriente médio aqui o início o horário que ficou muito grande china para cá.
Certa pessoas então vinham aqui pela europa até oriente e voltava nessa rota.
Então começaram a surgir pequenas feiras pequenos comércios e pequenos artesãos é que fabricavam desde roupas até calçados pessoas que vendiam produtos para os cruzados que iam e voltavam.
A pessoas que traziam coisas orienta pessoas que levavam coisas para o oriente em fim começaram os primeiros comerciantes.
Essas feiras que inicialmente eram intermitentes elas começaram a se tornar permanentes com o passar do tempo quer dizer essas pequenas vilas aqui deixaram de servir-las.
Em começar a se colocar à beira da estrada e começaram a ser chamadas de burgos.
Os burgos já não dependiam diretamente do senhor feudal senão pelo de repente estar dentro da terra de um deles eram burgos quer dizer cidades.
Com o tempo esses comerciantes começaram a enriquecer de tal modo que eles começaram a ser mais poderosos do que os senhores feudais.
Então essas pessoas que moravam nos burgos eram chamados de burgueses.
As pessoas que tinham sua própria profissão os autônomos ou tinham pequenas fábricas ou eram pequenos comerciantes.
Então nós notamos aqui que o ódio do senhor feudal o dos comunistas é aquele que está no poder é que quer explorar o trabalho dos camponeses modo do senhor feudal.
Quanto os burgueses já é de muitos séculos eles têm um medo pavoroso de que os camponeses se tornem burgueses quer dizer se tornem independentes do comando do senhor feudal.
Eles querem que o povo seja escravo seja submisso às ordens deles então eles tentam até hoje destruir os burgos o os burgueses.
É uma guerra e isso também vamos ser bem sinceros vem até mesmo de antes do sistema feudal que nós conhecemos no estilo europeu, porque é a história da humanidade a história daqueles que exploram e daqueles que são explorados.
É evidente que o senhor feudal ele faz uma boa propaganda e diz aqui para os camponeses olha vocês não são exploradas por mim aqui que vivo no luxo e na abastança do que vocês produzem.
No caso hoje em dia dos grandes frutos dos impostos e tributos não sei. Não são explorados por mim que suas riquezas de vocês vocês são explorados pelos burgueses.
Aqueles que constroem o que hoje se chama capitalismo e que dá a possibilidade de vocês saírem desse estado de submissão e quem sabe se tornarem inicialmente pequenos burgueses e terem a sua própria independência financeira.
Não! Quem explora são os burgueses. Não eu o senhor feudal.
Essa é a propaganda de hoje em dia. É o que os comunistas usa, e que obviamente imagino eu que os senhores feudais também tentaram utilizar.
Então esses senhores feudais não admitiram ter perdido aquele poder.
Muitos inclusive dos pequenos burgueses se criaram nos estados unidos porque fugiram daquele sistema europeu.
É e tanto é que nós temos hoje é o maior país capitalista do mundo os estados unidos que é formado de sistema de independência financeira em relação ao estado capitalismo a burguesia.
De certa maneira fugiram dali para lá. Então nós vemos que o mundo hoje se encaminha novamente para um sistema feudal com uma característica diferente.
Hoje o sistema feudal se encaminha para ser um mundial ou seja um único proprietário de toda a terra de todo o mundo.
Quer dizer o castelo central o líder central pretende dominar todos os rincões da terra e obviamente haverá as castas também em cima.
O senhor feudal e daí por diante até que chegue no povo é sempre vai ser explorado.
Se você notar aqui no brasil, os burgueses estão sendo destruídos pelos senhores feudais.
Eles nem cogitam a hipótese de reduzir impostos. Só se fala em aumentar impostos porque justamente para enfraquecer os burgueses.
É para que eles não se tornem independentes do senhor feudal.
Eles querem os senhores feudais, os detentores do poder político estatal nem querem que os empresários e os pequenos que é o pequeno burguês é aquele profissional liberal por exemplo, médico, advogado, arquiteto, engenheiro, psicólogo e tal.
Eles querem que eles sejam submissas ao estado. Tanto é que todas essas profissões ou foram completamente destruídas aqui no país ou estão em vias de serem destruídas.
E como é que eles fizeram isso? Jogando uma massa gigantesca de pessoas em cada profissão quer dizer são tantas pessoas que a profissão ao as profissões se desvalorizaram e agora está enviável praticamente ser um pequeno burguês.
Como lhes chama ou ter a sua própria profissão está cada vez mais viável e vai chegar ao ponto em que não será mais viável ao menos não dentro do sistema atual.
Na verdade a história é cíclica ela se repete é isso vem desde o princípio da humanidade.
Eles querem nos tornar novamente nisso aqui. Submissos a um poder central um grande senhor feudal, ogrande imperador, o grande rei.
Aquele que deseja dominar tudo mas não adianta dominar tudo não adianta ter essa esse território.
É como o senhor feudal tinha um pequeno território e como aqueles que pretendem dominar o mundo querem toda a terra.
De nada adianta ter tudo se eles não tiverem todos. Porque são as pessoas que de fato têm algum valor e não as coisas.
E quem é o senhor feudal.
Aqueles que dominam politicamente sabem muito bem disso eles querem inclusive em alguns países e chega a fazer isso.
É para cercar as pessoas como gado. Eles querem gado para ser dominado e controlado.

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Plano das 6 etapas para mudança de comportamento segundo “Casando O Verbo”

Pois é pessoal última meta as pessoas que estão um pouco mais antenados com política eu tenho ouvido falar muito sobre o marxismo cultural que teria origem em creche e escola de frankfurt certo na realidade a gente que tem uma um viés diz tudo um pouco mais escatológicas sabe que isso vai muito além dessas teorias políticas que são relativamente recentes ataques é uma coisa que vem da na origem da humanidade.
Ultimamente a gente tem experimentado isso na nossa própria pele tem visto acontecer essa mudança cultural aqui no brasil e não é só no brasil o ocidente teu vou falar hoje sobre o plano das seis etapas para a mudança de comportamento como é que eles fazem para que essa mudança cultural aconteça como isso influencia para trazer a nova ordem mundial e mostrar como tão falado folha de são paulo também pretende ouvir falar tanto é uma coisa bem pequena perto de algo muito maior que está acontecendo é um plano muito maior que envolve o mundo inteiro então o plano das seis etapas eles é
uma arquitetura mental é uma coisa feita justamente para que a mudança seja feita na sociedade de forma eficiente e eficaz é eu vou ler aqui as etapas e vou explicando para você então primeira etapa para mudar o comportamento da sociedade seria pegar uma prática tão ofensiva que nem deveria ser dito em público e colocar ela defendida por um especialista respeitáveis no fórum de discussão respeitado então você pega qualquer prática que você acha dominava execrável que não poderia ser nem dito
em público eu não vou dizer nem o prato que você imagine é hoje a gente vê várias sendo ditos e defendidas em público e primeiramente antes dela ser batida pela população surgiu uma pessoa que é tida como um cientista enfim algum especialista respeitado da área e vai defender essa prática num furo também respeitado então digam num fórum científico aparece um cientista que diz que tal prática é
correta então essa é a primeira etapa então a segunda etapa o público fica chocado a princípio e depois indignado quer dizer o povo se choca com aquilo que aquele especialista colocou e depois
fica muito indignado com o que ele disse as pessoas que têm um mínimo de cérebro elas vão ficar chocados e depois indignados essa etapa 2 na terceira etapa é um simples fato de que tal coisa e tal tema tenha sido defendido em público dito em público simplesmente se torna assunto do debate quer dizer as pessoas não vão discutir o tema propriamente que foi defendida vão discutir o fato da pessoa ter tido coragem de dizer uma coisa tão abominável em público é que vai virar um debate alguns rozehnal a liberdade de expressão ou dizer que é crime e as pessoas vão debatendo o fato de ele ter
dito aquilo enquanto elas debate o fato dele ter dito se ele poderia ou deveria ou não ter dito aquilo elas vão falando ao mesmo tempo do tema que ele falou então essa é a etapa número 3 a etapa 4 que é bastante importante é que é o quase como se fosse a consolidação da daquela questão no processo a quatro processos na petição prolongado do assunto chocante gradualmente vai no ano ser feita quer
dizer as pessoas vão discutindo tanto sobre aquilo que vai deixando de ser chocante e aos poucos as pessoas vão se acostumando com a idéia e vão arrumando argumentos e um debate de um lado de outro então aquela situação chocante vai ser no ano aos poucos simplesmente pelo debate a etapa 5 as
pessoas não ficam mais chocados com o assunto quer dizer aquilo já deixou de ser algo extraordinário abominável o tabu nela se tornou de tanto que se debateu na sociedade em vários canais de televisão vários programas rádio jornal na sociedade na internet não choca mais
pessoas talvez até continue achando abominável mas não estão mais chocados e então se chega etapa 6 que a etapa final não mais indignados né quem é diferente de chão caso mas não mais indignados que é o final as pessoas começaram a debater posições para moderar os extremas o sistema ou acaba aceitando a premissa procurando o modo de atingir essa premissa então a gente percebe assim que as pessoas vários assuntos crianças está vendo ser introduzidos na cultura brasileira que não são da nossa cultura é que vem desse chamado marxismo cultural que na realidade não é do marxismo cultural porque o batismo cultural é só o nome recente para que a gente acha que a gente encontrou para designar isso é porque está sendo defendido por marxistas da mesa mas enfim as pessoas começam a achar um meio de moderar os extremos então alguém defender um tema tão abominável uma posição tão extremada que as pessoas e não aquilo que ele defendeu então não pode ser colocado em prática mas vamos nos aproximar vamos largar essa posição conservadora que a sociedade tem no momento e nos aproximar um pouquinho mais naquela posição extremada pra moderar porque talvez ele é tem um pouco de razão o enfim e às vezes até admitia aquela premissa qual a verdadeira aquela que eles tempo mas o cenário começa a discutir e encontrar um meio de atingir aquela preguiça e porque que isso é um tudo isso essas seis etapas que são feitos para alterar o comportamento da sociedade em relação uma maneira de se atingir a nova ordem mundial justamente porque o nosso comportamento tem que ser alterado ele tem que ser novo é um comportamento não natural do ser humano e que tem que ser atingido com um comportamento novo para uma nova ordem
também a nova ordem do mundo e aí a gente chega no chamado folha de são paulo é o que tem a ver o futuro de são paulo com isso as pessoas debatem fora de são paulo que é uma organização política pra que tenta criar um leilão é um bloco econômico cultural e político que compreende américa latina e caribenha ou seja via desde o méxico até aqui em baixo então folha de são paulo a atuação política por trás da criação desse leilão é que seria a princípio socialista bolivariano em toda aquela história que vocês já conhecem ele seria um de 10 lei mas é que estão sendo criados agora no mundo estudo são
fatos vocês podem pesquisar se tiverem dúvidas é o pessoal que costuma comentar os comentários do próprio vídeo no youtube às vezes no facebook quando vídeo divulgado as pessoas vão discutindo tem pessoas que têm um conhecimento razoável respeito disso e vão explicando o outro então não há dúvidas e perguntas com certeza um ter pessoas que vão explicar o que significa isso mas o fato é o seguinte existem dez novos já se formando um deles é a união européia que o conselheiro e é o mais adiantado
aí tem o nosso seria esse do méxico até aqui embaixo do brasil x chile inclusive é um dos países que está resistindo aqui na américa latina colômbia e uma certa maneira tem aquele rachava por causa das farc o governo do paraguai a gente sabe que tem um conflito e também que estava assistindo entrar nesse bloco né mas a maioria dos países já está aderindo a gente sabe que tenha os já tenho até um exército é da 2ª sul os capacetes vermelhos parece que aproximadamente 60 mil homens já fazem
parte está se consolidando e sirlei no isso na verdade é uma espécie de hidrante dez cabeças nela não só 10 cabeção de chifres num schiff para quem não sabe biblicamente é considerado uma autoridade de um reino e na verdade essa idéia ela teria sete cabeças porque sete cabeças e 10 schiff porque na realidade se a gente for notar na europa é um dos rios é um dos blocos no oriente médio que também compreende o norte da áfrica que mais formaram um outro desses reinos com exclusão de
israel que não vai ingressar nesse lei e na áfrica tropical existe uma tendência da predominância
do islã nos outros blocos não há por exemplo a lúcio não vai predominar aqui na américa latina tende a
predominar o esquerdismo marxista na américa do norte que compreende a áfrica ea américa do norte que
compreende canadá estados unidos seria um outro blog e as invasões são 10 mortes cada um com a característica especial a china fica separada do resto ela tem um bloco só dell japão também
enfim eu já fiz um vídeo chamado 10 reino da nova ordem mas é como europa oriente médio como o norte da áfrica e o terceiro áfrica tropical tendem a serem dominados pelo islã possivelmente no futuro esses três reinos nessas três chifres se reuniriam sob o comando de uma sua cabeça em tatuí são sete cabeças e 10 6 essa é a minha opinião a minha interpretação e a gente vê uma mudança cultural em toda o todo o globo nem todas as culturas está havendo essa invasão cultural não é só aqui no ocidente não apesar de que aqui mais intenso é mais forte talvez porque a nossa resistência seja mais fraca porque as pessoas aqui de uma maneira geral foram utilizadas talvez pela tecnologia um grande acesso à informação e à informação demais quando ela não é filtrado ela acaba se tornando um lixo o lixo da tua cabeça isto acaba tendo dupla pensar que tudo acaba tendo informações contraditórias dentro da tua cabeça aceitando as duas como premissas verdadeiras e as pessoas estão fragilizados mas até por por esse excesso de informação que vem aqui no ocidente não sei não sei se é por isso mas enfim que aqui é mais intenso isso mas acontece no mundo inteiro existe um vão ainda de abrangência desse poder global a áfrica ainda é um continente relativamente livre apesar do empobrecido estão mentalmente mais livres do que nós tanto é que muitas imposições da onu vindas inclusive com ameaça de sanção militar sanção econômica e tal não tem surtido efeito nos países de lá tem se mantido mais independentes apesar
da pobreza e terem mais necessidades materiais o que nós não estão se vendendo não há uma resistência em falar é no oriente médio a gente sabe também que existe alguma coisa enfim é isso que eu tinha pra falar pra vocês hoje você sabe que eu não me aprofundo muito nos temas os meus vídeos são
mais curto é justamente porque eu venho aqui para trazer esse é um resumo é pincelar algumas informações para despertar a curiosidade é que vocês vão discutir.
Eu não trato isso de uma forma escatológicos ou mais vamos dizer assim materialista trata de
política economia ele jamais uma maneira menos espiritual lindas assim porque eu sei que algumas pessoas ainda não têm esse alcance sendo sincero considera mais elevado.
Quanto mais pessoas tiverem essas informações melhor não sabe que infelizmente a ignorância ela
predomina no mundo e é justamente por causa dessa ignorância que nós vamos chegar um ponto que já praticamente chegamos nem da que se torna irreversível isso pelo menos para este século sabe que a longo prazo há mais cedo ou mais tarde vai acontecer mas é por algumas vezes foi evitado a humanidade
no passado era mais consciente do que hoje conseguiu evitar esse várias vezes vários os arquétipos de ditadores globais foram derrubados mas não sei se a nossa geração vai ter essa capacidade.
Acredito sinceramente que não parece que a nossa de todas é a menos capazes de resistir a isso e por isso talvez a próxima geração essa mesma seja usar palavras fortes mais maligna e perversa.
E se deus quiser até o próximo vídeo.

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Dono da Riachuelo se filia ao PRB para disputar Presidência

Dono da Riachuelo se filia ao PRB para disputar Presidência

Flávio Rocha acerta entrada no partido e obtém garantia de que poderá concorrer em outubro

 

O empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo, acertou na manhã desta terça-feira (27) sua entrada no PRB para disputar a Presidência da República.

Rocha, 60, confirmou sua filiação ao partido e obteve de dirigentes da sigla a garantia de que poderá se candidatar ao Palácio do Planalto na eleição de outubro.

O dono da Riachuelo definiu sua entrada no PRB em uma conversa com deputados federais e com o presidente da legenda, Marcos Pereira —ex-ministro da Indústria e bispo licenciado da Igreja Universal.

Nas negociações com o partido, o empresário recusou ofertas para concorrer a vice na chapa de outro candidato a presidente —como Jair Bolsonaro (PSL), Rodrigo Maia (DEM) ou Michel Temer (MDB).

O acordo do empresário com o PRB envolve sua disposição em financiar a própria campanha. A sigla afirmou que não dispõe de recursos do fundo eleitoral para bancar uma candidatura presidencial. A família de Rocha tem um patrimônio avaliado em R$ 1,3 bilhão.

Na última sexta (23), o empresário anunciou que deixará a diretoria da Guararapes Confecções, controladora da rede Riachuelo, para se candidatar nas eleições deste ano. Ele permanecerá no grupo até o fim de seu mandato, em 26 de abril.

Flávio Rocha é evangélico, frequenta a igreja Sara Nossa Terra, e se diz defensor de princípios considerados conservadores —como a valorização da família e a adoção de uma plataforma linha-dura para a segurança pública.

O empresário também é ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre), que organizou mobilizações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Rocha compartilha com o grupo posições enfáticas a favor do liberalismo e da redução da participação do Estado na economia.

‘AVENTURA’
Rocha negociava sua entrada na sigla desde outubro do ano passado, quando recebeu o primeiro convite para se filiar ao PRB. Em reuniões recentes, ele demonstrou disposição em disputar o Planalto, mas deixou claro a dirigentes da sigla que não gostaria de encarar uma “aventura” caso o plano não amadurecesse.

Pelo PRB, o empresário terá direito a pouco mais de 30 segundos a cada bloco de 12min30s da propaganda eleitoral na TV e no rádio. Ele buscará alianças com outras siglas para aumentar esse tempo ou pode levar esses segundos para uma aliança com outro candidato.

Rocha também negociava com o MDB, mas optou definitivamente pelo PRB depois que o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) decidiu deixar o governo para tentar se candidatar a presidente pela sigla de Temer.

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Quantos animais morrem por dia, página principal do UOL?

Quantos animais morrem por dia, página principal do UOL?

1.301.370 animais deveriam morrer nas estradas brasileiras para que o número “mágico” de 475 milhões de animais atropelados por ano nas estradas do Brasil. Ou por uma interpretação imaginando atropelamento não seguido de morte, 1.301.370 atropelamentos de animais por dia deveriam ocorrer nas estradas brasileira.

Depois os instrumentos de desinformação midiáticos reclamam que não são levados a sério, que são chamados de fake news. Fico pensando que se tivéssemos um tamanho médio de 8 cm dos animais atropelados, teríamos por dia a produção de 104.109 metros por dia de cadáveres animais nas estradas. Por ano 380 milhões de metros de cadáver, ignorando a decomposição.

 

Mas o mais legal é pensar que em 2018 o Brasil tem quase 1,7 milhão de quilômetros de estradas por onde escoam 58% do volume nacional de cargas. No entanto, 80,3% — mais de 1,3 milhão de km — não são pavimentadas. Ao todo, o país tem 12,1% de rodovias pavimentadas; os outros 7,6% são vias APENAS planejadas.

Ou seja, é possível ver que o UOL diz que temos 1 animal morto a cada poucos metros de via pavimentada. Num cálculo, imaginado somente as vias pavimentadas, é possível ver que teríamos que ter um animal morto a cada 4 metros.

 

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Posted by Alvarenga Milton in Statistical accuracy
HOW FAR CAN A CAR GO USING DIFFERENT FUEL SOURCES?

HOW FAR CAN A CAR GO USING DIFFERENT FUEL SOURCES?

THERE’S A VERY good reason that humans are still using gas-powered cars. Despite the negative side effects of combustion—it releases not just energy, but carbon dioxide—the simple fact is that you can get more energy out of gasoline than you can from other energy sources. A typical car can travel 30 miles on just one gallon of gasoline. That’s crazy!

Soon enough, the oil that gasoline comes from will become too expensive to produce. But until then, cars running off of other forms of energy—like batteries—will need to battle against the impressive storage capacity of gasoline. So I want to focus on just how different that energy storage can be.

Instead of measuring the total energy stored, it’s best to consider the energy density—defined as the stored energy per unit volume in units of megajoules per liter. It’s just like mass density (mass per volume) except that we use energy instead of mass. Another common property of energy storage is the specific energy, the stored energy per mass (in megajoules per kilogram). But since I want to compare things to gasoline (which is usually measured in gallons), I’ll stick with energy density.

So let’s say I want to replace a liter of gasoline with some other energy storage stuff of the same volume. With different energy storage, how far could a liter of energy take a car? (Yes, I’m switching to volume units of liters instead of gallons but I am going to stick to distance in miles—crazy, right?) According to Wikipedia, gasoline, as an energy storage, has 34 megajoules per liter. Assuming a car efficiency of 25 percent, then of this 34 MJ only 8.5 MJ goes into moving the car. If a car gets 7.9 miles per liter (based on fuel efficiency) then I can get a ratio of energy per mile (based on the energy in the gasoline). This would be 8.5 MJ per 7.9 miles or 1.08 MJ/mile. This is the energy cost to drive a car—I’m going to assume it doesn’t depend on the energy source.

But what if I replace the gasoline engine with a lithium-ion battery and an electric motor? In this case, there are two things that change. First is the starting energy. A lithium-ion battery has an energy density of about 2 MJ/L (different batteries have different energy densities). Second is the efficiency. Since a battery with an electric motor doesn’t have to waste energy in the explosion of gasoline, it has an overall efficiency of about 50 percent. So, that 2 MJ in a 1 liter battery would be able to put about 1 MJ towards driving a car. The car will still have the same amount of energy loss to friction and air resistance so that this 1 MJ would be able to move the car about 1 mile (OK—actually it would be 0.93 miles).

As you can see, there might be lots of reasons to use an electric car instead of a gasoline powered car—but the driving range is not one of those reasons. There’s no denying it: There is a bunch of energy stored in gasoline.

OK, but what about replacing the battery with something else (coal, rubber bands, a ham and cheese sandwich, or plutonium)? I can repeat the above calculations using other energy storage materials. Here, I made a graph for you. Yes, I had to make some assumptions about efficiencies and also I had to estimate the energy density of a rubber band (I think I will save the details for a future post).

The vertical axis is a log-scale. I also hope you realize that even though plutonium has a very high energy density, it’s just not going to be in your car in the near future. But what about a sandwich? That seems like a good option for the future of cars.

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Posted by Alvarenga Milton in Physics
SNI via em Aécio um moderado de esquerda

SNI via em Aécio um moderado de esquerda

Por Folha de São Paulo: JOÃO CARLOS MAGALHÃES DE BRASÍLIA 24/10/2014

Um jovem político mineiro que flerta com tendências de esquerda, mas não se confunde com os grupos armados que resistiram à ditadura e prefere trilhar a crítica moderada ao governo. Essa é a imagem que emerge de documentos do sistema de espionagem da ditadura sobre o presidenciável Aécio Neves (PSDB).

A Folha localizou 162 conjuntos de papéis no Arquivo Nacional em que ele é citado. Para o SNI (Serviço Nacional de Informações) e o Cisa (Centro de Informações da Aeronáutica), Aécio Neves era o “Aecinho” ou, na maior parte das vezes, o neto de Tancredo Neves (1910-1985).

Aécio quase sempre é citado em análises genéricas sobre votações na Câmara (foi eleito deputado pela 1ª vez em 1986), conjunturas do PMDB ou da política em Minas.

Em 1984 o SNI registrou, sobre a inauguração do “Comitê Jovem Pró-Tancredo Neves”, que a coordenação nacional dos comitês que ainda seriam inaugurados em outros Estados estava a cargo de “Aécio Neves da Cunha”.

Outro registro de 1984 sobre a “atuação de grupos no campo político contrários ao regime constituído”, diz que houve um debate organizado pelo PMDB Jovem. Aécio compôs a mesa que conduziu os pronunciamentos, “nos quais predominaram críticas à revolução de 1964”.

Essas movimentações antecederam o pleito indireto de 1985, no qual Tancredo foi eleito.

A relativa pouca atenção dada a Aécio tem, de um lado, relação com sua idade. Quando o golpe ocorreu, ele mal havia completado quatro anos. E em 1983, quando começou sua trajetória pública, como secretário do avô, a ditadura vivia seus estertores.

Outra possível razão é que Aécio não era visto como um elemento perigoso à ordem.

Num papel de 1985, os agentes dizem não haver registros sobre ele no campo ideológico. E mesmo quando ele participou do 12º Festival Mundial da Juventude, em Moscou, os agentes viram não uma aproximação com comunistas, mas um sinal de que o evento atingia universo ideológico “bem diversificado”.

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Aécio Neves e Sílvio Tendler – Congresso Internacional da Juventude – Moscou – 1985

Aécio Neves e Sílvio Tendler – Congresso Internacional da Juventude – Moscou – 1985

Foto: Arquivo Pessoal do Socialista

Aécio Neves foi nomeado presidente da Comissão do Ano Internacional da Juventude. Ele chefiou a delegação brasileira no Congresso Internacional da Juventude, em Moscou.

*const. 1987-1988; dep. fed. MG 1987-2002; gov. MG 2003-2010.

Aécio Neves da Cunha nasceu em Belo Horizonte no dia 10 de março de 1960, filho de Aécio Ferreira da Cunha e de Inês Maria Tolentino Neves. Seu pai foi deputado federal por Minas Gerais entre 1963 e 1987. Seu avô materno, Tancredo de Almeida Neves, foi ministro da Justiça (1951-1954), primeiro-ministro (1961-1962), senador (1979-1983), governador de Minas Gerais (1983-1984) e presidente eleito em 1985. Seu avô paterno, Tristão Ferreira da Cunha, foi deputado federal por Minas (1947-1963). Seu primo Francisco Dornelles foi ministro da Fazenda (1985), deputado federal pelo Rio de Janeiro (1987-1996, 1998-1999 e 2002-2007), ministro da Indústria, Comércio e Turismo (1996-1998) e ministro do Trabalho e Emprego (1999-2002) e, a partir de 2007, senador.

Ainda estudante, foi admitido em 1977 como oficial de gabinete no Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Ministério da Justiça, no Rio de Janeiro. Em 1979 concluiu o curso secundário no Colégio São Vicente, também no Rio de Janeiro, e no ano seguinte ingressou no curso de economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Belo Horizonte.

Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), foi presidente da ala jovem da agremiação em Minas entre 1983 e 1984. Na mesma época, foi secretário particular do avô Tancredo Neves, então governador de Minas. Formou-se em economia em 1984, e no ano seguinte, como presidente da Comissão do Ano Internacional da Juventude do Ministério da Educação e Cultura (MEC), viajou a Moscou para representar o Brasil no Congresso Internacional da Juventude.

Após a eleição de Tancredo para a presidência da República em janeiro de 1985, acompanhou-o em viagem à Itália, França, Portugal, Estados Unidos, Peru e Argentina, na condição de secretário particular para assuntos especiais da Presidência. O presidente eleito não chegou, porém, a tomar posse em 15 de março, impedido por doença grave, vindo a falecer em 21 de abril. Em seu lugar assumiu o vice-presidente José Sarney.

Ainda em 1985, como diretor de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), Aécio Neves foi o representante do Ministério da Fazenda no Congresso Internacional de Loterias. Em janeiro de 1986, declarou à imprensa que deixaria a CEF para disputar, com o apoio de Sarney, uma cadeira na Câmara dos Deputados. Em novembro daquele ano foi eleito deputado federal constituinte na legenda do PMDB com 236.019 votos, a maior votação de Minas Gerais. Tomou posse em 1º de fevereiro de 1987, quando tiveram início os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte. Ainda no mesmo mês, ganhou do presidente Sarney o direito de explorar uma emissora de frequência modulada em Betim, que se somou às concessões de estações obtidas em São João del Rey. Também em 1987 propôs o redimensionamento do espaço de cada estado no plano federal, por considerar que a representação mineira em Brasília estava muito aquém do peso político do estado no cenário nacional.

Na Câmara dos Deputados

Na Constituinte, foi primeiro-vice-presidente da Comissão da Soberania e dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher (1987), titular da Subcomissão da Nacionalidade, da Soberania e das Relações Internacionais (1987), da Comissão da Soberania e dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher, e suplente da Comissão de Sistematização (1987-1988).

Autor da emenda que instituiu o direito de voto aos 16 anos, votou a favor do rompimento de relações diplomáticas com países com política de discriminação racial, da limitação do direito de propriedade privada, do mandado de segurança coletivo, da remuneração 50% superior para o trabalho extra, do turno ininterrupto de seis horas, do aviso prévio proporcional, da unicidade sindical, da soberania popular, da nacionalização do subsolo, da proibição do comércio de sangue, do mandato de cinco anos para o presidente Sarney e da anistia aos micro e pequenos empresários. Votou contra a pena de morte, a jornada semanal de 40 horas, o presidencialismo, a estatização do sistema financeiro e o limite de 12% ao ano para os juros reais. Absteve-se de votar a limitação dos encargos da dívida externa e a legalização do jogo do bicho. Com a promulgação da Constituição em 5 de agosto de 1988, passou a exercer o mandato ordinário.

Em 1989 trocou o PMDB pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Na Câmara dos Deputados foi membro titular da Comissão de Defesa do Consumidor e do Meio Ambiente (1989-1990) e da Comissão de Relações Exteriores (1990), e suplente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (1989-1990). No Congresso Nacional, foi titular da Comissão Mista de Orçamento (1990).

Em outubro de 1990 elegeu-se deputado federal na legenda do PSDB. Empossado em fevereiro de 1991, foi titular da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias (1991), da Comissão Especial da Legislação Eleitoral e Partidária (1992) e suplente da Comissão de Relações Exteriores. No Congresso Nacional, foi titular da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (1991-1992).

Na sessão da Câmara dos Deputados de 29 de setembro de 1992, votou favoravelmente à abertura do processo de impeachment contra o presidente da República Fernando Collor de Melo, acusado de crime de responsabilidade por ter-se envolvido num amplo esquema de corrupção comandado por Paulo César Farias, que lhe servira como tesoureiro durante a campanha eleitoral. Em 2 de outubro, o vice Itamar Franco assumiu interinamente a presidência da República, após a Câmara aprovar o afastamento de Collor. Com o processo ainda em andamento no Senado Federal, e vislumbrando escassas possibilidades de recuperar o cargo, Collor renunciaria ao mandato, em 29 de dezembro, esperando livrar-se de uma pena de oito anos de inelegibilidade, manobra afinal frustrada. Acolhida a renúncia, Itamar seria efetivado na chefia do Executivo.

Ainda em outubro de 1992 Aécio candidatou-se à prefeitura de Belo Horizonte na legenda do PSDB, não obtendo votação suficiente para assegurar-lhe a passagem ao segundo turno, vencido pelo candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Patrus Ananias.

Em 1993, Aécio assumiu a vice-liderança do PSDB na Câmara dos Deputados e, na organização interna do partido, a terceira-secretaria, à frente das quais permaneceria até 1995. Entre as votações mais importantes submetidas à apreciação dos parlamentares, pronunciou-se a favor da criação do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF), que incidiu sobre operações bancárias, e da instituição do Fundo Social de Emergência (FSE), que concedeu ao Executivo federal uma margem de autonomia na alocação de recursos, autorizando-o a destinar verbas inicialmente previstas para os Ministérios da Educação e da Saúde a outras áreas. Votou contra a proposta que previa o fim do voto obrigatório, que acabou rejeitada pela Câmara.

Nas eleições de outubro de 1994 — cujos resultados foram amplamente favoráveis ao PSDB, que elegeu o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e os governadores de Minas, Eduardo Azeredo, de São Paulo, Mário Covas, e do Rio de Janeiro, Marcelo Alencar — Aécio disputou novamente uma cadeira à Câmara dos Deputados na legenda tucana, tendo como principal base eleitoral a região metropolitana de Belo Horizonte e a cidade de São João del Rey. Reeleito com 105.385 votos, segunda maior votação da coligação à qual o PSDB se integrara e a quarta maior do estado, iniciou novo mandato em fevereiro de 1995.

Titular das comissões de Orçamento e de Relações Exteriores, Aécio apoiou as emendas constitucionais enviadas pelo Executivo à Câmara ao longo do ano legislativo de 1995, votando a favor da abertura da navegação de cabotagem às embarcações estrangeiras, do fim do monopólio estatal das telecomunicações, do fim do monopólio da Petrobras na exploração de petróleo, da prorrogação do FSE, cujo nome foi modificado para Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), do fim das distinções jurídicas entre empresas brasileiras e estrangeiras e do fim do monopólio dos estados na distribuição de gás canalizado.

Em maio de 1996, em meio às discussões sobre a emenda — em cuja defesa a bancada de deputados federais mineiros rapidamente engajou-se — que previa um repasse de até 900 milhões de reais à empreiteira Mendes Júnior de uma verba de oito bilhões destinada pela Medida Provisória nº 1.410 à capitalização do Banco do Brasil (BB), o jornal O Globo noticiou que a empresa doara, em setembro de 1994, 50 mil reais à campanha eleitoral de Aécio. A contribuição, ressalvou o diário carioca, fora legal e estava registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Inicialmente disposto a candidatar-se novamente à prefeitura de Belo Horizonte no pleito de outubro de 1996, Aécio anunciou, em junho, que não disputaria a indicação do partido. A preferência manifesta do governador mineiro Eduardo Azeredo (1995-1998) por Amílcar Martins, amparada em pesquisas qualitativas que revelavam o anseio do eleitorado mineiro por renovação, levou-o a tomar a decisão, capaz de “manter a unidade do partido” em Minas, disse Aécio ao Jornal do Brasil.

Um mês depois, Aécio declarou-se favorável à criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), imposto criado para dotar o Ministério da Saúde de uma fonte suplementar de receita.

Em janeiro de 1997, manifestou-se favorável à emenda constitucional que autorizou a reeleição do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos.

Em março, Aécio foi eleito líder do PSDB na Câmara dos Deputados, num confronto com o parlamentar maranhense Jaime Santana, cuja vitória parecia assegurada. A reversão do favoritismo contou com a ajuda decisiva do presidente Fernando Henrique que, temeroso de que Santana pudesse imprimir um perfil mais independente à agremiação caso fosse conduzido à liderança, encarregou o ministro das Comunicações Sérgio Mota de contatar os governadores tucanos — apenas o paulista Mário Covas resistiu-lhe à investida — e a bancada federal, conquistando o apoio a Aécio.

A interferência do palácio do Planalto na escolha do líder na Câmara motivou protestos de deputados tucanos, entre os quais Domingos Leonelli (BA), Zulaiê Cobra Ribeiro (SP) e Roberto Brant (MG). O deputado mineiro rebateu as críticas e lembrou o apoio que lhe deram as bancadas mineira e carioca para lançar-se à disputa e, por fim, acrescentou que não era um “candidato inventado pelo governo”.

Em abril, logo nas primeiras semanas à frente da nova função, Aécio envolveu-se num sério atrito com o líder do Partido da Frente Liberal (PFL) na Câmara, Inocêncio de Oliveira, que ameaçou agredi-lo caso o encontrasse. O deputado mineiro atribuiu a decisão de eliminar do texto da reforma administrativa o “extrateto” salarial de 21.600 reais, que seria concedido a alguns funcionários públicos, à iniciativa dos tucanos. Aécio sugeriu a Inocêncio, a quem acusou de defender a proposta, não “ter vergonha de mudar de posição”. O parlamentar pefelista irritou-se com o comentário, veiculado em uma nota de O Globo, e afirmou que a supressão do “extrateto” devia-se a acordo firmado entre PFL e PSDB. O episódio deixou seqüelas e abriria uma fase de péssimo relacionamento entre os dois líderes.

Um dia após revelar ao jornal O Estado de S. Paulo, em maio, que Fernando Henrique resolvera não mais se envolver diretamente nas negociações das reformas constitucionais em tramitação no Congresso, deixando-as para os líderes dos partidos, Aécio foi recebido pelo presidente, que lhe informou ter convidado o deputado federal Luís Eduardo Magalhães, filiado ao PFL, para assumir a liderança do governo na Câmara. Ao sair do encontro, Aécio afirmou que a assunção de um pefelista ao comando da articulação governista exigiria uma compensação para o PSDB, pleiteando o Ministério da Coordenação Política, então a cargo do peemedebista Luís Carlos Santos.

Ante a resistência do PMDB em entregar a pasta — o aceno dos líderes da agremiação em negar os votos necessários à aprovação das reformas persuadiu o presidente a mantê-la sob a chefia de Santos — e a insatisfação dos correligionários, cuja perda de espaço no governo evidenciava-se com a presença de Luís Eduardo, Fernando Henrique decidiu criar um Conselho Político, no qual todos os líderes partidários teriam assento. A proposta satisfez aos tucanos momentaneamente e Aécio, novamente convocado ao palácio da Alvorada por Fernando Henrique, dispôs-se a aceitar a nomeação do pefelista, desistiu de pleitear a pasta peemedebista e esclareceu que “o PSDB não quer cargos, quer apenas que as reformas sejam aprovadas”.

Em novembro, Aécio ajudou a aprovar a emenda constitucional que pôs fim à estabilidade dos servidores públicos.

Reelegeu-se deputado federal em outubro de 1998 na legenda do PSDB mineiro, mais uma vez com expressiva votação. Tendo recebido 185.051 mil votos, foi o mais votado do PSDB e o terceiro em todo o estado. Em novembro, manifestou-se favorável à reforma da Previdência que fixou um teto salarial para a aposentadoria dos servidores públicos e estabeleceu idade e tempo de contribuição mínimos para os trabalhadores do setor privado. Iniciou novo mandato na Câmara dos Deputados em fevereiro de 1999, momento em que assumiu novamente a liderança do partido. Em 2000, permaneceu na liderança.

Na Presidência da Câmara dos Deputados

Em 2001, a base aliada do governo FHC tentou aparar as arestas. Mas, o acirramento das divergências foi maior do que o esperado. Era ano de escolha dos presidentes das casas legislativas e PSDB, PFL e PMDB não conseguiam se entender com relação aos candidatos para o cargo. No Senado, o PMDB pretendia emplacar Jader Barbalho (PMDB-PA) para a presidência, enquanto Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) rejeitava decisivamente tal ideia. Essa disputa se espelhou na escolha para a presidência da Câmara, em que Inocêncio Oliveira (à época, no PFL-PE) disputava o cargo com Aécio Neves, que passou a ser apoiado pelo PMDB, em represália ao veto de ACM à candidatura de Jader. Assim, a candidatura de Aécio, que parecia fadada ao fracasso diante do favoritismo de Inocêncio, cresceu e se tornou hegemônica. Buscando manter a base aliada, FHC reuniu-se com líderes dos partidos em busca de um consenso que não esgarçasse ainda mais a base aliada. A ação de FHC não foi muito bem recebida pelos candidatos e ele recuou na interferência, ao menos de maneira pública. De qualquer modo, o PFL passou a atuar contra FHC no Congresso, exigindo maior apoio do presidente ao partido. FHC, por sua vez, ameaçou o PFL de tomar seus cargos na máquina estatal. Em meio à disputa, surgiram denúncias de pagamento a deputados do PFL para a troca de legendas, rumo ao PMDB.

Em 14 de fevereiro, Aécio foi eleito presidente da Câmara no primeiro turno, com 283 votos, contra 117 de Inocêncio. Foi o primeiro filiado ao PSDB que se tornou presidente da Casa. A aliança de seu partido com o PFL saiu muito minada desse episódio em que Aécio aproveitou a cisma entre ACM e Jader para colocar o PSDB também no terceiro posto da hierarquia presidencial.

A partir de então, o esforço foi de recompor a base aliada, processo que não foi muito frutífero. Havia também um grande número de projetos considerados importantes pelo governo para serem votados. Outro aspecto importante do início dos trabalhos de Aécio como presidente da Câmara disse respeito ao aumento de verbas para os parlamentares – num jogo de negociações com o então primeiro-secretário da Casa, deputado Severino Cavalcanti (PPB-PE).

Com a morte de Mário Covas, o PSDB passou a contar com novos líderes, entre os quais Aécio. Visando as eleições de 2002 e com o distanciamento do PFL, Aécio e o PSDB retomaram as bandeiras da ética e da transformação social. Foi principalmente no que diz respeito à corrupção que Aécio, como presidente da Câmara, teve que lidar com maiores dificuldades. Primeiro, a disputa entre Jader e ACM redundou na acusação de que o senador baiano teria participado da violação do sigilo do painel de votação do Senado, buscando informações sobre o processo de cassação de Luiz Estevão. Essa acusação incluiu o senador pelo Distrito Federal José Roberto Arruda, então no PSDB. ACM e Arruda renunciaram aos mandatos para não serem cassados. Além disso, a oposição buscou instalar uma CPI mista sobre a corrupção, retomando as acusações que envolviam Eduardo Jorge, ex-secretário geral da Presidência. A CPI não foi adiante.

Aécio colocou em discussão na Câmara a limitação do número de Medidas Provisórias (MPs) editadas pelo governo. Entre os dias 26 e 28 de junho, Aécio se tornou provisoriamente presidente da República, devido à viagem de FHC e seu vice, Marco Maciel. Nessa presidência interina, teve que enfrentar um ato de protesto contra a corrupção, que reuniu mais de 30 mil manifestantes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A manifestação terminou em confronto entre policiais e um grupo de manifestantes. Aécio declarou que a organização da manifestação agiu de forma correta e pacífica e que o confronto foi resultado da ação isolada de um grupo.

Com a escalada de denúncias envolvendo Jader Barbalho, com a disputa entre os partidos da base aliada acirrada e com as discussões envolvendo a sucessão presidencial em 2002 sem resultados conciliatórios, Aécio propôs a discussão de um “pacote ético”, em busca de resgatar a credibilidade do Congresso Nacional frente a opinião pública. Tratou-se de retomar a votação de uma série de propostas que restringiriam alguns privilégios de deputados e senadores. A maioria dos líderes dos partidos reagiu negativamente à votação do “pacote ético”. Aprovaram, porém, um Código de Ética e Decoro Parlamentar. Votaram também remodelação na imunidade parlamentar.

Ao final de 2001 e início de 2002, o PSDB passou por grande disputa interna para decidir o candidato à sucessão de FHC na presidência. Houve debates entre os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e José Serra (PSDB-SP), que ocupava o Ministério da Saúde e acabou tornando-se o candidato do partido. Aécio participou ativamente dos debates sobre a sucessão, tendo inclusive seu nome cogitado por políticos do PSDB para sanar as cisões ocorridas.

Em 2002, Serra foi derrotado na eleição presidencial por Luiz Inácio Lula da Silva. Aécio disputou o governo de Minas Gerais, sendo eleito com 5.282.043 votos já no primeiro turno. NO dia 31 de dezembro de 2002, renunciou ao mandato de deputado federal por Minas. No dia seguinte foi empossado governador de Minas Gerais.

No Governo de Minas Gerais

Durante todo o seu governo em Minas Gerais, Aécio foi lembrado como candidato à presidência. Manteve boa relação com o presidente Lula, mesmo se mantendo na oposição. Aécio implantou em Minas Gerais o que chamou de um “Choque de Gestão”, interessado na reorganização do aparato institucional do Estado.

Ao longo deste primeiro mandato, articulou seu nome para a candidatura à presidência da República. Disputava com José Serra e Geraldo Alckmin (então governador de São Paulo) a preferência do partido. Depois de muita indecisão, foi preterido por Alckmin, que acabou derrotado por Lula em 2006.

Não tendo seu nome escolhido para a candidatura à presidência, candidatou-se novamente ao governo de Minas Gerais. Foi reeleito com 7.482.809 de votos, o que representaram 77% dos votos válidos, a segunda maior votação proporcional para governador naquele ano. A eleição demonstrou que a aprovação a seu governo era grande. Seus projetos nas áreas de transporte e desenvolvimento social tiveram impacto positivo, bem como o “Choque de Gestão”.

Em 2008, costurou uma aliança entre o PSDB e o PT para a candidatura à prefeitura de Belo Horizonte. Ainda que a direção nacional do PT tenha negado a concretização dessa aliança, ela acabou ocorrendo na forma da candidatura de Márcio Lacerda (PSB-MG), então secretário de desenvolvimento de Minas Gerais, na gestão de Aécio, e que teve por vice Roberto Vieira de Carvalho, à época deputado estadual por Minas Gerais na legenda do PT. O PSDB não lançou candidato ao governo e apoiou informalmente a candidatura de Lacerda.

Ainda em 2008, Aécio conseguiu junto ao Banco Mundial um empréstimo no valor de US$ 976 milhões, a fim de dar continuidade ao programa “Choque de Gestão”. Segundo o Banco Mundial, o empréstimo visa ampliar “a oferta e a melhoria da qualidade e da eficiência de serviços e bens públicos, reforçando os avanços fiscais e macroeconômicos obtidos e as reformas já implementadas, e ao mesmo tempo, incentivando o crescimento econômico e a redução da pobreza no estado”.

Em 2009, disputou com José Serra a nomeação pelo PSDB para a sucessão presidencial. Em 31 de março de 2010, desincompatibilizou-se do cargo de governador de Minas Gerais para disputar o mandato de senador.

Foi casado com Andréa Falcão da Costa Leite Cunha, com quem teve uma filha.

Sobre o biografado foi publicado Aécio Neves, de facto et de jure (2005).

Nara Santana/Rogério Alves de Barros/Manoel Dourado Bastos (atualização)

FONTES: ASSEMB. LEGISL. MG. Dicionário biográfico; ASSEMB. NAC. CONST. Repertório (1987-1988); CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1991-1995, 1995-1999); COELHO, J. & OLIVEIRA, A. Nova; Estado de S. Paulo (4/2/87, 9/3 e 24/5/97); Folha de S. Paulo (30/1/86, 22/1/87, 22/7/88, 6/11/98, 01/01/2001, 05/01/2001, 10/01/2001, 03/02/2001, 15/02/2001, 06/04/2001, 08/04/2001, 20/04/2001, 05/06/2001, 27/06/2001, 08/06/2001, 02/08/2001, 03/08/2001, 04/10/2001); Globo (22/7/88, 23/5/96, 5/3, 16 e 17/4, 26 e 28/5 e 11/7/97); Jornal do Brasil (9/2/87, 9/8/89, 8/6 e 25/9/96, 28/5 e 24/7/97); Olho no Congresso/Folha de S. Paulo (31/1/95, 14/1/96, 30/1/97 e 5/2/98); Olho no voto/Folha de S. Paulo (18/9/94 e 29/9/98); Perfil parlamentar/IstoÉ (1991); Veja (23/7/97), Isto É (18/02/2009), Agência Reuters (28/05/2008), Comunicado à Imprensa – Banco Mundial (13/08/2008).

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