Alvarenga Milton

Reino Unido vai investigar envolvimento da Rússia em 14 mortes no país

Do UOL, em São Paulo 13/03/201813h42

A ministra do Interior britânica, Amber Rudd, disse que a polícia e os serviços de segurança do país irão investigar alegações de envolvimento do Estado russo em diversas mortes no Reino Unido nos últimos anos, mostrou carta publicada nesta terça-feira (13).

A decisão vem em meio a uma troca de acusações entre Londres e Moscou sobre um ataque com uma substância química contra um ex-espião russo, Serghei Skripal, em Salisbury, na semana passada. O ex-agente foi atacado com sua filha e está em estado grave. O Reino Unido suspeita que o governo russo esteja por trás da ação, enquanto Moscou nega qualquer envolvimento.

Entre os casos que serão reabertos, estão o do oligarca Boris Berezovsky, morto na Inglaterra após protagonizar desavenças com o presidente russo, Vladimir Putin, e do magnata russo Alexander Perepilichnyy, que revelou lavagem de dinheiro envolvendo a Receita russa e mafiosos.

Na semana passada, o presidente da Comissão de Assuntos Internos do Parlamento escreveu à ministra pedindo pela revisão de 14 mortes que, originalmente, não haviam sido tratadas como suspeitas pela polícia, mas que foram repetidamente ligadas à Rússia em reportagens da mídia.
“Vou querer me certificar de que as alegações não são nada mais do que isso”, disse Amber Rudd em resposta publicada nesta terça-feira. “A polícia e o (serviço de inteligência do Reino Unido) MI5 concordam e irão auxiliar nesse empenho”.

O Reino Unido deu ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, até a meia-noite desta terça-feira para explicar como um agente nervoso desenvolvido pela União Soviética foi usado para envenenar um ex-agente duplo russo que passou segredos para a inteligência britânica.

A Rússia disse não ter nenhuma ligação com o ataque e afirmou que irá ignorar o ultimato britânico até que Londres entregue amostras do agente nervoso utilizado e comece a cumprir suas obrigações de acordo com a Convenção de Armas Químicas, que prevê investigações em conjunto em casos deste tipo.

“Quaisquer ameaças para impor ‘sanções’ contra a Rússia não ficarão sem respostas”, disse o Ministério de Relações Exteriores em comunicado. “O lado britânico deve entender isso.” (Com agências internacionais)

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Crítico de Putin, exilado Nikolai Glushkov é encontrado morto em Londres

O exilado russo Nikolai Glushkov, 69, foi encontrado morto na noite de segunda-feira em sua casa em Londres, informou a imprensa britânica nesta terça-feira (13). A morte de Glushkov acontece num momento de tensão entre o Reino Unido e a Rússia por conta do envenenamento de um ex-espião russo Serguei Skripal em solo britânico.

Glushkov, de 68 anos e exilado político no Reino Unido, foi achado por familiares e amigos e as causas da morte ainda são desconhecidas, de acordo com o jornal “The Guardian”. Segundo o jornal, até o momento não há qualquer evidência de que a morte de Gushkov teria ligação com o ataque contra Skripal. A polícia antiterrorista britânica está conduzindo a investigação “por precaução, por causa das ligações que o homem teria”, indicou em um comunicado, sem fornecer sua identidade.

A polícia britânica e o serviço secreto do MI5 irão reabrir as investigações sobre a morte de 14 pessoas no Reino Unido nos últimos anos que teriam ligações com a Rússia –a morte de Glushkov não está incluída até o momento.

Ex-diretor da companhia aérea russa Aeroflot nos anos 1990, Glushkov foi condenado a 8 anos de prisão e ao pagamento de US$ 20 milhões pela Justiça russa em 2017 por desvio de fundos da empresa. A denúncia de corrupção foi lançada em 1999, quando Glushkov fazia parte dos parceiros de Boris Berezovski.

Berezovski, ex-oligarca russo que se tornou opositor ao Kremlin, foi encontrado enforcado em sua residência perto de Londres em março de 2013. Na época, Gluchkov questionou a tese de suicídio.
“Temos amigos em comum, eles me informaram de morte de Glushkov. Não sei nada sobre as causas, mas era um homem de certa idade. Ele morreu em sua casa em Londres”, reagiu Demian Kudriavtsev, proprietário do jornal russo Vedomosti e ex-conselheiro de Boris Berezovski, citado pela agência oficial TASS.

Skripal, antigo espião da inteligência militar russa, capturado nos anos 90, e a filha dele, Yulia, foram expostos a um “agente nervoso” de natureza militar e estão internados em estado grave.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, indicou que é “altamente provável” que o Kremlin esteja por trás desse ataque e adiantou que irá impor várias medidas contra a Rússia se as suspeitas forem confirmadas. (Com Efe)

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Após confirmar Doria, PSDB impõe taxa de R$ 45 mil para prévias em SP

Após confirmar Doria, PSDB impõe taxa de R$ 45 mil para prévias em SP

Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo 13/03/201817h08 > Atualizada 13/03/201817h54

Doria durante sua inscrição nas prévias do PSDB para disputar governo de SP

O PSDB em São Paulo estipulou uma taxa de R$ 45 mil para cada um dos cinco pré-candidatos inscritos para as prévias do próximo domingo (18). A eleição interna, inédita nos 30 anos do tucanato paulista, definirá quem vai disputar a sucessão de Geraldo Alckmin no comando do Estado. Alckmin é pré-candidato à Presidência pela sigla –registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 45.

O diretório estadual fixou o valor da taxa nessa segunda-feira (12) à noite, em resolução específica sobre as prévias deste ano, logo após o registro do prefeito de São Paulo, João Doria, como pré-candidato ao governo. O valor, segundo o diretório, será usado para custear as prévias, feitas em 72 cidades do Estado. A definição do valor aconteceu também um dia antes de se encerrar, nesta terça-feira (13), o prazo final dado pelo diretório para o registro dos candidatos à disputa interna.

Não é a primeira vez que esse tipo de cobrança ocorre no partido. Nas prévias para a Prefeitura de São Paulo, em 2016 –em que Doria foi escolhido candidato –, o valor estipulado foi de R$ 20 mil para cada postulante.

O valor da taxa foi revelado ao UOL pelo presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, que registrou na tarde desta terça seu nome para disputar as prévias. A taxa foi confirmada pelo diretório, que não soube dizer, no entanto, se em caso de não pagamento desse valor –o prazo final para isso é esta quarta (14) –o pretendente à disputa será excluído das prévias ou terá um débito financeiro perante o partido.

Aníbal acusou a executiva de “criar dificuldades” a adversários de Doria na disputa, já que o prefeito de São Paulo, com patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2016 no valor de R$ 180 milhões, não teria dificuldades em quitar a taxa mesmo repassando mensalmente o salário que recebe como prefeito a entidades filantrópicas.
O cara quer sair candidato a governador de São Paulo se não pode pagar uma taxa dessas?

Pedro Tobias, presidente do PSDB-SP

“É um absurdo um valor desses. O PSDB está se perdendo em manobrinhas para tentar criar constrangimentos e privilegiar o prefeito de São Paulo na disputa. O partido deveria se envergonhar disso, porque, no fundo, o que se quer fazer é isto: um jogo de cartas marcadas”, criticou Aníbal. “Vou questionar formalmente o diretório sobre esse valor e argumentar que se trata de um despropósito a taxa nesse valor – é mais um sinal de opção do partido pelos mais ricos.”

Suplente do senador José Serra, Aníbal sugeriu que o presidente estadual do partido, Pedro Tobias, “usa o cargo dele [no diretório, onde é presidente] para promover o candidato Doria”. “Ele deveria ter pudor e se licenciar durante as prévias”, disse.

Sobre as declarações feitas hoje pelo prefeito de São Paulo, que afirmou que quem o critica por desejar abrir mão do mandato municipal demonstra, na realidade, “uma prova de carinho”, Aníbal retrucou: “Não tem nenhuma prova de carinho em criticar essa renúncia dele ao cargo; isso é desaprovação. A resposta dele é cínica”.

“Aníbal não está preparado para perder”, diz presidente do PSDB-SP
Ao UOL, o presidente estadual do partido, deputado estadual Pedro Tobias, rebateu as críticas de Aníbal sobre suposto favorecimento a João Doria e defendeu que a taxa cobrada “não é uma novidade no partido”, ainda que o valor tenha sido definido só ontem.

“Ele [Aníbal] não está preparado para perder. Se ele tem essa força, que chame o diretório e sugira meu afastamento”, propôs o presidente estadual.

De acordo com Tobias, o valor da taxa servirá para arcar com “custos operacionais” da organização das prévias, tendo em vista que a votação acontecerá em 121 pontos (ou “zonais”) localizados em 72 cidades –capital, grande São Paulo e interior –das 9h às 16h. Desses pontos, 50 são na cidade São Paulo. Têm direito a voto todos os mais de 200 mil filiados do PSDB no Estado, ainda que o diretório considere membros ativos cerca de 80 mil.

Além de Doria e Aníbal, estão inscritos para as prévias do próximo domingo o prefeito de Praia Grande (Baixada Santista), Alberto Mourão, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e o cientista político Luiz Felipe d´Ávila.

Indagado se o valor não prejudica candidatos com patrimônio inferior ao de Doria, o presidente do PSDB paulista minimizou. “O cara quer sair candidato a governador de São Paulo se não pode pagar uma taxa dessas? O partido não tem dinheiro, não pode usar o fundo de eleição para isso, e uma parte desse valor está comprometido. Isso é desculpa. E José Aníbal não é pobre. Se ele quer ser candidato a governador, precisa ajudar a montar a estrutura para isso no Estado”, afirmou Tobias.

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Marxismo e Teologia da Libertação

Por Percival Puggina

Quem condena a riqueza, dissemina a pobreza. Sem riqueza não há poupança e sem poupança não há investimento. Sem investimento, consomem-se os capitais produtivos preexistentes, surge uma economia de subsistência, vive-se da mão para a boca, aumenta o número de bocas e diminui o numero de mãos. Quem defende o socialismo sustenta que a ideia é exatamente essa e que assim não há competição ou meritocracia, nem desigualdade.

Quando o Leste Europeu estava na primeira fase, consumindo os bens produtivos preexistentes, nasceu a teologia da libertação (TL), preparada pelos comunistas para seduzir os cristãos. A receita – uma solução instável, como diriam os químicos, de marxismo e água benta – se preserva ainda hoje. Vendeu mais livros do que Paulo Coelho. Em muitos seminários, teve mais leitores do que as Sagradas Escrituras. Aninhou-se, como cusco em pelego, nos gabinetes da CNBB. Resumidamente: perante a questão da pobreza, a TL realiza o terrível malabarismo de apresentar o problema como solução e a solução como problema. Assustador? Pois é. Deus nos proteja desse mal. Amém.

A estratégia é bem simples. A TL vê o “pobre” do Evangelho, cumprimenta-o, deseja-lhe boa sorte, saúde e vida longa, e passa a tratá-lo como “oprimido”. Alguns não percebem, mas a palavra “oprimido” designa o sujeito passivo da ação de opressão. O mesmo se passa quando o vocábulo empregado na metamorfose é “excluído”, sujeito passivo da exclusão. E fica sutilmente introduzida a assertiva de que o carente foi posto para fora porque quem está dentro não o quer por perto.

A TL proporciona a mais bem sucedida aula de marxismo em ambiente cristão. Aula matreira, que, mediante a substituição de vocábulos acima descrita, introduz a luta de classes como conteúdo evangélico, produzindo o inconfundível e insuperável fanatismo dos cristãos comunistas. Fé religiosa fusionada com militância política! Dentro da Igreja, resulta em alquimia explosiva e corrosiva; vira uma espécie de 11º mandamento temporão, dever moral perante a história e farol para a ordem econômica. Por fim, anula as possibilidades de superar o drama da pobreza. A TL substitui o amor ao pobre pelo ódio ao rico, e acrescenta a essa perversão o inevitável congelamento dos potenciais produtivos das sociedades.

Todos sabem que Frei Betto é um dos expoentes da teologia da libertação. Em O Paraíso Perdido (1993), ele discorre sobre suas muitas conversas com Fidel Castro. Num desses encontros, narrado à página 166, falava-se sobre a TL. Estavam presentes Fidel, o frei e o “comissário do povo”, D. Pedro Casaldáliga, espécie de Pablo Neruda em São Félix do Araguaia. Em dado momento, o bispo versejador comentou a resistência de João Paulo II à TL dizendo: “Para a direita, é mais importante ter o Papa contra a teologia da libertação do que Fidel a favor”. E Fidel respondeu: “A teologia da libertação é mais importante que o marxismo para a revolução latino-americana”.

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Uma explicação para o dia das mulheres segundo os socialistas

Por: Levante Popular da Juventude-PR shared Levante Popular da Juventude’s post.
VOCÊ SABE AS ORIGENS DO DIA DAS MULHERES?

Muitas pessoas acreditam que as comemorações do dia das mulheres se iniciaram em homenagem às trabalhadoras que morreram em um incêndio numa fábrica dos Estados Unidos. Mas, na verdade esse é um dos maiores mitos difundidos na história.

De fato, houve um incêndio em uma fábrica têxtil; a Triangle shirtwaist Company, em Nova York no dia 25 de março de 1911, onde 146 operárias/os foram mortos/as, sendo a brutal maioria de mulheres. No entanto, o Dia da Mulher – Woman Day’s – já era comemorado nos EUA desde 1908, no último domingo de fevereiro – três anos antes do famoso incêndio.

🔵 VAMOS ENTENDER MELHOR O QUE ACONTECEU NA ÉPOCA?

No final do Século 19 e início do Século 20 efervesciam as discussões e mobilizações sobre o Sufrágio feminino. Nessa época, as mulheres ainda não tinham uma série de direitos como o de estudar, de trabalhar e ter igual salário, de se divorciar, e também o direito político de votar. Esse período de intensa organização feminina por direitos com foco na luta pelo sufrágio, é conhecido na história como a 1ª onda do feminismo.

Geralmente, quando pesquisamos sobre a 1ª onda, os olhares se voltam às movimentações que ocorreram nos EUA e Inglaterra. Todavia, na Alemanha existia um poderoso movimento de mulheres trabalhadoras, desenvolvido a partir da forte organização das lutas operárias apoiadas por sindicatos e pelo Partido Social-Democrata (PSD), de orientação socialista, o único que reivindicava em seu programa a luta das mulheres.

A frente do movimento estava Clara Zetkin. Clara se tornou uma excelente oradora, muitas vezes subiu em tribunas para falar à uma plateia hegemonizada por homens, confrontando a noção do papel das mulheres naquela época. Ficou conhecida internacionalmente pela sua atuação no Congresso da Segunda Internacional (ou Internacional Socialista) em 1889, onde foi uma das 8 mulheres delgadas dos 400 que se somavam de 19 países. Sua ação ao longo dos anos seguintes, foi organizar as mulheres para torna-las fortes e conquistar direitos para transformar a sociedade através de uma revolução, abolindo as classes sociais e a opressão das mulheres.

Em 1910, aconteceu em Copenhague a 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas. Nos debates, Clara Zetkin propôs organizar a celebração de um Dia Internacional das Mulheres, inspirado no “ Woman’s Day ” Americano. É importante dizer que o Dia da Mulher passou a ser comemorado nos EUA a partir de 1908, após uma resolução da Segunda Internacional (proposta pela própria Clara Zetkin no Congresso de 1907), segundo a qual todos os partidos socialistas membros deveriam promover em seus países um dia de reivindicação do direito de voto das mulheres.

O Woman’s Day foi um sucesso, sobretudo em 1910 na cidade de Nova York, devido à greve geral de 13 semanas do setor têxtil, conhecido como “O Levante das 20 mil”. Resistindo aos empresários, policiais e juízes, a greve reivindicava melhores condições de trabalho e melhores salários. A greve se encerrou 12 dias antes das comemorações do Dia da Mulher (todo último domingo de fevereiro), e contou com a participação das operárias grevistas da fábrica Triangle Shirtwaist Company, dando o caráter da classe trabalhadora às reivindicações pelo direito do Sufrágio Universal. Um ano depois, no dia 25 de março, a maioria delas foram mortas no incêndio, por imprudência dos patrões que trancavam os portões das saídas de emergência para evitar furtos por parte das trabalhadoras.

Por fim, devido ao êxito das comemorações americanas e da deliberação do congresso das mulheres, internacionalizou-se o “Women’s Day“ – Dia das Mulheres -, no plural, abarcando as diversas nacionalidades das mulheres trabalhadoras. Portanto, foi definido que haveria um dia específico para a reivindicação das mulheres, embora não tenha sido definido o dia exato para as celebrações.

🔵 ENTÃO PORQUE 8 DE MARÇO?

Se na Alemanha Clara Zetkin tinha papel fundamental na organização das mulheres trabalhadoras, na Rússia era Alexandra Kollontai quem estava à frente do movimento. Alexandra iniciou sua vida política ao participar dos protestos que culminaram no episódio conhecido “Domingo Sangrento” de 1905, quando o Tsar mandou matar a população que se manifestava. Kollontai, começou a frequentar círculos de estudos marxistas em São Petersburgo, onde conheceu a camarada Nádia Krupskaya – que posteriormente veio a ser a primeira mulher que escreveu uma obra marxista sobre as questões das mulheres na Rússia.

As duas se integraram ao Partido Social-Democrata Russo e posteriormente foram para a ala Bolchevique, onde desenvolveram um vasto trabalho com as operárias e camponesas.
Kollontai era integrante do Secretariado Internacional de Mulheres junto a sua parceira e amiga, a alemã Clara Zetkin, ao lado da qual, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, defendeu a necessidade do Dia Internacional das Mulheres. No entanto, as comemorações não ocorreram na Rússia até 1913, quando foi organizado um encontro no edifício da bolsa de São Petersburgo, no dia 23 de fevereiro do antigo calendário Russo – 8 de março, no calendário ocidental. No mesmo dia, atividades da luta das mulheres aconteceram em outras cidades como Kiev, Samara e Tíflis. Mas os encontros foram dissolvidos pela polícia do Tsar, pois na época eram proibidos encontros com a participação das mulheres.

Nos anos seguintes, impulsionado pelo Partido Bolchevique, o dia 23 de fevereiro (no calendário Russo/Juliano) foi comemorado na Rússia como Dia Internacional da Mulher. Em 1916, apesar de ter sido uma comemoração mais discreta, o Dia da Mulher foi dedicado a protestar contra a Primeira Guerra Mundial. Um ano depois, o dia 23 de fevereiro deu início ao que o mundo veio a conhecer como Revolução Russa. De acordo a historiadora Ana Isabel Ávarez Gonzáles;

“ Segundo todas as fontes, os fatos começaram no dia anterior, quando os operários da fábrica de armamentos de Putilov a encontraram fechada no momento em que tentaram entrar para começar sua jornada de trabalho. As mulheres de Petrogado, que tinham se convertido em chefes de família enquanto os homens estavam na frente de guerra, cansadas da escassez e dos altos preços dos alimentos, saíram às ruas”.

Ao longo do protesto, as donas de casa que ficavam por horas nas filas para buscar o pão se uniram as operárias, e no dia seguinte somaram 190 mil mulheres que cantavam a palavra de ordem: “Pão! Nossos filhos estão morrendo de fome!”. O motim iniciado pelas operárias no dia 23 de fevereiro de 1917 impulsionou grandes manifestações nos dias seguintes, que culminaram na derrubada do Tsar e colocaram em marcha o processo revolucionário de tomada do poder pelas trabalhadoras e trabalhadores, em outubro do mesmo ano, sintetizado no mote “Todo poder aos sovietes”.

Após a conquista do poder, em 1919 foi fundado a Terceira Internacional Comunista (ou Komintern), e seu congresso foi realizado em Moscou, contando com a participação de 82 delegadas vindas de 21 países diferentes. Em conjunto ocorreu a 1ª Conferência Internacional de Mulheres Comunistas. Na conferência foi apresentada uma resolução com a proposta de celebrar oficialmente o Dia Internacional das Mulheres no dia 8 de março, em memória ao 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário russo), motivado pelo papel que mulheres russas tiveram na revolução.

Nas palavras de Alexandra Kollontai, que se tornou Ministra e a 1ª mulher no mundo a ser embaixadora:
“O Dia das Mulheres de 1917 tornou-se memorável na história. Nesse dia as mulheres russas ergueram a tocha da revolução proletária e incendiaram todo o mundo. A revolução de fevereiro se iniciou a partir desse dia.”

O 8 de março na Rússia (23 de fevereiro de 1917 no calendário juliano) marca o início do processo revolucionário impulsionado pelas mulheres, ao mesmo tempo era a data que as Russas celebravam o Dia das Mulheres Trabalhadoras.
Essa data tão simbólica para a vida das mulheres foi estabelecida para que a comemoração do Dia Internacional das Mulheres fixasse no 8 de março em todo o mundo.

Fonte: As Origens do Dia Internacional das Mulheres de Ana Isabel Álvarez González.

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PSDB define normas e cria cláusula de barreira para aventureiros nas prévias

PSDB define normas e cria cláusula de barreira para aventureiros nas prévias

23.fev.2018 às 15h12 por Daniela Lima em http://painel.blogfolha.uol.com.br

O PSDB definiu em resolução que será publicada nesta sexta (23) as regras das prévias para a escolha de seu candidato a presidente. O partido incluiu uma espécie de cláusula de barreira na norma, para evitar a inscrição de “aventureiros”. Hoje, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, são os pré-candidatos.

Os tucanos definiram que só poderão se inscrever nas prévias filiados há mais de dois anos no partido que tenham o apoio de pelo menos um quinto da bancada de deputados e senadores ou de um quinto da direção nacional da legenda.

A inscrição deverá ser feita no dia 5 de março. A disputa ocorrerá no dia 18.

O partido criou um comitê eleitoral. O colegiado será presidido pelo deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). A resolução prevê um único debate entre os pré-candidatos da sigla, dia 14 de março.

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Rather than slow down change to protect a small number of workers at the expense of the vast majority and the progress, policymakers should focus on doing significantly more to help workers transition easily into new jobs and new occupations
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A era petista foi uma de aprendizado: o eleitor descobriu que o estado é o problema, não a solução

O estado não são pessoas superiores, uma entidade supra humana, celeste, divina, justa e nem muito meno boa. É só um grupo de políticos comandando para seus interesses o uso da força e do roubo ‘legitimado’ chamado imposto, ao mesmo tempo, numa corda bamba de controlar a massa, assim como um fazendeiro controlando muitos gados de abate. É necessário uma nova independência para o país e para o mundo. Desta vez, é necessário destruir as estruturas piramidais hierarquicas e trabalhar que elas nunca mais existam erga omines.

A solução certamente é menos democracia, mais voluntarismo certamente com o uso efetivo da auto-defesa, esta como garantidora da auto-propriedade e de todos os seus reflexos para o indivíduo.

Já o problema da probreza, que sempre vai ser relativo a cada época, certamente só será resolvido pelo livre mercado, basta lembrar da revolução textil “industrial” e como todo este milagre tirou uma parcela imensamente significativa da população do estado de pobreza.

É triste ver o imenso estrago causado na economia pelo PT, assim como a bagunça moral, mas rejeita a ideia de que se trata de uma “década perdida”. Afinal, há o lado bom disso: o povo acordou e agora deve buscar entender que sejam os parasitas de vermelho, com ou sem estrela, sejam os parasitas de azul ou qualquer outro, o problema é a forma de organização criada que legitima o poder e uso de força de uns poucos vagabundos parasitas sobre uma nação inteira. O foco deve ser destruir este sistema e acabar com esta irracionalidade de confiar vidas, segurança e futuro a um bando de parasitas políticos. Políticos são a escória da sociedade e assim devem ser tratados.

A solução para alguns é um projeto liberal na economia, e uma firmeza moral nos costumes. Mas isto certamente não é uma solução a longo prazo. É como pensar que os escravos estão tendo vidas duríssimas, e dizer que os mesmo não podem mais ser mortos. Podem continuar sofrendo todo tipo de agressão, exceto a morte. Agora imaginar que foi solucionado o problema dos escravos.

O povo agora tem elementos para concluir, seja aqui no brasil, eua, filandia, suécia ou qualquer outra baboseira vendida e replicada por bobos que nem conhecem a realidade ou cultura do lugar, em ficar endeusando político como aquele quem vai solucionar as mazelas da humanidade. A solução certamente não é colocar bandido para cuidar dos ovos que se terão mais ovos. Certamente se terão é menos.
O povo agora tem elementos para esta conclusão, que o estado é o problema, não a solução.

Foram 13 anos peridos em vários sentidos, mas que podem ser utilizados como aprendizado. O foco deve ser o indivíduo. O estado só transfere riqueza, e muito mal. É preciso roubar de um indivíduo, pagar os custos dos intermediários (políticos) para dizer ou poder “dar” para outro. “Dar” bem destacado, que o que se vê claramente é que são compras / investimentos. São associações entre o expropriador ladrão executado pelo político ou sua gangue a favor de um grupo de receptores de produtos/riquezas roubados de outros, que se intitulam empresários.

Os verdadeiros empresários são aqueles que puxam a carruagem do progresso, cojuntamente com o povo trabalhor honesto. Os empresários do conchavo político e os políticos são aqueles que setam para serem puxados.

Cada grupo político tem um plano para efetuar sua dominação, uns estando dispostos a implantar pela força a dominação e escravisação de todos produtos para benefício só desta classe dominante (políticos), outros querem modelos mais velados disto, enquanto outros buscam dominações ainda mais inteligentes, dando imensos incentivos e liberdades economicas, mas claro, controlando a torneira do quanto pode ou não ser expropriados das entidades produtoras para si mesmo.

Eis a relação caracteristica entre o parasita e o parasitado, cada um com divergências apenas sobre o como e quanto. Mas nenhuma dúvida sobre exercer o domínio e escravizar as massas.

O estado é o habitat natural da corrupção, uma entidade que se sustenta pelo uso da Força e do roubo. Não há como ter virtude numa estrutura que moralmente desrespeita todas as regras que impõe para os demais. Ela é ilógica por si, mas ainda adorada, graças as diversas ferramentas bem sucedidas de domínio e controle populacional e suas reações. Isto começa na propaganda mediática, é sustentada e replicada pelo desensino formal, onde as pessoas passam décadas e saem inúteis do ponto de vista produtivo e social, além de iludidas com uma visão da realidade inexistente, quase que uma visão de um mundo fantasioso, alimentado nas escolas e faculdades, e que só tem certa chance de ter o encatamento desta ilusão corrigido com uma boa dose de realidade e vivencia real do mundo. Mas cada vez mais, a infância vem sendo prolongada. Agora já temos crianças de 24 anos, que não conhecem o mundo, chegam a faculdade / universidade com a promessa que é neste nível que aprenderam habilidades úteis para conseguirem realizar algo útil para a sociedade e com isto, trocar estas habilidades por sustento, crescimento e realização de sonhos, mas muitos nem percebem que mesmo ao sair da faculdades, o que eles sabem é nada valioso ou extremamente defasado, e que vai ser na prática do dia a dia que vão conhecer a dura realidade que se meteram por 18 ou mais anos.

O desensino formal. Alguns pelo menos acordam a tempo de buscar recuperar o tempo perdido. Outros, permanecem na linha de controle, seja achando que precisam de mais desensino formal ou que agora são os maiorais, os colecionadores de boas notas e agora serão úteis como lacaios de políticos, passando em concurso, de modo que possam cumprir no final das contas, o que um político determina. Ou o Sérgio Moro, juiz federal, não tem que cumprir exatamente o texto escrito por quadrilhas de brasília, que se tornaram ‘políticos’, e além disto, todas as suas ordens podem ser anuladas bastando um “”juiz”” escolhido também por políticos, que estão no topo mais alto da hierarquia da justiça, para fazer um “”meritocrática”” do caminho da fantasia, que cumpriu todas as regras definidas para chegar aos “mais altos cargos”, e simplesmente baterem com o sistema de controle e entender que no fim, só a classe dominante – os políticos – é quem estão realmente no controle.

Raras exceções, como os inimigos perigosos e de muito poder é que são jogados as cobras, como Cunha e vamos ver se o ladrão do Lula. Todos os demais, permanecem dentro daquilo que sempre foram, com uma ou outra derrota. Pode ser grande para um cidadão, mas não para quem tem a caneta que controla valores tomados de milhões de pessoas. A recuperação do que foi perdido é rápida.

O roubo é de um tamanho tão imenso que uma pessoa comum não é capaz se quer de ter noção do que aqueles valores que foram desviados são capazes de fazer. O projeto é muito maior que brasil ou renda da gangue política. Já envolve projeto de poder em vários outros países e uma sustentação desta classe muito mais distribuída do que as pessoas são capazes de pensar.

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Quem disse que o estado está disposto a seguir um modelo de limitação de seu tamanho?

Quem disse que o estado está disposto a seguir um modelo de limitação de seu tamanho?

O psicólogo Walter Mischel demonstrou, em um estudo na Universidade de Rochester, que crianças com preferência temporal mais baixa tendiam a ser mais virtuosas. Era o famoso experimento do marshmallow. Crianças que abdicavam de comer um marshmallow para receber dois no futuro eram também mais diligentes e industriosas. Em condições normais, pessoas virtuosas tendem a ser melhor sucedidas, mas a política, especialmente a democracia, inverte esta relação ao subsidiar o vício. O governo confere poderes descomunais a pessoas inescrupulosas, incompetentes no mercado e dispostas a atropelar as etapas de um sólido crescimento pessoal para conseguir privilégios pagos pelo gado da fazenda humana (chamados cinicamente de contribuintes). Aplicando a lógica de Mischel em uma análise reversa, podemos facilmente concluir que membros do governo possuem alta preferência temporal. E como demonstrou Hoppe, a democracia piora o quadro. Logo, eles não estão preocupados com uma sustentabilidade econômica característica de uma gerência privada ou ao menos dinástica de uma sociedade. Procurarão espoliar o máximo que puderem. Há contudo um investimento de longo prazo que lhes interessa, especialmente para a elite metaestatal: A expansão das estruturas de poder. Para o estado, não há incentivos em maximizar ganhos contábeis, mas em investir em aparatos de repressão e manipulação psicosocial para continuar o esquema de espoliação legitimada. Neste aspecto, eles são extremamente diligentes, industriosos e pensam a muito longo prazo.

Não queira enriquecer seu inimigo.

Maximizar ganhos do governo é péssimo. Governo em si não existem, é uma abstração que é composta por polícos. Políticos são a escória da humanidade, cujo objetivo é meramente parasitar e fazer uso da força e fraudes para manter seu poder e ampliá-lo.

Autores como Albert Jay Nock, Mencken, Frank Oppenheimer, Chodorov, Spooner, Rothbard, Lew Rockwell, di Lorenzo e a Serva de Deus Dorothy Day demonstraram que o estado é nosso inimigo, em guerra contra a humanidade. Porque um cidadão comum em sã consciência iria querer otimizar as operações financeiras do inimigo? Quanto mais o governo arrecadar, mais ele investirá na nossa escravização. Perderemos a capacidade de buscar soluções técnicas e gerenciais para nossos problemas cotidianos através de relações civilizadas e racionais, o que nos priva de algo ainda mais importante: o incentivo à caridade e ao uso da razão, que nos torna humanos. Se algum parâmetro contábil deve ser maximizado é a quantidade de riqueza nas mãos privadas. Assim sendo, a preocupação de um estudante de economia deve ser em procurar novas maneiras de sonegar e não de entregar nossas riquezas para tiranos sociopatas. Do contrário, este economista estará traindo a humanidade.

O estado não é uma entidade que defende e promove a propriedade privada. Ao contŕario. Engana os escravos de que são proprietários de algos, quando na verdade, se perceberem, não passam de inquilinos.

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