Alvarenga Milton

Olhar para um partido político e pensar que eles são um grupo organizado de pessoas com o fim de melhorar a vida dos demais mas que não conseguem porque o problema deles é serem maus administradores é o mesmo que olhar para o PCC e achar que eles são um grupo organizado de pessoas sem oportunidades que por isto escolheram aquela vida.
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Dá para se confiar num bandido delator que apontou e esclareceu como funcionava o esquema de bandidagem no Planalto?

Dá para se confiar num bandido delator que apontou e esclareceu como funcionava o esquema de bandidagem no Planalto?

Para avaliação de cada um:

Armíneo Fraga, braço direito de George Sorus no Brasil, é o principal articulador da candidatura Huck a presidente, via PPS, ex-PCB.

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Primeiro presidente do Facebook diz que rede explora vulnerabilidade humana

Sean Parker foi o primeiro presidente do Facebook, quando a rede era um site gerido de um dormitório universitário. Em uma recente entrevista ao site “Axios”, ele contou um pouco o que torna a plataforma tão exitosa e com tantos usuários, e que o sucesso deve-se à exploração de uma vulnerabilidade psicológica humana.

Para explicar a razão disso, Parker fala que os fundadores de grandes plataformas sociais têm em mente a seguinte pergunta: “Qual a melhor forma de fazer você consumir o máximo possível do seu tempo e sua atenção?”.

Para manter os usuários na rede social conectados, a plataforma precisa fornecer com alguma frequência algum tipo de dopamina — neurotransmissor responsável pelo sistema de comportamento motivado por recompensa.

Na prática, isso é causado porque alguém curtiu um post ou uma foto do usuário, o que faz os perfis contribuírem com mais conteúdos, que levarão as pessoas a mais curtidas e comentários.
“É um loop de resposta de validação social (…). é o tipo de solução que hackers, como eu, usamos, pois você está explorando uma vulnerabilidade psicológica humana.”

Agora dedicado a uma instituição para combater o câncer, Parker se mostra preocupado com a influência e os efeitos da rede social nas pessoas e na sociedade.

Segundo ele, o Facebook muda a relação que temos com a sociedade, interfere na produtividade e, usando palavras dele, “sabe se lá o que isso causa no cérebro das nossas crianças”.

Sean Parker no Facebook
O Facebook não foi o primeiro grande projeto relevante que Parker participou. Antes disso, ele participou da fundação do Napster, plataforma de compartilhamento de música digital que posteriormente foi fechada sob a acusação de pirataria.

O envolvimento de Parker com o Facebook começou em 2004, quando ele conheceu Mark Zuckerberg e o apresentou a diversos investidores do Vale do Silício. Por causa de sua influência, tornou-se o primeiro presidente da rede.

Em 2005, Parker foi preso após a polícia ter encontrado cocaína em seu apartamento durante uma batida policial. A pressão de investidores fez com que ele logo deixasse o cargo.

Atualmente, ele atua como investidor –ele foi um dos incentivadores do serviço de streaming de música Spotify– e filantropo.

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Posted by Alvarenga Milton in Rational Intelligence

Meu apontamento simplificado da estrutura viável de combate a espiral cíclica de controle e indução de pobreza do sistema

A queda do sistema está no indivíduo se retirando dele e não entrando num jogo que desconhece na ideia de que vai ganhar. Este jogo é mantido e jogados há séculos pelas mesmas fámilias e grupos. Possui uma coordenação bem estruturada e reservaram durante séculos vantagens que não podem ser ignoradas, ainda mais quando o cidadão foi mantido em níveis no qual qualquer alteração em sua rotina produtiva pode lhe expor a privações básicas.
O jogo não é entrar para mudar o sistema de dentro, apenas criar mecanismo de blindagens individuais que os faça acreditar que é parte dos explorados, quando toda sua produção ou boa parte delas está completamente oculta e fora do alcance deles. O sistema não tem uma estrutura eficiente para se manter e a revelação de quem são irá ser evidente. Um sistema terá que usar a força para se manter. Onde fica evidente que precisaremos então recuperar durante o enfraquecimento economico deles o poder e organização de defesa.
A Força é um Lei, assim como a Gravidade é uma Lei. Não há como fugir ou negar Leis. Todo o demais é fantasia humana e estas regulamentações são no máximo regras. Regras não são imperativas ação/reação. Leis sim. Ação corresponderá a reação.
A base lógica e universal de justiça do sistema é a auto-propriedade e tudo que dela diretamente se deriva. Qualquer violação a isto produz sistemas de injustiças, escravidão e controle.
É hora de organizarmos e agirmos. Minha angustia é a mesma Bernardinho e muitos outros. Quero deixar um mundo muito melhor do que o recebi e creio que o caminho é o empoderamento dos indivíduos. E nada melhor que treiná-las para serem espetaculares, prosperos e ensiná-las que todas nascem especiais e com poderes incríveis e únicos. Ou a natureza não teria perdido tanto tempo em criar indivíduos únicos. Teria simplimente feito o tipo de duplicação mais simples possível. A cópia exata.
Ela não o fez, por conta de uma sabedoria muito maior que entende o propósito e organizações das coisas. Pq temos tão poucos átomos a ponto de conhecermos todos e prever os que ainda não sabemos se existe ou não sabemos como criar (a maioria dos de massa pesada não existem no universo, foram criados pelo homem), porém, várias criaturas nascem irrepetíveis?
É hora de acabar com a espiral evolucionária e criarmos uma nova linha a ser tentativa de progresso duradouro e veloz!
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Posted by Alvarenga Milton in Collective prosperity
Self-reflection bypasses the ego and opens up the better part of your brain that brings out the best in you
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A reserva de mercado imobiliário travestido de controle de zoneamento urbano

Não pode construir fora do código de postura de construção porque atrapalha a “coletividade” e a cidade. Mas isto não passa de reserva de mercado para beneficiar os amiguinhos e prejudicar os proprietários de zonas consideradas valorizadas, que além de terem seu direito de propriedade tomado, afinal, passam a ser meros possuídores e não podem mais fazer uso e fruto de seu imóvel, exceto se autorizado por um parasita. Mas como abaixo a reportagem mostra, basta pagar mais e claro, estar no grupo de amigos que preenchem os requisitos, é possível ignorar o código de zoneamento visto que a propina paga poderá ser utilizada pelo parasita para revitalizar outra área. É certo que sabemos que este papo de entregar valores para administração do parasita para que ele em troca faça algo pela coletividade é pura fraude e é apenas para que tenham mais acesso a dinheiro para branquear e distribuir para toda a gangue.

Abaixo a reportagem (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/11/1932806-doria-so-consegue-vender-22-de-titulos-imobiliarios-da-faria-lima.shtml)

O primeiro leilão da gestão João Doria (PSDB) para alavancar recursos do setor imobiliário naufragou. Somente 21,7% dos títulos oferecidos pela prefeitura foram vendidos, o que reduz o tamanho da verba a ser usada em investimentos em São Paulo.

De R$ 293,9 milhões que foram colocados em leilão, apenas R$ 63,9 milhões foram comercializados. Todos os ativos referem-se à Operação Urbana Faria Lima e encontraram apenas um interessado, a corretora Socopa, que adquiriu 9.781 títulos em leilão em meados de setembro.

As empresas do setor imobiliário compram esses títulos chamados Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) para poderem construir edifícios mais altos e com mais unidades do que manda a lei de zoneamento, além de aumentar a área construída do imóvel.

Em contrapartida, a prefeitura aplica os rendimentos da venda de Cepacs em perímetros de Operações Urbanas, ou seja, zonas que o município deseja modernizar. São quatro: Centro, Água Branca, Água Espraiada e Faria Lima.

No caso da Faria Lima, o dinheiro possibilitou ao longo dos anos obras como a construção de dois túneis, a transformação do largo da Batata e a construção de conjuntos habitacionais na favela do Real Parque.

Com a baixa venda, projetos que têm se arrastado há anos podem ter seus cronogramas ainda mais estendidos, como a habitação na favela Coliseu, na Vila Olímpia.

Os R$ 64 milhões da gestão Doria são proporcionalmente inferiores ao que foi arrecadado por administrações anteriores com os leilões -ou seja,ele vendeu menos nesse primeiro leilão do que as médias de seus antecessores.

De 2009 a 2012, no segundo mandato de Gilberto Kassab (PSD), cerca de R$ 3 bilhões foram para os cofres. Durante a gestão Fernando Haddad (PT), R$ 210,6 milhões foram juntados.

Doria trava disputa interna no PSDB com o governador Geraldo Alckmin para a escolha do candidato do partido à Presidência. Um bom resultado no leilão poderia ajudá-lo a engordar o caixa da prefeitura para o ano eleitoral.

INVESTIMENTOS

Com o baixo retorno, intervenções da prefeitura financiadas com dinheiro da Operação Faria Lima podem ser prejudicadas. Vladimir Ávila, diretor de gestão das Operações Urbanas, aponta prioridades de investimentos definidas para o arrecadado no leilão.

“Como o dinheiro não está cobrindo tudo, vamos terminar obras que já começaram. Vamos entrar na fase 3 da revitalização do largo da Batata; terminar a urbanização de encosta na favela Real Parque; tocar o projeto de construção de habitação na favela Coliseu, que tem urgência”, disse.

O arquiteto Kazuo Nakano, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e ex-diretor do departamento de Urbanismo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (2013-2014), questiona o modo de funcionamento das operações.

“Faltam terrenos vazios na Faria Lima depois de tanta exploração nas décadas anteriores. Sem terrenos, não tem motivo para as empresas comprarem potencial construtivo. Talvez por isso tenha sido um fracasso.”

A secretária de Urbanismo e Licenciamento, Heloisa Proença, avalia como positivo o resultado do leilão. “Dada a conjuntura macroeconômica e a condição do mercado imobiliário, festejamos o resultado, que seria ainda melhor se a CVM [Comissão de Valores Mobiliários] não impusesse o pagamento à vista pelos interessados”, argumentou.

“Não é possível comparar com as gestões anteriores de maneira linear. Entre 2009 e 2012, os leilões passaram pelo auge imobiliário.”

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Comando da PM no Rio é acertado com deputado estadual e crime, diz ministro

Comando da PM no Rio é acertado com deputado estadual e crime, diz ministro

O ministro Torquato Jardim (Justiça) faz um diagnóstico aterrador do setor de segurança pública no Rio de Janeiro. Declara, por exemplo, que o governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança do Estado, Roberto Sá, não controlam a Polícia Militar. Para ele, o comando da PM no Rio decorre de “acerto com deputado estadual e o crime organizado.” Mais: “Comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio.”

Torquato declara-se convencido de que o assassinato do tenente-coronel Luiz Gustavo Teixeira, que comandava o 3º Batalhão da PM carioca, no bairro do Méier, não foi resultado de um assalto. ”Esse coronel que foi executado ninguém me convence que não foi acerto de contas.” O ministro conta que conversou sobre o assunto com o governador e o secretário de Segurança do Rio. Encontrou-os na última sexta-feira, em Rio Branco (AC), numa reunião com governadores de vários Estados.

“Eu cobrei do Roberto Sá e do Pezão”, relata Torquato. Entretanto, os interlocutores do ministro reiteraram que se tratou de um assalto. E o ministro: “Ninguém assalta dando dezenas de tiros em cima de um coronel à paisana [em verdade, o oficial da PM estava fardado], num carro descaracterizado. O motorista era um sargento da confiança dele.”

Na avaliação do ministro da Justiça, está ocorrendo uma mudança no perfil do comando da criminalidade no Rio. “O que está acontecendo hoje é que a milícia está tomando conta do narcotráfico.” Por quê? Os principais chefões do tráfico estão trancafiados em presídios federais. E o crime organizado “deixou de ser vertical. Passou a ser uma operação horizontal, muito mais difícil de controlar.”

Ao esmiuçar seu raciocínio, Torquato declarou que a horizontalização do crime fez crescer o poder de capitães e tenentes da política. “Aí é onde os comandantes de batalhão passam a ter influência. Não tem um chefão para controlar. Cada um vai ficar dono do seu pedaço. Hoje, os comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio.”

Torquato diz acreditar que o socorro do governo federal ao Rio, envolvendo as Forças Armadas, a Força Nacional de Segurança, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária, vai atenuar os problemas. Mas “a virada da curva ficará para 2019, com outro presidente e outro governador. Com o atual governo do Rio não será possível.”

O ministro relata: “Nós já tivemos conversas —ora eu sozinho, ora com o Raul Jungmann [ministro da Defesa] e o Sérgio Etchegoyen [chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência]—, conversas duríssimas com o secretário de Segurança do Estado e com governador. Não tem comando.”

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Jornalista do Panama Papers que expôs corrupção em Malta é morta por bomba

Jornalista do Panama Papers que expôs corrupção em Malta é morta por bomba

Explosão destruiu o carro de Daphne Caruana Galizia, que era crítica do governo maltês
Uma jornalista investigativa que revelou casos de corrupção em Malta foi morta nesta segunda-feira (16/10) pela explosão de uma bomba, informou o primeiro-ministro do país, Joseph Muscat. Ela revelou participação de políticos do país no escândalo Panama Papers.

Daphne Caruana Galizia, de 53 anos, estava saindo de sua casa na cidade de Mosta, a menos de 15 quilômetros da capital maltesa, Valeta, quando uma bomba implantada em seu carro destruiu completamente o veículo. A explosão ocorreu por volta das 15h (hora local).

Em coletiva de imprensa, o primeiro-ministro admitiu que a jornalista era uma crítica ferrenha de seu governo, “tanto politicamente como pessoalmente”, mas afirmou que “ninguém pode justificar um ato bárbaro como esse”.

 

Muscat ainda pediu todos os esforços possíveis para que os autores do crime sejam levados à Justiça. “O que aconteceu é inaceitável em vários níveis. É um dia triste para nossa democracia e liberdade de expressão”, afirmou. “Não vou descansar até ver que a justiça foi feita nesse caso.”

O premiê ainda anunciou que o FBI, a polícia federal americana, concordou em ajudar a polícia local a investigar o assassinato e enviará agentes à ilha o mais rápido possível.

Autora de um dos blogs mais populares da ilha, Galizia revelou a participação de importantes figuras políticas maltesas nos chamados Panama Papers – escândalo mundial de corrupção que envolveu o uso de empresas para esconder dinheiro, divulgado em 2016 pela imprensa de vários países.

Entre os envolvidos estavam a mulher do primeiro-ministro, Michelle Muscat, o ministro da Energia do país e o chefe de gabinete do premiê, que teriam offshores no Panamá para receber dinheiro do Azerbaijão. Tanto Muscat como a primeira-dama negam as acusações.

Em busca de um voto de confiança para rebater as alegações, o governo maltês convocou eleições antecipadas em junho, as quais ele venceu sem muita dificuldade.

Em seu blog, Running Commentary, Galizia expôs muitos casos de corrupção no país e, por vários deles, foi processada por difamação. “Há bandidos em todos os lugares que você olha. A situação é desesperadora”, escreveu a repórter em artigo publicado meia hora antes de sua morte.

A imprensa do país informou que Galizia havia prestado uma queixa na polícia há duas semanas afirmando que estava recebendo ameaças.

O líder da oposição Adrian Delia – que também chegou a processar a jornalista por uma série de artigos que ligavam seu nome a crimes – afirmou que a morte de Galizia se tratou de um “assassinato político”.

“Caruana Galizia revelou os Panama Papers e era a crítica mais forte do governo”, disse o político, pedindo uma investigação independente sobre a morte.

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, ofereceu uma recompensa de 20 mil euros por informações que levem à condenação dos assassinos de Galizia.

Malta é uma pequena ilha localizada no Mar Mediterrâneo, no sul do continente europeu, entre a Itália e a África. O país é um dos menores do mundo e possui cerca de 400 mil habitantes.

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A estratégia de estrangular a mídia, forçando-a só ter como grande fonte de recurso os políticos via estado

A estratégia de estrangular a mídia, forçando-a só ter como grande fonte de recurso os políticos via estado

O importante na imagem não é o quanto fatura, mas o ponto central, restrição.

Que é uma estratégia dos globalista. Se ver, o eua também sofreu o exato mesmo processo no mesmo período, com o fim dos programas infantis nos períodos que existiam. (tirando os canais especializados).

Mas pelo que já vi, parece que lá eles também tinham tipo a gnt, aquela sessão da manhã de sábado inteira dedicado a criança (que agora até me faz sentido pensando, visto que é o horário que os pais em teoria não brigariam pela tv, afinal, é sábado, dia de dormir até mais tarde. Já criança é aloprada, acordar sábado de manhã nem seria um problema nenhum, ainda mais pelo prêmio).
Creio que o mesmo vem sendo feito com anúncios para adultos que são mto vantajosos economicamente, cigarros (já conseguiram) e cerveja (vem conseguindo).
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MPRJ encontra drogas, celulares e dinheiro no Complexo Penitenciário de Bangu

MPRJ encontra drogas, celulares e dinheiro no Complexo Penitenciário de Bangu

Por Jornal Nacional – 

Em março, R$ 12 mil estavam na Cadeia Pública Bandeira Stampa. RJ pode receber traficantes perigosos após pedido da Defensoria da União ao STF.

 

A vistoria do Ministério Público do Rio de Janeiro encontrou drogas, celulares e dinheiro no maior Complexo Penitenciário do estado. Em Bangu, estão 30 mil detentos distribuídos por 21 presídios. Um deles é o Instituto Penal Benjamin de Moraes Filho, com 950 presos.
A penitenciária conta com detectores de metal e até um scanner corporal para controlar o que entra nas celas.
Mas, segundo reportagem do jornal O Globo, uma vistoria feita pelo Ministério Público encontrou nove celulares, dezenas de chips e carregadores e ainda maconha, cocaína, uma balança para pesar drogas e dinheiro. Doze mil reais foram encontrados em março na cadeia pública Bandeira Stampa.
No presídio vizinho, as grades não barraram a entrada de macarronada, frango, rabanada, bebidas. E a ceia farta foi registrada pelos próprios presos com celulares. Tudo isso, apesar de a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informar sobre inspeções diárias nos presídios do estado.
As apreensões mostram que nos presídios do Rio, as celas funcionam como centrais do crime, e é de onde muitas vezes saem as ordens para a quadrilha que agem do lado de fora.
E esses presídios – com falhas na segurança- podem receber presos perigosos que hoje cumprem pena nos presídios federais.
Esta semana, a Defensoria Pública da União pediu ao Supremo Tribunal Federal que os presos há mais de dois anos em presídios federais voltem para as cadeias estaduais.
O Rio de Janeiro receberia pelo menos 55 criminosos como o traficante Fernandinho Beira Mar, Elias Maluco, que matou o jornalista Tim Lopes, e Antonio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha.
Neste sábado (30), o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro divulgou uma nota criticando o pedido. Eduardo Gussem escreveu que a medida é um despropósito, que está totalmente dissociada da realidade do estado. E que os chefes das facções criminosas não podem ser tratados da mesma forma que criminosos comuns.

 

 

“Anda é muito falho o sistema prisional do Rio de Janeiro. Líderes de facções criminosas no sistema penitenciário do Rio de Janeiro conseguem comunicação com o mundo externo, conseguem receber coisas que não deveriam entrar, então, é extremamente perigoso receber de volta esses líderes de facções criminosas”, destaca Breno Melaragno, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-RJ.

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