Alvarenga Milton

Tráfico espalha cartazes anunciando queda no preço do botijão de gás na Rocinha

Tráfico espalha cartazes anunciando queda no preço do botijão de gás na Rocinha

Jornal Extra – 

Em meio à disputa entre traficantes pelo controle da favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul, os criminosos espalharam na comunidade grandes faixas anunciando a diminuição do preço do gás para R$ 75. Os moradores estavam pagando R$ R$ 91, 80, uma queda de 18,3%. A suspeita é de que os cartazes tenham sido afixados por ordem do traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, já que o texto culpa seu rival, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, pela cobrança extorsiva que era feita. A Polícia Civil tem informações de que Rogério controla a comercialização dos botijões na comunidade, além de outros serviços, como a venda de galões de água.

PMs da UPP Rocinha retiraram duas faixas — uma na localidade do Boiadeiro, na noite de sexta, e outra na Roupa Suja, na tarde deste sábado. Nos cartazes, criminosos afirmam que a comunidade era forçada a aceitar preços abusivos porque a ordem era dada por Nem (apelido de Antônio Francisco Bonfim Lopes). “A nova administração nunca se envolveu nesses abusos, pois não concordava com as taxas cobradas”, diz o texto. Três hashtags foram escritas no fim do comunicado. Uma delas repete uma frase gravada num cordão usado por Rogério 157: “Jesus é o dono do lugar”.

Apesar da disputa pelo controle da Rocinha, os moradores da favela comemoraram a queda do preço.

— Durante muito tempo, pagamos um gás muito caro. Essa redução, sem dúvidas, fará muita diferença em nosso bolso — disse a dona de casa Almerinda Alencar, moradora da Rocinha há 23 anos.

As faixas apreendidas pela UPP foram levadas para a 11ª DP (Rocinha), que vai investigar o episódio.

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Lula – Líder sob encomenda

Lula – Líder sob encomenda

Narrado na 1ª pessoa por Mário Bernardo Garnero – BrasilInvest, em seu livro Jogo Duro
Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC. Esse meu conhecido tinha ido a um programa de tevê e, de passagem, fez comentários a meu respeito e sobre o Brasilinvest que  não correspondem à verdade e não fazem jus à sua inteligência.
Sentei e escrevi: “Lula … ” Achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: ”A Sua Excelência, Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva”.
Espero que o portador o tenha reconhecido, por trás daquelas barbas.
No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio,o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns HopkinsUniversity, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana até hoje todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho.
Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu a ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade .. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, rriesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho.
Lembro-me do primeiro Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão Paulo Villares ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me de a imprensa cobrir Lula de elogios, estimulando-o, num momento em que a distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um, mesmo os desatentos, com um pé atrás.
Foi em 1978, início do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da Anfavea, conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com o ministro Mário Henrique Simonsen. Ele estivera com o presidente Geisel, que recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine: era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça.
Ele e, tenho certeza, o ministro Golbery. Simonsen apenas comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do programa Vox Populi, que ia ao ar na TV Cultura – o canal semi-oficial do governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa.
“Nem ele, nem ninguém mais que fale em greve”, ordenou Geisel.
Saí de Brasília naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ao ar naquela noite.
Mas foi, e, no auge da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada pelo governo estadual.
Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história num telefonema que dei dos Estados Unidos, no dia seguinte. Senti, ali, o dedo do general Golbery. Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a opinião de Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto, deu o nihil obstat final ao · Vox Populi.
Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte.
Mais tarde, ele chegou a ser preso, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enfrentou a ameaça de helicópteros do Exército voando rasantes sobre o estádio de Vila Euclides, mas tenho um outro testemunho pessoal que demonstra o tratamento respeitoso, eu diria quase especial, conferido pelo governo Geisel ao Lula – por governo Geisel eu entendo, particularmente, o general Golbery. Dois ex-ministros do Trabalho – Almir Pazzia-notto e Murilo Macedo – podem dar fé ao que vou narrar.
Aí, já estávamos na greve de 1979, que foi especialmente tumultuada. O movimento se prolongava, a indústria estava parada havia quinze dias, e todos nós, e;xaustos, empresários e trabalhadores, tentávamos uma solução. Marcamos, no fim de semana, uma reunião na casa do ministro do Trabalho, Murilo Macedo, aqui em São Paulo. Domingo, 8 da noite. O ministro, mais o Theobaldo de Nigris, presidente da Fiesp, dois ou três representantes de sindicatos patronais, eu, pela indústria automobilística, e a diretoria dos três sindicatos operários,o de São Bernardo, o de São Caetano e o de Santo André. Reunião sigilosa. Coisas do Brasil: como era um encontro reservado, a imprensa ficou sabendo. Chegou antes de nós.

Muita tensão, muito cansaço. E como o uísque do ministro era generoso, por volta das 2 da manhã tivemos a primeira queda. Literalmente, desabou sobre a mesa de negociações o deputado federal Benedito Marcílio, presidente do Sindicato de
São Caetano. Continuamos sem ele. Por volta das 4 e meia da madrugada, fechamo s o acordo com Lula e com o outro (Pazzianotto servia como assessor jurídico do Sindicato de São Bernardo). Saem todos. Lula assume o compromisso de ir direto para a assembléia permanente, em Vila Euclides, e desmobilizar a greve. O ministro do Trabalho, aliviado, ainda teve tempo de confidenciar: “Olha, se não saísse esse acordo, teria intervenção nos sindicatos”. Fomos dormir. Quando acordei, disposto a saborear os frutos do trabalhoso entendimento, sou informado de que, de fato, Lula tinha ido direto para a assembléia. Como prometera. Chegou lá e botou fogo na massa. A greve iria continuar. Acho difícil que ele tenha feito de má fé. Sujeito maleável, sensível, ele deve ter apenas percebido que o seu poder de persuasão sobre a assembléia não era tão amplo assim. Cedeu. Mesmo sabendo que as conseqüências se voltariam contra ele, como havia dito o ministro Murilo Macedo: intervenção no sindicato, ele afastado. Foi o que se deu.
Gostaria de lembrar ao Lula’ – que me trata como um desafeto – que sua volta ao sindicato, em 1979, começou a acontecer num escritório da Avenida Faria Lima, número 888, um dia depois da intervenção decretada. Ocorre que esse escritório era o meu e que ainda guardo uma imagem bastante nítida do Lula e do Almir Pazzianotto, sentadinhos nesse mesmo sofá que eu ainda tenho sob meus olhos, enquanto eu ligava alternadamente para o Murilo Macedo e para o Mário Henrique Simonsen, em Brasília.
– Se a intervenção acabar no ato, eu paro a greve – dizia Lula.
Eu transmitia o recado aos dois ministros que negociavam em nome do governo.

– Não é possível, o governo não pode fazer isso. Pára a greve que, em quinze, vinte dias, o sindicato estará livre – me respondiam, de Brasília.
Lula foi cedendo, aconselhado pelo Pazzianotto. Mas o acordo empacou num ponto:
– Como é que vou lá propor isso à peãozada, se não tenho nenhuma garantia de que .o governo vai cumprir a promessa de acabar com a intervenção? – observou ele, cauteloso.
Confesso que também empaquei. Mas decidi arriscar:
– E se for eu o fiador? – perguntei. Era a única garantia que poderia oferecer.
– Como assim? – quis saber Pazzianotto.
– O seguinte: se o Lula não voltar ao sindicato, eu, na qualidade de presidente da Anfavea, vou a público e conto esta história, dizendo que eu também fui ludibriado. Entro nisso com vocês.

Lula pensou um minuto:
– Aceito.
Liguei para o ministro Simonsen, para o Murilo Macedo, e, depois, para o Golbery, que prometeu: “Nós suspendemos a intervenção dentro de um mês e ele volta”.
A greve terminou. A intervenção foi suspensa em dez dias. Lula voltou à presidência do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, para se preparar para vôos mais ambiciosos, que eu ainda acompanho, à distância, com bastante interesse.
No programa de tevê que citei, Lula reclamava de o Brasilinvest não ter pago seus débitos. O Brasilinvest nunca deveu aos trabalhadores, nem aos contribuintes brasileiros. Naquele momento em que Lula falava, os únicos credores com os quais o Brasilinvest ainda não tinha resolvido todas as suas pendências eram uns poucos bancos estrangeiros. Curioso que o presidente do Partido dos Trabalhadores tomasse as dores de banqueiros internacionais.

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Novaer

Novaer

Criada em 1998 para prestar serviços de engenharia aeronáutica, a Novaer iniciou a produção do primeiro protótipo do avião T-Xc somente em 2013. O modelo é um avião de treinamento militar que pode ser uma alternativa mais moderna … – Veja mais em https://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/09/03/aviao-fabricante-brasileira-embraer-seamax-volato-inpaer-scoda-novaer-csa/?cmpid=copiaecola

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ACS Aviation

ACS Aviation

Criada em 2006 por um grupo de engenheiros com experiência na área aeronáutica, a empresa produz desde aeronaves acrobáticas até componentes para o mercado aeroespacial. O principal modelo produzido pela empresa é o ACS Sora-100, um avião experimental de dois lugares.

A ACS Aviation trabalha atualmente no desenvolvimento do primeiro avião elétrico tripulado brasileiro, que já está na fase de testes. O primeiro voo do SORA-e foi realizado em maio de 2015.

Com sede em São José dos Campos e, portanto, vizinha da Embraer, a empresa também presta serviços de engenharia aeronáutica para o mercado aeroespacial brasileiro.

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Seamax – brasil

Seamax – brasil

O avião anfíbio brasileiro Seamax M-22 já conta com mais de 135 unidades voando em mais de 50 países. Foi criado pelo designer e engenheiro Miguel Rosário em 1998 e fez o primeiro voo em 2001. O M-22 tem capacidade para dois passageiros, velocidade de 185 km/h e autonomia de cinco horas de voo e pode pousar na terra e na água.

A empresa foi criada no Rio de Janeiro, mas em 2015 se transferiu para São Paulo. Com foco de vendas no mercado externo, a Seamax fez uma parceria com a Embry-Riddle Aeronautical University e planeja construir uma fábrica nos Estados Unidos.

 

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Inpaer – brasil

Inpaer – brasil

A Inpaer começou o desenvolvimento de seu avião antes mesmo da fundação da empresa, criada por Caio Jordão. Em 2001, foi criado o primeiro protótipo do modelo Conquest 160. Depois de alguns testes em solo, o avião voou pela primeira vez em abril de 2002. A criação oficial da empresa, no entanto, só aconteceu em agosto daquele ano.

No ano seguinte, a empresa criou seu segundo modelo de avião, o Conquest 180, e quatro anos mais tarde o avião Excel. O crescimento da Inpaer, no entanto, só se consolidou em 2012 com a inauguração de uma nova fábrica de 5.000 m² em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo.

Em 2014, a empresa sofreu uma reestruturação interna e recebeu investimento de R$ 35 milhões dos empresários Milton Roberto Pereira e Hélio Gardini. Nessa nova fase, a Inpaer lançou o modelo New Conquest, que ainda aguarda ser certificado pelas autoridades aeronáuticas.

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Volato – brasil

Volato – brasil

A Volato surgiu como fornecedora da Embraer, mas o sonho de fabricar seu próprio avião falou mais alto. Os engenheiros Marcos Vilela e Zizo Sola, fundadores da empresa, procuraram, então, o projetista norte-americano Richard Trickell para desenvolver um novo modelo.

Com experiência em projetos de aviões leves nos Estados Unidos, Trickell se mudou para Bauru, no interior de São Paulo, para dar desenvolver o Volato 400. Ele tem capacidade para quatro passageiros, velocidade de 260 km/h e autonomia para quatro horas e meia de voo.

A empresa também produz uma versão menor do avião. O Volato 200 tem capacidade para dois passageiros e velocidade de 210 km/h.

Volato 400 é produzido na fábrica da empresa em Bauru

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Scoda Aeronáutica – brasil

Scoda Aeronáutica – brasil

Localizada em Ipeúna, a 200 km de São Paulo, a Scoda Aeronáutica foi fundada em 1997 pelo engenheiro aeronáutico e piloto Rodrigo Scoda. A empresa produz atualmente o avião anfíbio Super Petrel LS, capaz de pousar na terra ou na água.

O avião brasileiro é uma adaptação de um modelo francês da década de 1980. A versão atual já sofreu diversas melhorias em relação ao projeto original, tanto no design como no avanço dos materiais usados, como fibra de carbono.

A aeronave brasileira é certificada pela FAA, autoridade de aviação dos Estados Unidos, e já foi vendida em diversos países da Europa, além de Canadá, Austrália e Nova Zelândia. No ano passado, um casal francês iniciou uma volta ao mundo a bordo de um Super Petrel LS produzido no Brasil.

A Scoda monta também o avião Dynamic WT-9, criado na Eslováquia pela Aerospoll.

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Farc viram partido político, pedem perdão e defendem governo de transição

Farc viram partido político, pedem perdão e defendem governo de transição

Em Bogotá 01/09/2017 23h39

A antiga guerrilha das Farc pediu perdão ao povo colombiano e defendeu um governo de transição para 2018, ao apresentar seu partido político, definido como “revolucionário” e “de caráter amplo e diverso”, nesta sexta-feira (1º).

Na Praça Bolívar, coração político de Bogotá, a poucos metros da sede presidencial, milhares de simpatizantes da que foi a principal organização rebelde da América comemoraram a criação do partido Força Alternativa Revolucionária do Comum.

“Abandonamos as armas para fazer política por caminhos pacíficos e legais, queremos construir com todos e todas vocês um país diferente”, proclamou o líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño “Timochenko”.

Londoño reafirmou a proposta do grupo para um governo de transição, lançada em dezembro para apoiar um candidato presidencial nas eleições de 2018 que garanta o cumprimento do pacto de paz alcançado com o regime de Juan Manuel Santos após quatro anos de negociações. “Apoiaremos decididamente todos os que estiverem dispostos a defendê-lo (o acordo) e a impedir que o atinjam”.

“Timochenko” reafirmou seu pedido de desculpas pelos milhares de crimes durante mais de meio século de conflito armado. “Não vacilamos em estender nossas mãos em sinal de perdão e reconciliação, queremos uma Colômbia sem ódio, viemos para professar a paz e o amor fraternal de compatriotas”.

De guerrilha a partido
Horas antes, em entrevista coletiva, a liderança das Farc apresentou seu partido político, com o qual disputará as eleições gerais de 2018. A Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc) terá um “caráter amplo, um novo partido para uma nova Colômbia”, disse o ex-comandante guerrilheiro Pablo Catatumbo.

Será um movimento “comprometido em garantir a justiça social, a paz, a soberania, por uma reforma agrária, pela defesa dos interesses populares”, acrescentou. Mais de 1.200 delegados daquela que foi a principal guerrilha da América discutiram entre domingo e quinta-feira alinhamentos, estatutos e candidatos das Farc para a eleição, depois da assinatura em novembro de um acordo de paz.

Catatumbo explicou à AFP que os candidatos serão selecionados pela direção nacional, de 111 integrantes e eleitos no Congresso, e inscritos em novembro ante as autoridades eleitorais. O acordo de paz garante 10 cadeiras no Congresso para as Farc, cinco em cada Câmara, embora ainda devam participar das eleições.

No caso de não alcançarem as cadeiras pelo voto popular, lhes serão outorgados os necessários até que cumpram a cota acordada. Entre os pré-candidatos da ex-guerrilha há comandantes guerrilheiros como Catatumbo, Carlos Antonio Lozada, Iván Márquez e Victoria Sandino.

Os rebeldes definiram na quinta-feira o nome que substituirá o das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que utilizaram desde o seu surgimento em 1964, e o logo do partido, uma rosa vermelha com uma estrela no meio e a sigla das Farc em verde.

“Entramos na vida política legal porque queremos ser o governo ou fazer parte dele”, disse Iván Márquez, chefe negociador dos rebeldes nos diálogos com o governo de Juan Manuel Santos. Segundo Márquez, as Farc serão “pragmáticas” e, além de defender as questões que apoiaram durante os 53 anos de luta armada, buscarão “garantir a implementação do acordo de paz”.

Para isso, procurarão “uma grande coalizão democrática de ampla convergência, construída a partir de alinhamentos compartilhados e compromissos mútuos”, afirmou, sem dar detalhes dos partidos e organizações com os quais poderão se aliar.

Os dirigentes rebeldes declararam que para o seu novo partido convocarão populações camponesas, jovens, operários, mulheres maltratadas e excluídas, intelectuais, ambientalistas, membros de comunidades étnicas, entre outros.

Em um país historicamente dominado pela direita liberal e conservadora, o novo partido manterá a defesa de suas antigas bandeiras: justiça social, reforma agrária e educação e saúde gratuitas e universais. Mas o caminho não será fácil: a maioria dos colombianos relaciona a sigla Farc aos milhares de crimes atribuídos à guerrilha em meio século de conflito armado e os rebeldes têm uma imagem desfavorável para 80% da população.

 

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A armadilha do ensino formal e como escapar dela

A armadilha do ensino formal e como escapar dela

As pessoas estudam, estudam, estudam e sempre parece que no nível acima, no próximo ano, no próximo semestre que passarei a aprender conhecimentos práticos ou de utilidade economica. Mas o que se percebe, é que este nível acima nunca chega no caminho criado no ensino formal.

As pessoas não precisam desanimar. É uma armadilha mesmo que vem sendo criada, que torna as pessoas inúteis, e seus conhecimentos são totalmente desconexo da realidade, fazendo que tenham que ficar preso na linha sucessória estatal

1º grau =>Obrigatório=>2º grau

Paralelamente, o enfraquecimento do ensino técnico de qualidade que existia há 20 anos. Para meio que forçar

2º grau => Ensino superior

Do ensino superior, quando as pessoas descobriram que foram enganadas, acreditando que seriam ali que aprenderiam um conhecimento útil economicamente falando, descobrem que tem pouca ou nenhuma utilidade economica, o que as coloca em crise.

O caminho natural se for trabalhar, é buscar:
Ensino superior => Concurso pulico (único lugar que tem aplicabilidade o monte de baboseira aprendida na escola estatal)

Ou caminho para quem diz que quer se qualificar mais para fazer a diferença é:
Ensino Superior => Ensino mais superior ainda

E no final, se julga qualificado demais, vai trabalhar num sub emprego se der azar, se der sorte, vai para a evolução natural:
Ensino mais que superior => Professor

Ou vai para outra evolução possível e menos concorrida:
Ensino mais que superior => Concurso público com pontuação de títulos

Ou vai trabalhar de verdade em algum lugar ou buscar fazer a diferença de verdade e ser útil, trabalhando para si mesmo e ajudar as pessoas.

O porque disto tudo: O diálogo abaixo que li a pouco.

Alguém 1:

Eu comecei a cursar direito este ano na UERR. A maioria do pessoal diz que só entrou no curso ou para fazer concursos públicos, ou porque foram influenciados pela família. Eu mesmo fui influenciado por estas duas coisas. O que dói hoje é saber que eu não sei fazer nada, fico preso no estudo para passar em um concurso público para sobreviver. É deprimente não saber em que trabalhar, quais minhas habilidades para entrar no mercado, entende? Não só eu me sinto assim, eu conversando com amigos sentimos a mesma coisa. É um vazio brutal!

Resposta Alguém 2:
Exatamente, vc acabou de descreveu o cenário educativo do Brasil. Os jovens não sabem pq estudam, são zumbis guiados pelo MEC, e se vc perguntar qual sãos os objetivos irão responder que é passar no Enem. E tbm no Enem nao podemos ser politicamente incorreto, querem que sejamos zumbis.
Triste a imbecilizaçao que nosso país passa, e a tendência é só piorar com o marxismo cultural e funks e outras merdas que idiotizam os jovens.

Mas se vc já estiver nesta armadilha, no ensino superior. Não precisa se desesperar e nem desistir de tudo. Apenas busque ir ao mercado de trabalho numa área que deseja e foque em aprender o máximo que pode para se tornar um profissional de valor.

Continue no caminho do ensino formal até concluir o curso que está. Mas durante este período, se esforce ao máximo para se inserir no mercado de trabalho. Principalmente para aqueles que cairam na armadilha de ensino superior provido pelo estado, irá perceber que tudo destas instituições, com raras exceções, é para dificultar ou impossibilitar concomitantemente as duas atividades. Tem que praticamente ficar exclusivo por conta do estudo, porque você é muito mais capacitados que os demais e ficando aqui exclusivamente, quando estiver formado e “preparado” para ir ao mercado de trabalho, começará “por cima”, sendo um diferenciado.

Mas os últimos 17 anos já mostraram para as pessoas que isto pode até ter sido um dia verdade. Mas não vale mais.

A melhor maneira de se conectar ao mundo é ter um habilidade valorizada pelos demais, que possa ser convertida em dinheiro. Isto é o que muda vidas e realiza. Vc poder ser economicamente útil para outros fazendo o que gosta ou o que quer.

O caminho do ensino formal, é uma mera fraude. Não confunda ensino formal com aprender, estudar, e tudo mais que é útil em si e possa ser convertido em valor para alguém. De nada adiantar ser o melhor, o mais especializado e algo que as pessoas não querem ou não valorizam.

Saia desta armadilha. Pense em como sua habilidade pode ajudar e melhorar a vida das pessoas e em troca receber algo por isto. Esta é a chave.

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