Os problemas dos Veículos Elétricos são muitos. Primeiro pela menor eficiência de uso de recursos, ou seja, destrõem mais a natureza que seus antecessores para serem construídos, mantidos e usados. Ignorando este principal fator, temos ainda: autonomia insuficiente, longo tempo de recarga, despesas iniciais, valor de revenda questionável, vida útil da bateria indeterminada e infraestrutura de recarga insuficiente nas estradas. Inovações e melhorias não acontecerão necessariamente por conta de obrigações do governo. Muitas vezes, obrigações determinadas por governos não conseguem fazer com que existam inovações tecnológicas (basta ver os atos referentes a quilometragem e combustível nos EUA no início da década de 2000, que não foram atendidos).
O primeiro motivo para vermos o porque um carro elétrico é menos eficiente economicamente que os atuais modelo, é apenas ver a questão da legislação ter que forçar seu uso e não o mercado percebendo vantagens economicas em seu uso. Ao contrário do que muitos pensam, esta regra contraria a lei de melhor uso do recurso economico, provocando com isto, não melhoras nos níveis de recursos existentes ‘no planeta’, mas na verdade, pior uso dos recursos existentes, causando o efeito contrário desejado, que seria o de empobrecimento e não de enriquecimento.
Se algo por si só é melhor que o outro, terá maior eficiencia na relação custo x benefício. E os carros elétricos são a contramão disto, assim como todas as energias ditas limpas. Elas destroẽm mais os recursos da natureza para produzir benefício equivalente as atuais formas. Porém a propaganda que se vende é que elas produzem mais benefícios do que as atuais formas, e além disto, exigem a destruição de menos recursos para serem produzidas, mantidas, conservadas e usadas. Mas isto é pura propaganda sem qualquer base.
As pessoas podem ignorar as leis econômicas, mas jamais seus efeitos. É isto mais uma vez que a classe dominante busca novamente. Ignorar a lei da escassez de recursos, forçando meios de menor eficiência, vendendo a imagem que se terá maior ganho e retorno. Quando é simples observar que certamente se terá menor retorno, tendo que investir mais recurso para deter os tais veículos elétricos.
Um bom exemplo é ver as diversas limitações dos veículos da Fórmula-E, que são carros elétricos, comparados com qualquer Fórmula considerada de segunda categoria movido a combustível derivado de petróleo. Fórmula 3000. Ignorem comparar com a Formula 1, visto estarmos comparando brinquedos a pilha com veículos de competição de alta tecnologia.
As pessoas podem argumentar: Mas é a tecnologia do futuro e está apenas no início. Então mais um motivo para não obrigar ninguém a investir em algo que está no início, visto que este investimento terá menor retorno que utilizar um método de maior eficiência, melhor conhecido e mais utilizado. Naturalmente quando o futuro chegar, significa que as métricas de melhor retorno pelo investimento forem inequívocas para os veículos elétricos, o mercado naturalmente abandonará qualquer outra fonte menos eficiente por esta.
Mas por agora, tudo que se relaciona a carro elétrico é puro delírio e imaginação, nada baseado em números e resultados reais.
Vários governos recentemente anunciaram legislações de longo prazo em relação a veículos elétricos (VEs) com objetivo de aumentar o uso desses veículos e reduzir o uso de motores de combustão interna em seus países. Esses países incluem desde mercados emergentes como a Índia a mercados europeus bem estabelecidos como Áustria e Reino Unido.
Índia: Piyush Goyal, ministro de energia, declarou que sua meta é que a Índia venda apenas veículos elétricos até 2030.
Reino Unido: O governo britânico recentemente anunciou intensões de banir a venda de todos os carros movidos a gasolina e diesel até 2040.
França: o governo de Emmanuel Macron anunciou que a França pretende banir a venda de todos os veículos movidos a gasolina e diesel até 2040.
China: em setembro de 2016, o governo chinês anunciou uma política exigindo que 8% de todas as vendas de automóveis sejam de “veículos movidos a novas energias“. O governo definiu esses veículos como VEs, carros híbridos ou automóveis movidos a células de combustível. A legislação originalmente entraria em vigor em 2018, mas foi adiada para 2019.
Áustria: com o mais ambicioso de todos os planos, o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente do país anunciou estar considerando proibir a venda de todos os veículos não elétricos até 2020.