Biology

A Terra já passou por um aquecimento antes e quase nada sobreviveu

A Terra já passou por um aquecimento antes e quase nada sobreviveu

Carl Zimmer
Do New York Times
16/12/2018 04h01
URL: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2018/12/16/o-planeta-ja-passou-por-um-aquecimento-antes-e-quase-nada-sobreviveu.htm

Cerca de 252 milhões de anos atrás, a Terra quase morreu.

Nos oceanos, 96% de todas as espécies foram extintas. É mais difícil determinar quantas espécies terrestres desapareceram, mas a perda foi comparável.

Essa extinção em massa, no final do período Permiano, foi a pior da história do planeta e aconteceu ao longo de alguns milhares de anos –um piscar de olhos geológico.

Neste mês, uma equipe de cientistas divulgou um relato detalhado de como a vida marinha foi dizimada durante a extinção em massa do Permiano-Triássico. O aquecimento global roubou o oxigênio dos oceanos, disseram, o que acabou matando muitas espécies.

E nós podemos estar repetindo o processo, advertem os cientistas. Se assim for, então a mudança climática está “certamente na categoria de um evento de extinção catastrófico”, disse Curtis Deutsch, cientista da Terra da Universidade de Washington e coautor do novo estudo, publicado na revista Science.

Os pesquisadores há muito tempo conhecem os contornos gerais do cataclismo do Permiano-Triássico. Pouco antes das extinções, os vulcões no que hoje é a Sibéria entraram em erupção em uma escala tremenda. O magma e a lava expelidos produziram enormes quantidades de dióxido de carbono.

Uma vez na atmosfera, o gás aprisionou o calor. Os pesquisadores estimam que a superfície do oceano se aqueceu 4,4 ºC. Alguns pesquisadores argumentam que o calor foi suficiente para matar os animais.

Outros acreditam que o calor reduziu o oxigênio no oceano, asfixiando as espécies que viviam nele. Rochas da época da extinção em massa parecem ter se formado quando pelo menos parte dos oceanos estava sem oxigênio.

Em pesquisas anteriores, Deutsch explorou como os animais vivos se adaptam aos níveis de temperatura e oxigênio nos mares. Aqueles com um metabolismo rápido precisam de muito oxigênio, por exemplo, e assim não podem viver em partes do oceano onde o elemento cai abaixo de certo limiar.

A água morna dificulta ainda mais o problema. A água mais quente não consegue segurar tanto oxigênio dissolvido quanto a água fria. E o pior: a água morna também pode aumentar o metabolismo de um animal, exigindo mais oxigênio apenas para continuar vivo.

O bacalhau, por exemplo, não é encontrado abaixo da latitude que vai da Nova Inglaterra até a Espanha. Ao sul dessa linha, o calor e a baixa concentração de oxigênio não são adequados para a espécie.

Deutsch e Justin Penn, um aluno de pós-graduação, recriaram o mundo no fim do período Permiano com uma simulação de computador completa em grande escala, com a atmosfera aprisionando o calor e com um oceano circulante.

Quando os vulcões siberianos inundaram a atmosfera virtual com dióxido de carbono, a atmosfera aqueceu. O oceano também se aqueceu e, de acordo com o modelo, começou a perder oxigênio.

Algumas partes perderam mais que outras. Na superfície, por exemplo, o oxigênio fresco era produzido por algas fotossintéticas. Mas, com o oceano aquecido, suas correntes circulatórias também diminuíram, como demonstrou o modelo.

A água pobre em oxigênio depositou-se no fundo dos oceanos e, em pouco tempo, as profundezas estavam ofegantes.

As temperaturas crescentes e o pouco oxigênio devem ter deixado inabitáveis enormes áreas oceânicas. Algumas espécies sobreviveram aqui e ali, mas a maioria desapareceu completamente.

“Todos estavam perdendo seu habitat, criando o risco de extinção. Mas o risco foi realmente maior em lugares que eram frios. Isso foi um pouco surpreendente”, disse Deutsch.

É possível supor que os animais perto do Equador correriam um risco maior, porque a água já era mais quente. Mas o modelo de Deutsch sugeriu um tipo bem diferente de apocalipse.

As espécies de água fria rica em oxigênio não conseguiram lidar com a queda repentina, enquanto as de águas tropicais já estavam adaptadas. E as primeiras não conseguiram encontrar refúgio em outro lugar.

Para testar sua simulação, os pesquisadores se juntaram a Jonathan Payne e Erik Sperling, paleontólogos da Universidade de Stanford. Eles pesquisaram a fundo um enorme banco de dados online de fósseis para traçar os riscos de extinção em diferentes latitudes durante a catástrofe.

Quando concluíram a análise, enviaram seu gráfico para Seattle. Deutsch e Penn o compararam com a previsão de seu modelo de computador.

Tudo combinava. “Esse foi o momento mais emocionante da minha vida científica”, disse Deutsch.

Michael Benton, paleontólogo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, que não estava envolvido no estudo, disse que isso esclareceu os papéis do calor e do oxigênio como causas da extinção em massa. “Parece estar claro que os dois estão ligados”, disse ele.

O novo estudo é um alerta importante para os seres humanos ao longo dos próximos séculos.

Os vulcões siberianos liberaram muito mais dióxido de carbono na atmosfera do que jamais emitimos por meio da queima de combustíveis fósseis. Mas a nossa taxa anual de emissão de carbono é de fato maior.

O carbono que produzimos nos últimos dois séculos já deixou a atmosfera mais quente, e o oceano absorveu muito desse calor. E agora, assim como durante a extinção do Permiano-Triássico, o oceano está perdendo oxigênio. Nos últimos 50 anos, os níveis de oxigênio diminuíram 2%.

“A maneira como o sistema terrestre está respondendo agora ao acúmulo de CO² é exatamente igual à que vimos no passado”, disse Kump.

Quão mais quente o planeta vai ficar, depende de nós. Será necessário um esforço internacional tremendo para manter esse aumento abaixo de 2,2ºC.

Se consumirmos todos os combustíveis fósseis da Terra, ela poderia ficar 3,8ºC mais quente até 2300.

À medida que o oceano aquece, seus níveis de oxigênio continuam a cair. Se a história serve de guia, as consequências para a vida, especialmente a vida marinha nas partes mais frias do oceano, serão desastrosas.

“Se nada for feito, o aquecimento climático vai colocar nosso futuro no mesmo patamar de alguns dos piores acontecimentos da história geológica”, disse Deutsch.

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Posted by Alvarenga Milton in Biology
THE EDUCATIONAL TYRANNY OF THE NEUROTYPICALS

THE EDUCATIONAL TYRANNY OF THE NEUROTYPICALS

Em: OI ITO IDEAS
Por: 09.06.1807:00 PM
URL: https://www.wired.com/story/tyranny-neurotypicals-unschooling-education/
STRUCTURED LEARNING DIDN’T serve me particularly well. I was kicked out of kindergarten for running away too many times, and I have the dubious distinction of having dropped out of two undergraduate programs and a doctoral business and administration program. I haven’t been tested, but have come to think of myself as “neuroatypical” in some way.

“Neurotypical” is a term used by the autism community to describe what society refers to as “normal.” According to the Centers for Disease Control, one in 59 children, and one in 34 boys, are on the autism spectrum—in other words, neuroatypical. That’s 3 percent of the male population. If you add ADHD—attention deficit hyperactivity disorder—and dyslexia, roughly one out of four people are not “neurotypicals.”

In NeuroTribes, Steve Silberman chronicles the history of such non-neurotypical conditions, including autism, which was described by the Viennese doctor Hans Asperger and Leo Kanner in Baltimore in the 1930s and 1940s. Asperger worked in Nazi-occupied Vienna, which was actively euthanizing institutionalized children, and he defined a broad spectrum of children who were socially awkward. Others had extraordinary abilities and a “fascination with rules, laws and schedules,” to use Silberman’s words. Leo Kanner, on the other hand, described children who were more disabled. Kanner’s suggestion that the condition was activated by bad parenting made autism a source of stigma for parents and led to decades of work attempting to “cure” autism rather than developing ways for families, the educational system, and society to adapt to it.

Our schools in particular have failed such neurodiverse students, in part because they’ve been designed to prepare our children for typical jobs in a mass-production-based white- and blue-collar environment created by the Industrial Revolution. Students acquire a standardized skillset and an obedient, organized, and reliable nature that served society well in the past—but not so much today. I suspect that the quarter of the population who are diagnosed as somehow non-neurotypical struggle with the structure and the method of modern education, and many others probably do as well.

I often say that education is what others do to you and learning is what you do for yourself. But I think that even the broad notion of education may be outdated, and we need a completely new approach to empower learning: We need to revamp our notion of “education” and shake loose the ordered and linear metrics of the society of the past, when we were focused on scale and the mass production of stuff. Accepting and respecting neurodiversity is the key to surviving the transformation driven by the internet and AI, which is shattering the Newtonian predictability of the past and replacing it with a Heisenbergian world of complexity and uncertainty.

In Life, Animated, Ron Suskind tells the story of his autistic son Owen, who lost his ability to speak around his third birthday. Owen had loved the Disney animated movies before his regression began, and a few years into his silence it became clear he’d memorized dozens of Disney classics in their entirety. He eventually developed an ability to communicate with his family by playing the role, and speaking in the voices, of the animated characters he so loved, and he learned to read by reading the film credits. Working with his family, Owen recently helped design a new kind of screen-sharing app, called Sidekicks, so other families can try the same technique.

Owen’s story tells us how autism can manifest in different ways and how, if caregivers can adapt rather than force kids to “be normal,” many autistic children survive and thrive. Our institutions, however, are poorly designed to deliver individualized, adaptive programs to educate such kids.

In addition to schools poorly designed for non-neurotypicals, our society traditionally has had scant tolerance or compassion for anyone lacking social skills or perceived as not “normal.” Temple Grandin, the animal welfare advocate who is herself somewhere on the spectrum, contends that Albert Einstein, Wolfgang Mozart, and Nikola Tesla would have been diagnosed on the “autistic spectrum” if they were alive today. She also believes that autism has long contributed to human development and that “without autism traits we might still be living in caves.” She is a prominent spokesperson for the neurodiversity movement, which argues that neurological differences must be respected in the same way that diversity of gender, ethnicity or sexual orientation is.

Despite challenges with some of the things that neurotypicals find easy, people with Asperger’s and other forms of autism often have unusual abilities. For example, the Israeli Defense Force’s Special Intelligence Unit 9900, which focuses on analyzing aerial and satellite imagery, is partially staffed with people on the autism spectrum who have a preternatural ability to spot patterns. I believe at least some of Silicon Valley’s phenomenal success is because its culture places little value on conventional social and corporate values that prize age-based experience and conformity that dominates most of society and most institutions on the East Coast. It celebrates nerdy, awkward youth and has turned their super-human, “abnormal” powers into a money-making machine that is the envy of the world. (This new culture is wonderfully inclusive from a neurodiversity perspective but white-dude centric and problematic from a gender and race perspective.)

This sort of pattern recognition and many other unusual traits associated with autism are extremely well suited for science and engineering, often enabling a super-human ability to write computer code, understand complex ideas and elegantly solve difficult mathematical problems.

Unfortunately, most schools struggle to integrate atypical learners, even though it’s increasingly clear that interest-driven learning, project-based learning, and undirected learning seem better suited for the greater diversity of neural types we now know exist.

Ben Draper, who runs the Macomber Center for Self Directed Learning, says that while the center is designed for all types of children, kids whose parents identify them as on the autism spectrum often thrive at the center when they’ve had difficulty in conventional schools. Ben is part of the so-called unschooling movement, which believes that not only should learning be self-directed, in fact we shouldn’t even focus on guiding learning. Children will learn in the process of pursuing their passions, the reasoning goes, and so we just need to get out of their way, providing support as needed.

Many, of course, argue that such an approach is much too unstructured and verges on irresponsibility. In retrospect, though, I feel I certainly would have thrived on “unschooling.” In a recent paper, Ben and my colleague Andre Uhl, who first introduced me to unschooling, argue that it not only works for everyone, but that the current educational system, in addition to providing poor learning outcomes, impinges on the rights of children as individuals.

MIT is among a small number of institutions that, in the pre-internet era, provided a place for non-neurotypical types with extraordinary skills to gather and form community and culture. Even MIT, however, is still trying to improve to give these kids the diversity and flexibility they need, especially in our undergraduate program.

I’m not sure how I’d be diagnosed, but I was completely incapable of being traditionally educated. I love to learn, but I go about it almost exclusively through conversations and while working on projects. I somehow kludged together a world view and life with plenty of struggle, but also with many rewards. I recently wrote a PhD dissertation about my theory of the world and how I developed it. Not that anyone should generalize from my experience—one reader of my dissertation said that I’m so unusual, I should be considered a “human sub-species.” While I take that as a compliment, I think there are others like me who weren’t as lucky and ended up going through the traditional system and mostly suffering rather than flourishing. In fact, most kids probably aren’t as lucky as me and while some types are more suited for success in the current configuration of society, a huge percentage of kids who fail in the current system have a tremendous amount to contribute that we aren’t tapping into.

In addition to equipping kids for basic literacy and civic engagement, industrial age schools were primarily focused on preparing kids to work in factories or perform repetitive white-collar jobs. It may have made sense to try to convert kids into (smart) robotlike individuals who could solve problems on standardized tests alone with no smartphone or the internet and just a No. 2 pencil. Sifting out non-neurotypical types or trying to remediate them with drugs or institutionalization may have seemed important for our industrial competitiveness. Also, the tools for instruction were also limited by the technology of the times. In a world where real robots are taking over many of those tasks, perhaps we need to embrace neurodiversity and encourage collaborative learning through passion, play, and projects, in other words, to start teaching kids to learn in ways that machines can’t. We can also use modern technology for connected learning that supports diverse interests and abilities and is integrated into our lives and communities of interest.

At the Media Lab, we have a research group called Lifelong Kindergarten, and the head of the group, Mitchel Resnick, recently wrote a book by the same name. The book is about the group’s research on creative learning and the four Ps—Passion, Peers, Projects, and Play. The group believes, as I do, that we learn best when we are pursuing our passion and working with others in a project-based environment with a playful approach. My memory of school was “no cheating,” “do your own work,” “focus on the textbook, not on your hobbies or your projects,” and “there’s time to play at recess, be serious and study or you’ll be shamed”—exactly the opposite of the four Ps.

Many mental health issues, I believe, are caused by trying to “fix” some type of neurodiversity or by simply being insensitive or inappropriate for the person. Many mental “illnesses” can be “cured” by providing the appropriate interface to learning, living, or interacting for that person focusing on the four Ps. My experience with the educational system, both as its subject and, now, as part of it, is not so unique. I believe, in fact, that at least the one-quarter of people who are diagnosed as somehow non-neurotypical struggle with the structure and the method of modern education. People who are wired differently should be able to think of themselves as the rule, not as an exception.

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Posted by Alvarenga Milton in Spectrum of humanity

Liberal como um socialista

Cenário hipotético:
O mundo todo alcançou o melhor nível de avanço economico para a nossa atual perspetiva. Somos todos o melhor exemplo de sociedade liberal.

O estado minarquico cuidando de justiça, segurança e organização social. Um agente pacificado perfeito, gerando uma grande ordem, organização e progresso.
Um evento desruptor qualquer acontece no cerne economico desta sociedade. Imagine alguem ou um grupo descobrindo a um metodo de produção de energia muito barato em grande quantidade, como a ideia da fusão a frio indica.
Pronto! Acabamos de criar um gap elevado entre a nova tecnologia e a sociedade, mudando os padrões de escasses para aquela época e sociedade.
Nesta hipótese vamos imaginar que o grupo ou indivíduo investiu dinheiro demais. Mas ao mesmo tempo se torna com muita clareza um detentor de um recurso com capacidade para torná-lo monopolista no ramo enérgico, pq seu custo é inferior a qualquer outro existente, e também mto mais barato com uma produção igualmente muito superior em quantidade.
Que cenário perfeito na visão de humanidade e que visão aterrorizando na visão liberal.
Qual seria a condução que seria dado as sociedades que agora estariam a merce do poderio desruptor criado por este ser ou grupo?
Agora imaginemos que eles queiram colaborar com a humanidade e com a coordenação de um estado minárquico, criarem conjuntamente mais e mais destas fontes para baratear energia no pais inteiro.
Poderia o estado minárquico se preocupar com isto? Se sim, junção de poder político e economico = fascimo clássico? O que isto se diferencia do controle centralizado de um governo socialista? Mesmo que seja por um aparente bem?
Será que não há um grupo economico que busca o mesmo feito que acabou de ser desprevilegiado e sacrificado, inclusive vendo parte de seu importo sendo utilizado para criar várias usinas do tipos para beneficiar toda a humanidade ou pais em detrimento a seus esforços? Quer dizer que só pq o outro chegou primeiro é mais importante do que deixar a livre competição definir os rumos?
Será que o ganho a curto prazo não é grande mas os custos a longo prazo maior?
Agora imaginemos o estado não podendo interferir. Ele ainda não precisaria consumir energia para se manter e funcionar. Por menor que seja, não seria uma parte infima do recurso via imposto daquele mesmo concorrente pagando a conta de luz, transporte, etc que iria diretamente para o seu concorrente que já tem a tecnologia que este grupo busca ter?
Não seria em maior ou maior nível, um estado minárquico, pensando em economizar custo para seus contribuinte, um agente desbalanceador no processo de liberdade economica real, e qualquer que seja seu passo, ele está prejudicando alguém que está pagando por algo que ele discorda.?
Se isto não importa e sim o bem geral, certamente isto é utilitarismo. Não vejo hoje como isso se diferencia de socialismo, ainda mais se o ente que quer concorrer naquele ramo não quiser que o seu estado mínimo compre energia mais barata de seu concorrente, mas que permaneça fazendo uso de qualquer outro meio de energia mais caro. Ele teria o direito de sesseção individual?
Poderia parar de contribuir com aquela organização estatal de maneira que nenhum centavo de seu dinheiro seja utilizado contra ele mesmo.
Se sim, não entendo como isto é liberalismo e não algum sistema de individualismo.
Em maior ou menor níveis, é o que divido numa lógica binária, não espectral. Minarquia é socialismo/coletivismo e não é o sistema de maior alcance de geração de riqueza, que certamente consegue ser melhor efetuado num sistema de liberdades políticas e econômicas.
O agente ou grupo mantem o direito de sesseção para não ver seus recursos incorretamente utilizados, em sua único e exclusivo modo de ver o mundo, não na perspectiva da maioria.
Se somente ele ou um pequeno grupo descordar, mesmo que o mundo inteiro descorde deles, como eles podem fazer uso de sua liberdade para ‘combater’ todo o resto, buscando propor o caminho que julgam certo, podendo focar e colocar 100% de seus recursos e crenças naquilo que julgam ser o melhor caminho, independente de que seja ou não.
Eles tem suas razões, certas ou erradas, não sabemos, e nós não estamos interessados nelas. Queremos apenas aproveitar o melhor que existe, e eles não querem. Então, onde está a liberdade economica deles num sistema deste? Ah, eles podem parar de contribuir? Podem parar parcialmente? Ou qualquer combinação?
E o estado, claro, permanecendo somente em suas funções. Justiça, segurança e organização social consegue, por mais que não queira, afetar a ordem economica natural. Quanto mais rico este estado for, e mais resutaldo estiver gerando, mais ele poderá atacar sem querer e destruir grupos buscando fins utilitaristas.
Pensa neste grupo sendo um monte de estudante pobres que acredita que o método deste ente não é o melhor e que o seu é verdadeiramente o melhor?
Eles poderiam utilizar o convencimento para ter um ou outro doido os seguindo, enquanto toda a lógica é migrar para o novo sistema de energia, muito mais eficiente, não importante se tem um melhor, afinal, o ganho já é visível demais entre o atual e  o novo.
Porém, a mudança deste sistema pode afetar este grupo de jovens pobres a serem obrigados a pagar esta melhoria que eles sabem que no final não é a melhor, por mais que sejam os resultados imediatos utilitaristas visíveis.
Caso queira um exemplo real, deste ai de cima, Mr. Tesla são os jovens pobres, estagiário do Mr. Thomas Edison, co-fundador da General Eletrics e com seu sócio financeiro, Mr. J.P.Morgan.
O menor uso do estado poderia ter destruído o melhor para a humnidade, mesmo Edison tendo apresentado a solução melhor primeiro.
Foi o mercado quem decidiu a favor do certo, mesmo ao final J.P.Morgan utilizando do estado para se apropriar de ambos os sistemas elétricos, o Direct Current e o Alternating Current.
Lembrando que no patamar cientifíco, se este fosse ser o utilizado, Edison tinha Tesla como seu estagiário.
Se fosse no patamar financeiro, Edison era um dos donos de uma potencia da época, versus o pobre Tesla, seu estagiário
Se fosse no patamar de influencia estatal, Edison era suportado por um dos homens de maior influência histórica direta sobre um Estado moderno, J.P.Morgan, creio que o primeiro homem a emprestar dinheiro ao estado americano, cerca de 100 milhões ou mil, que era um valor absurdo, fora sua influencia pouco anos antes em eleger um presidente.
E estamos falando de uma quase Minarquia, que vinha se transformando num estado inchado.
Teriamos investido recursos errados na direção da corrente continua, causando muitos prejuízos com a posterior troca para um sistema alternado, mais adequado para produção em larga quantidade e transmissao a distancia.
Ambas de muito valor, porém, certamente com adequação contrária. E foram os agentes podendos atuar livremente, de maneira ‘não utilitarista’, mas puramente individualista, que gerou o melhor resultado.
E num mundo sem garantias de uso de força contra Tesla, ele teria vencido? Se o uso fosse de particulares e megas coorporações, sua chances de escapar e vencer seriam grandes. Se viesse de um agente centralizador bem intensionado, ele não teria igual chance e ainda teria que pagar pelo que não acredita.
Vou escrever depois sobre este cenário, da chance de agentes pequenos, com pouco recurso mais sem preço(não se vendem) serem o verdadeiro perigo à monopólios, com muitíssimo recurso, completo domínio do mercado, etc
Os pequenos tendem a vencer, desde que tenham aquela base que citei. Não terem preço. E isto naturalmente existe, se analisar o espectro da humanidade. Homens que com recursos mínimos, só querem preencher a base da piramide de maslow e cujo interesse é voltado a somente um ponto, independente de se vão ou não conseguir.
Por isto afirmo da importancia do espectro. Este é um caso real onde eles são um perigo para qualquer dominador. Eles não podem ser detidos, pq precisam de pouco e sua motivação de vida biologicamente é definida para ser algo e vão dar a vida por aquilo.
Tesla é uma história interessante!
Teriamos que aprofundar bem para sair do generalismo que criei na tentativa de tentar transmitir uma parte de como vários fatores estão afetando nosso progresso e depois liguei com um fato real, inclusive, provável a influencia de dois entes de dois espectros humanos decidindo a nossa história.
Dois entes do espectro de humanidade não comuns.
Um multi-killer vs tipo amante ainda inomidado.
Não estou falando de personalidade. Estou realmente afirmando ser uma determinação genética que pelo acaso se tornaram o que deveriam ter se tornado.
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Posted by Alvarenga Milton in Poverty induction system, Spectrum of humanity