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Organizadas do Cruzeiro apoiam Aécio Neves e dividem opiniões entre torcedores

Organizadas do Cruzeiro apoiam Aécio Neves e dividem opiniões entre torcedores

Em: 19/08/2018
Por: De Rafael D’Oliveira
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As principais torcidas organizadas do Cruzeiro definiram na tarde desta terça-feira (18) que vão apoiar o nome de Aécio Neves em sua candidatura como deputado federal, nas eleições de 2018. O senador é declaradamente cruzeirense, entretanto, o apoio não tem sido unanime na torcida cruzeirense.

Segundo nota publicada pela Máfia Azul, maior torcida organizada do clube, a razão do apoio é a busca por “políticos que apoiam a nossa causa, que lutem junto ao nosso movimento”.

“Este é um momento muito importante para o país e também para o nosso futuro, as eleições se aproximam e somente tendo representantes ao nosso favor poderemos retornar as festas que sabemos fazer nas arquibancadas. Uma política em crise afeta diretamente a nossa entidade. Precisamos de políticos que nos representem, precisamos de políticos que vistam a nossa camisa”, diz a postagem.

A notícia causou revolta em parte dos torcedores nas redes sociais. A oficialização do apoio causou, inclusive, um racha na cúpula da torcida ‘Cachazeiros’, que também apoia o candidato: um dos líderes, por exemplo, se desligou da organizada por conta disso.

Aécio Neves é alvo de investigação que apura crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, cartel e fraude a licitações.

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Vivo deve concluir cadastro biométrico de clientes em quatro anos, diz executivo

Vivo deve concluir cadastro biométrico de clientes em quatro anos, diz executivo

Em: 27 de novembro de 2018
Por: Não informado
URL: https://www.tudocelular.com/seguranca/noticias/n133905/vivo-deve-concluir-processo-cadastramento-biometri.html

A operadora Vivo deve concluir dentro de quatro anos o cadastro biométrico com o rosto de todos os seus assinantes. A informação foi revelada por Ruben Longobuco, Chief Security Officer (CSO) da Vivo, em um seminário sobre identificação e autenticação digital.

O executivo ainda disse que quatro anos é o tempo máximo para que todos os assinantes da operadora passem por uma loja pelo menos uma vez. Assim, os estabelecimentos estão equipados com um processo que permite a captura da imagem de rosto do cliente quando ele contrata uma nova linha móvel.

Desta forma, a operadora consegue garantir uma maior segurança em sua operação e ao mesmo tempo combater uma série de fraudes aplicadas por criminosos que se aproveitam do processo de ativação de chips para criar novos golpes.

Longobuco ainda disse que, se o cliente se recusar a tirar uma foto, o seu nome será classificado em um grupo que deve ser acompanhado de perto. Isso porque, na visão da operadora, há um maior risco de fraude.

No entanto, o executivo afirma que poucos clientes se recusam a tirar uma foto nas lojas da empresa. Além disso, caso um criminoso tente se passar por outra pessoa com documentos falsos e tire a foto na contratação de um plano, a operadora consegue descobrir a fraude.

Assim, a Vivo afirma que deve evitar prejuízos para os clientes e para as suas operações, sendo que o rosto do criminoso pode ser cadastrado em uma lista de fraudadores, algo que dificulta a aplicação de futuros golpes na empresa. Vale lembrar que recentemente mostramos que a marca Vivo continua sendo uma das mais valiosas do Brasil.

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Governo socialista fecha mais de 2 mil igrejas evangélicas em Angola

Governo socialista fecha mais de 2 mil igrejas evangélicas em Angola

Por: Tarciso Morais
Em: 16/11/18, 19h55
URL: https://renovamidia.com.br/governo-socialista-fecha-mais-de-2-mil-igrejas-em-angola/

Desde agosto, quando o governo socialista de Angola aprovou uma lei para regularização da atividade religiosa no país, as igrejas evangélicas estão sob ameaça.
Por determinação do gabinete do presidente João Lourenço, está havendo um maior controle sobre os locais de culto.

Pastores dizem que é uma severa limitação de sua liberdade religiosa. Segundo a organização Portas Abertas, mais de 2 mil igrejas já foram fechadas e mais de mil igrejas irregulares ainda poderão ser fechadas em novembro.

O governo socialista angolano havia deu um ultimato de 30 dias para que ocorresse a “regularização” dos espaços de culto. As que não se encaixarem nas exigências serão fechadas.

O diretor para assuntos religiosos, Francisco de Castro Maria, afirmou:

O número de igrejas ilegais no país chegou a 4 mil. Todas as igrejas ilegais têm até o próximo mês para mudar seus status.

O Jornal de Angola explica que, na compreensão do governo angolano, “algumas seitas religiosas andam a desvirtuar a doutrina bíblica, violando os preceitos de sã convivência no seio das comunidades, assim como alteram os hábitos e costumes dos povos, colocando em perigo o bem-estar da população”.

A medida não afetou a Igreja Católica no país.

A partir de agora, para uma denominação evangélica continuar existindo, ela precisa reunir 100 mil assinaturas. Com isso, dezenas de igrejas pequenas tiveram forçosamente que se tornar uma só. Os pastores só poderão pregar se tiverem graduação em teologia, algo fora da realidade de um país com sérios problemas na área da educação.

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11 militares são condenados no Chile por crimes durante a ditadura de Pinochet

11 militares são condenados no Chile por crimes durante a ditadura de Pinochet

Militares faziam parte da “Caravana da Morte”, comitiva militar comandada pelo general Sergio Arellano Stark, conhecido como “delegado pessoal” de Pinochet,e que assassinou 100 presos políticos

O juiz especial Mario Carroza sentenciou nesta sexta-feira com penas de prisão 11 militares reformados por envolvimento nos assassinatos de 15 opositores, cometidos na cidade de La Serena pela chamada “Caravana da Morte”, em 1973, durante a ditadura de Augusto Pinochet, informaram fontes judiciais.

A “Caravana da Morte” foi uma comitiva militar comandada pelo general Sergio Arellano Stark, conhecido como “delegado pessoal” de Pinochet, que percorreu o Chile e assassinou 100 presos políticos que retirou das prisões.

Entre os condenados destaca-se o general Juan Emilio Cheyre, ex-comandante-chefe do Exército entre 2002 e 2006, que foi sentenciado a três anos e um dia de prisão pelo crime de acobertamento e poderá cumprir a pena em liberdade condicional. Por sua vez, o coronel Ariosto Lapostol Orrego, chefe do regimento na época, foi condenado a 15 anos e um dia de prisão como autor do homicídio dos 15 presos.

Vários militares condenados já estão na prisão cumprindo penas por outros casos de violações dos direitos humanos.

Os presos políticos foram assassinados no polígono do regimento e seus corpos foram jogados em uma vala comum do cemitério local. No dia seguinte, as autoridades publicaram uma nota relatando a execução “de 15 extremistas, em cumprimento do que foi decidido por tribunais militares em tempos de guerra”. Os restos mortais das vítimas foram descobertos e identificados em 1998.

Durante a ditadura de Pinochet (1973-1990), conforme dados oficiais, 3.200 pessoas foram mortas por agentes do Estado, sendo que 1.192 ainda constam como detidas desaparecidas.

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Nem darwinismo nem criacionismo: é o design inteligente que explica a guerra política nas redes

Nem darwinismo nem criacionismo: é o design inteligente que explica a guerra política nas redes

A revista VICE fez uma matéria alegando que a guerra política – vencida pela direita nestas eleições – é basicamente planejada. Ou seja, alega-se que tudo que é feito nas redes – em direção a pautas ou uma campanha – é fruto de um planejamento central:

O influenciador Paulo, da direita, não concordou com a matéria, afirmando, também no Twitter, o seguinte: “A VICE fez texto sobre memes toscos visualmente da direita… professor da USP garante que é tudo planejado, parte de estratégia gigante de marketing Não conseguem entender até hoje que não é NADA planejado, é tosco pq é gente comum fazendo, não designer, cegueira impressionante”.

Até aqui então temos duas teses indo em duas direções diametralmente opostas:

A tese do planejamento total: esta tese afirma que tudo aquilo que vemos na Internet – em termos de guerra memética, seja no YouTube, no Facebook e principalmente no WhatsApp – é fruto de um planejamento.
A tese da inexistência total de planejamento: esta tese diz que nada aquilo que vemos na guerra política da Internet tem a ver com qualquer tipo de planejamento.
Ocorre que a verdade não está em nenhuma das teses, mas na coluna do meio. Aquilo que vemos nas redes sociais nasce principalmente de atitudes espontâneas, mas vão tomando corpo – pouco a pouco – a partir de ações planejadas e centralizadas, em uma cadeia de influência. No maior nível as decisões são completamente planejadas. Mas nos menores níveis, as decisões são espontâneas.

A cultura da convergência
Para entender esse fenômeno, é preciso compreender aquilo que se chama de “cultura da convergência”, tema abordado pelo autor Henry Jenkins em obras como “A Cultura da Convergência” e “A Cultura da Conexão”. Outro autor que pode nos ajudar é Clay Shirky, que escreveu “Lá vem Todo Mundo” e “A Cultura da Participação”. Por fim, outro autor recomendável é James Surowiecki, que escreveu “A Sabedoria da Multidões”.

Vamos a um breve apanhado do que pode ser entendido de uma sumarização das ideias desses autores.

Hoje em dia, as redes sociais deram mais voz às pessoas, mais do que no passado. O conceito de “prova social”, antes aplicado nas relações cotidianas, se moveu para explicar como alguém se sente “aprovado” nas redes sociais. O ser humano automaticamente quer pertencer a grupos, pois isso está codificado em seu hardware como um mecanismo de sobrevivência. Como teorizada por Jenkins, a cultura fã (dos “fandoms”) trouxe muita gente produzindo conteúdo de graça, meramente pela sensação de pertencimento.

A cultura Star Trek e os fãs de Matrix, produzindo vídeos com as temáticas que gostam pela Internet, são as principalmente manifestações desse fenômeno estudadas pelo autor. Obviamente serve para empresas cada vez mais conectadas, empresas de mídia e, é claro, seria utilizado por políticos. A campanha de Barack Obama foi o primeiro grande “case” de sucesso do uso da cultura fã.

Mas como isso funciona? Bem, não é possível que isso funcione de maneira planejada, pois, tal como mostra Clay Shirky, toda a espontaneidade natural se perderia. As pessoas que lutam por pertencimento (agindo espontaneamente) não lutariam da mesma maneira se tudo fosse baseado em incentivos financeiros, até porque não iria ter grana suficiente para todo mundo. Alguém que tem um canal com milhões de pessoas ganharia dinheiro, mas aquele que tem apenas 100 seguidores ficaria sem nada. Qual o incentivo para produzir assim? Logo, a espontaneidade é uma ferramenta fundamental desse processo.

Surowiecki demonstra que a agregação de informação em grupos resulta em decisões quase sempre melhores do que as que poderiam ser feitas individualmente, isso porque, em grupos fechados, existe o “pensamento de grupo”, viés da mente humana que limita as melhores decisões. Nesses grupos fechados e hierárquicos, muitas pessoas tem medo de dar suas ideias, por medo daqueles que possuem mais poder. Por isso, a criatividade vai pro buraco. Já os grupos mais “abertos” dão vazão à criatividade plena, além de muita motivação para produzir.

Juntando espontaneidade com planejamento
Mas como fazer tudo isso funcionar numa direção específica diante de tanta necessidade por espontaneidade como driver da criatividade? Aí é que entram as cadeias de influência.

Novamente aqui temos que compreender a natureza humana pela ótica da dinâmica social: as pessoas se motivam por uma relação de motivação versus recompensa. Pense numa cadeia básica, com vários níveis. No primeiro nível, estão aqueles que falam para um grupo de amigos. No segundo nível, estão os que falam para um público amplo. No terceiro nível, estão aqueles que falam para um público gigantesco, geralmente tendo alguns dos influenciadores anteriores orbitando em torno de si. No quarto nível, temos aqueles influenciadores – ocultos ou públicos – que conectam todos os outros níveis, ligados às estruturas partidárias (ou a uma empresa, ou um jornal, o que seja).

Quem está no primeiro nível, busca meramente a aprovação social. A medida que alguém vai subindo de nível, ele vai adquirindo espaço perante os que estão em um nível superior. Mas nestes níveis, falamos de interesses financeiros (ganhar dinheiro com anúncios, pautar temas, vender influência). Nem todos estão com os mesmos interesses. Alguns podem buscar apenas o interesse de ganhar dinheiro com o que faz. Se não existir nada de ilegal, não há problema algum. São os interesses humanos, independentemente do setor.

Lá no quarto nível, os interesses a serem atendidos são bem diferentes. Falamos de cargos e espaços de poder. Novamente, isso ocorre em todos os espectros políticos. Então não é uma coisa de “esquerda ou direita” ou de “neoconservadores ou liberais”. Há quem controle melhor essa dinâmica e há aqueles que são incompetentes nisso. O aprendizado é contínuo.

Para que a coisa funcione, aqueles no menor nível hierárquico não podem até suspeitar que são parte de uma engrenagem, mas não podem saber a direção de suas ações, pois sua atuação é espontânea e precisa continuar assim. Quanto mais subimos de nível, menor a espontaneidade. Logo, não temos uma reunião a salas fechadas envolvendo gente de todos os níveis da hierarquia para falar da “direção da campanha” ou coisa do tipo. Quem quer que estivesse no topo da cadeia e fizesse isso perderia o aspecto de espontaneidade. Não demoraria para alguém sair vazando informações.

Assim, a estrutura só pode operar em camadas de controle, sendo que no primeiro nível existe a espontaneidade total, enquanto que no nível mais alto temos o planejamento total. Esse planejamento não pode, de forma alguma, ditar formalmente todo o conteúdo a ser produzido nos níveis mais baixos da cadeia. Em vez disso, são utilizados recursos que impossibilitem a percepção do controle. Alguns deles são: (1) cadeias de solidariedade, (2) estrutura de indicação mútua, (3) exclusão de divergentes.

Muitas vezes grupos que atuam no nível 2 e 3 da cadeia podem estar, em algum momento, desconectados do nível 4. As vezes grupos nos níveis 2 e 3 podem estar disputando espaço para conseguirem contato direto e alinhamento com aqueles do nível 4. Por isso, se alguém teve sua reputação assassinada por um integrante do nível 2, isso não significa que essa atitude seja automaticamente aprovada por aqueles que estão no nível 4. Pode acontecer de esses grupos estarem disputando espaço para dizer, aos que estão no nível 4: “Ei, eu te represento, e eles não”. Então, não devemos ser precipitados e atribuir a uma campanha uma responsabilidade que pode estar apenas em um dos setores de militância (geralmente nos níveis 2 e 3).

As cadeias de solidariedade servem para dar apoio para os demais integrantes da “rede”. Ou seja, se alguém é banido, os demais saem em apoio. A solidariedade existe em vários aspectos. As estruturas de indicação mútua são muito bem coordenadas pelo nível 4, pois define quem são aqueles que recebem indicações dos demais. Se você viu, durante a campanha, canais duplicando, triplicando ou até quadruplicando de tamanho, isso se deve às estruturas de indicação mútua.

Esses elementos – (1) cadeias de solidariedade, (2) estrutura de indicação mútua, (3) exclusão dos divergentes – não são todos. Mesmo assim, já nos são úteis para clarear o funcionamento da exploração do mecanismo humano inerente de “busca de aprovação social” (ou seja, prova social). Já no primeiro nível, as pessoas tem medo de ficar fora das manadas. Elas precisam de aprovação social.

Muitas delas percebem, subconscientemente, qual é o conteúdo “aprovado” pelos níveis superiores da cadeia. Eles vão entendendo, aos poucos, o que vai gerar likes e retuítes e o que será excluído. Assim, elas agirão espontaneamente e motivadas a produzir conteúdo (sem receber dinheiro em troca), mas seu subconsciente já “entendeu” as regras do jogo.

Desta forma, fica claro como essas estruturas – utilizadas inicialmente na campanha de Barack Obama, e depois aprimoradas pela direita no Brexit e na campanha de Trump – não podem, de jeito algum perder a espontaneidade, mas necessariamente tomarão alguma direção (e serão planejadas principalmente nos níveis 3 e 4) em um dado momento. Seria impossível que esse direcionamento deixasse de existir, até pela própria natureza humana.

Sem esse tipo de controle, apenas no nível mais alto, não existiria o conceito de “sabedoria das multidões”, obviamente.

Conclusão
As duas teorias antagônicas – uma dizendo que “há planejamento total das ações virtuais” e outra dizendo que “não há nenhum planejamento nas ações virtuais” – são incompletas. Podemos dizer que a primeira teoria é quase como um criacionismo, enquanto a segunda estaria próxima de um darwinismo.

No criacionismo, tudo tem uma origem clara, criada por um propósito. No darwinismo, não há nenhum propósito. Enquanto na biologia a teoria darwinista é a mais válida, sua abordagem para o mundo das ideias – a memética, de Richard Dawkins – é incompleta. Há uma possibilidade de controle do fluxo de ideias, enquanto a própria natureza humana fará essa possibilidade se manifestar. Sem isso, não existiriam resultados concretos.

Se a teoria do design inteligente não serve para a biologia, ela seria útil se fosse adaptada para o mercado de ideias direcionado para empresas, políticos e órgãos de mídia. Assim é possível explorar a espontaneidade das pessoas e planejar a direção do fluxo dessas informações atendendo a interesses bem sólidos, principalmente a partir do entendimento da busca humana pela “prova social”.

Em suma, você tende estar agindo espontaneamente, mas ao mesmo tempo fazendo parte de uma ação coordenada. Logo, a tese de que “tudo que se vê na Internet é espontâneo” não serve, principalmente porque os mecanismos de controle para interferir na seleção das ideias incentivadas ou excluídas já foram usados por aqueles nos maiores níveis hierárquicos e, é claro, sem que você tenha ciência disso.

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Deputados presos pela PF lotearam postos do Detran em 20 municípios do RJ, diz MPF

Deputados presos pela PF lotearam postos do Detran em 20 municípios do RJ, diz MPF

Por Marco Antônio Martins, G1 Rio
Em: 09/11/2018 04h00 Atualizado há um dia
URL: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/11/09/deputados-presos-pela-pf-lotearam-postos-do-detran-em-20-municipios-do-rj-diz-mpf.ghtml

Investigações da força-tarefa da Lava Jato dizem que departamento cedeu cargos a deputados, que nomeariam pessoas de sua confiança. Divisão por regiões do estado coincidiria com votação de parlamentares nessas áreas.

Investigações da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro mostram que os dez deputados estaduais presos nesta quinta-feira (8) lotearam postos do Detran em 20 municípios do estado, segundo a denúncia do Ministério Público Federal.

A investigação do loteamento, de acordo com procuradores, começou com a apreensão do notebook do deputado Edson Albertassi, então líder do MDB, na Assembleia Legislativa do RJ e um dos supostos beneficiados no esquema.

No computador, constava a divisão de controle dos postos em cada cidade. As investigações mostram que a empresa Prol, vencedora dos contratos para fornecimento de mão de obra nos postos, disponibilizava cargos para indicação dos deputados.

Na planilha, cada parlamentar aparece com um número determinado de cargos disponíveis, chegando a indicar diretores de unidades. São indicações para chefes de unidades, responsáveis por vistorias, e assistentes.

De acordo com as investigações, o ex-presidente da Alerj e deputado afastado Jorge Picciani é quem indicou a cargos em postos em mais cidades: seis (Nova Iguaçu, Queimados, Belford Roxo, São João de Meriti, Teresópolis e Três Rios).

Leitura de e-mails, obtidos a partir de quebra de sigilo autorizada pela Justiça, ainda na operação Cadeia Velha, em 2017, mostra o deputado Paulo Melo com ingerência junto a uma funcionária do grupo Facility/Prol e a Carla Adriana Pereira, diretora de Registro de Veículos no Detran/RJ.

Chiquinho da Mangueira tinha 74 indicações. Luiz Martins, sozinho, tinha 137. Entre os 40 que estavam com indicação de Paulo Melo, 15 apareciam como prestadores de serviço em campanhas eleitorais do próprio deputado”, afirmou a procuradora Renata Ribeiro Baptista.

Segundo os investigadores, o Detran era manipulado para a realização de atividades de interesse de grupos corruptos. O deputado Paulo Melo era considerado o “dono” do Detran”, disse a delegada Xênia Soares, da PF.

Ainda de acordo com a denúncia, a empresa ganhava os contratos e, além da propina paga à quadrilha do ex-governador Sérgio Cabral, disponibilizava cargos aos deputados estaduais para que eles votassem projetos de interesse da empresa de propriedade do empresário Arthur César Soares, o Rei Arthur.

O esquema começou, segundo os procuradores, em 2005, durante o governo Rosinha Garotinho, e se expandiu no governo Sérgio Cabral. Não há, até o momento, qualquer investigação contra a ex-governadora.

Além de possíveis vantagens ilícitas que poderiam ser obtidas pelo grupo nos postos do Detran, os funcionários da terceirizada indicados pelos parlamentares ainda atuavam em campanhas políticas. Isso, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), lhes garantiu votação expressiva nas regiões onde eles têm controle das unidades.

O esquema da Furna da Onça
O esquema de compra e venda de votos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) movimentou ao menos R$ 54 milhões, segundo informou o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi. A declaração foi dada em entrevista coletiva nesta quinta-feira (8), após a deflagração da Operação Furna da Onça, que investiga o que o Ministério Público Federal chama de “mensalinho” da Alerj. Os valores chegavam a R$ 900 mil.

A investida cumpriu todos os 22 mandados de prisão – três alvos já estavam presos desde o fim de 2017, quando da Operação Cadeia Velha. No total, dez são deputados estaduais, cinco deles reeleitos.

Também foi alvo da operação o secretário estadual de Governo, Affonso Monnerat, apontado como o canal entre Alerj e Palácio Guanabara – o governador, Luiz Fernando Pezão, não é investigado.

O nome da operação é referência a uma sala ao lado do plenário da Alerj onde deputados se reúnem para discussões reservadas antes de votações.

22 mandados cumpridos:
PODER EXECUTIVO

  • Affonso Monnerat, secretário estadual de Governo, preso nesta quinta;
  • Leonardo Jacob, presidente do Detran, preso nesta quinta;
  • Vinícius Farah (MDB), ex-presidente do Detran, eleito deputado federal, preso nesta quinta.

PODER LEGISLATIVO

  • André Corrêa (DEM), deputado estadual reeleito e ex-secretário estadual de Meio Ambiente, preso nesta quinta;
  • Chiquinho da Mangueira (PSC), deputado estadual reeleito e presidente da escola de samba, preso nesta quinta;
  • Coronel Jairo (MDB), deputado estadual não reeleito, preso nesta quinta;
  • Edson Albertassi (MDB), deputado afastado – já preso em Bangu;
  • Jorge Picciani (MDB), deputado afastado – já em prisão domiciliar;
  • Luiz Martins (PDT), deputado estadual reeleito, preso nesta quinta;
  • Marcelo Simão (PP), deputado estadual não reeleito, preso nesta quinta;
  • Marcos Abrahão (Avante), deputado estadual reeleito, preso nesta quinta;
  • Marcus Vinícius Neskau (PTB), deputado estadual reeleito, preso nesta quinta;
  • Paulo Melo (MDB), deputado afastado – já preso em Bangu;

ASSESSORES E AUXILIARES

  • Alcione Chaffin Andrade Fabri, chefe de gabinete e operadora financeira de Marcos Abrahão – presa nesta quinta;
  • Carla Adriana Pereira, assessora de registros do Detran – presa nesta quinta;
  • Daniel Marcos Barbiratto de Almeida, enteado e operador financeiro de Luiz Martins – preso nesta quinta;
  • Jennifer Souza da Silva, empregada do Grupo Facility/Prol, vinculada a Paulo Melo – preso nesta quinta;
  • Jorge Luis de Oliveira Fernandes, assessor e operador financeiro de Coronel Jairo – preso nesta quinta;
  • José Antonio Wermelinger Machado, ex-chefe de gabinete e principal operador financeiro de André Corrêa – preso nesta quinta;
  • Leonardo Mendonça Andrade, assessor e operador financeiro de Marcos Abrahão – preso nesta quinta;
  • Magno Cezar Motta, assessor e operador financeiro de Paulo Melo – preso nesta quinta;
  • Shirlei Aparecida Martins Silva, ex-chefe de gabinete de Edson Albertassi e subsecretária dos Programas Sociais da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social – preso nesta quinta.

Segundo o MPF, os “mensalinhos” e prêmios pagos para deputados se distribuíram da seguinte maneira:
André Corrêa (DEM): R$ 100 mil/mês
Edson Albertassi (MDB): R$ 80 mil/mês + R$ 1 milhão
Chiquinho da Mangueira (PSC): mais de R$ 3 milhões
Coronel Jairo (SD): R$ 50 mil/mês + prêmio
Jorge Picciani (MDB): R$ 400 mil/mês + prêmio
Luiz Martins (PDT): R$ 80 mil/mês + R$ 1,2 milhão
Marcelo Simão (PP): R$ 20 mil/mês
Marcos Abrahão (Avante): R$ 80 mil/mês + R$ 1,5 milhão
Marcus Vinicius “Neskau” (PTB): R$ 50 mil/mês
Paulo Melo (MDB): R$ 900 mil/mês + prêmio

O que dizem os citados
André Corrêa: ao chegar à PF, na Praça Mauá, André Corrêa afirmou que “quem não deve não teme”. “Sigo com a minha promessa de tirar o Psol da presidência da Comissão de Direitos Humanos”, emendou. Corrêa ainda garantiu que mantém a postulação à presidência da Alerj.

Affonso Monnerat: “O governo do estado desconhece os fatos e não teve acesso aos autos do processo”.

Chiquinho da Mangueira: A assessoria do parlamentar afirmou nesta quinta que ainda não conseguiu contato com o advogado dele.

Coronel Jairo: Assessoria do gabinete ainda não se pronunciou.

Leonardo Jacob: “O Detran está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento.”

Luiz Martins: ninguém atendeu no gabinete do deputado.

Marcelo Simão: O gabinete estava vazio quando o G1 tentou contato.

Marcus Vinícius Neskau: A assessoria do deputado afirma que o parlamentar recebeu a ordem de prisão temporária com muita indignação e estranheza, justo em um período de articulações políticas sobre a votação para a próxima composição da Presidência da Alerj – onde o deputado já havia se manifestado pelo voto a favor do deputado André Corrêa. No entanto, o parlamentar segue seu compromisso com a população de dar transparência a seu mandato, afirmando sua inocência e colaborando com todas as investigações, prestando todos os esclarecimentos à Polícia Federal, Ministério Público e Justiça.

Vinícius Farah: “O sr. Vinicius Farah confia na Justiça e afirma que a situação será devidamente elucidada. Ele já se apresentou às autoridades em Brasília para os devidos esclarecimentos. Ele estava na cidade para agenda de trabalho”, disse, através de assessoria de imprensa

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Educação sexual é lei nas escolas alemãs

Educação sexual é lei nas escolas alemãs

Por: Karina Gomes – Da Deutsche Welle
Em: 02/11/2018 18h45
URL: https://universa.uol.com.br/noticias/deutsche-welle/2018/11/02/educacao-sexual-e-lei-nas-escolas-alemas.htm

Aulas sobre educação sexual começam já no ensino primário. Pais que impedem presença dos filhos podem ir para a prisão. Todos os 16 estados do país integram o ensino sobre o tema em várias disciplinas.Na Alemanha, a responsabilidade de ensinar as crianças sobre a vida sexual não é um papel exclusivo da família, mas um dever do Estado. A partir do ensino primário, os alunos começam a ter aulas sobre educação sexual.

Por lei, os 16 estados federais alemães são obrigados a promover a educação sexual nas escolas em parceria com instituições de aconselhamento familiar, com base num currículo nacional. A Central Alemã de Esclarecimentos sobre Saúde (BZgA), criada em 2003 como um centro especializado da Organização Mundial da Saúde (OMS), é a principal responsável pela implementação das diretrizes, que são guiadas pelos Padrões para a Educação Sexual na Europa (2010).

Os pais são informados antes de as aulas de educação sexual começarem, mas não têm direito a decidir se os filhos poderão ou não comparecer às aulas. Isso se deve a uma legislação que pune pais que deixam os filhos faltarem à escola.

Em 2013, um pai de nove crianças foi preso por proibir uma das filhas de frequentar as aulas de educação sexual numa escola primária do estado da Renânia do Norte-Vestfália. A mãe só não foi detida porque estava em fase de amamentação do bebê mais novo do casal. Em 2017, a família de origem russa decidiu retornar à Sibéria por não concordar com o sistema educacional alemão.

Mais do que ensinar sobre métodos contraceptivos e os aspectos biológicos dos órgãos sexuais, os professores alemães também discutem igualdade de gênero, valores sociais e emoções relacionadas à sexualidade e a relacionamentos. A abordagem do tema é holística, considerando os diferentes aspectos da sexualidade humana. Por isso, na maioria dos estados, a educação sexual é integrada a outras disciplinas, como ética, biologia, religião e ciências sociais. Em alguns estados, há disciplinas específicas de educação sexual nas escolas.

Tenho amigos alemães que receberam orientações sobre educação sexual também na crisma da Igreja Católica. Uma educadora trouxe dildos e camisinhas para que todos pudessem treinar como se proteger antes de uma relação sexual.

O índice de uso da pílula anticoncepcional é alto entre as jovens alemãs, assim como o uso da camisinha, o que contribui para os baixos índices de gravidez na adolescência no país. Quanto melhor a educação sobre o tema, menores as chances de se contrair doenças sexuais transmissíveis e de gravidez precoce.

Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a educação sexual é um tema urgente nas escolas e de maneira nenhuma incentiva o comportamento sexual de risco. Pelo contrário, os futuros jovens terão mais responsabilidade sobre saúde sexual e reprodutiva.

Na coluna Alemanices, publicada às sextas-feiras, Karina Gomes escreve crônicas sobre os hábitos alemães, com os quais ainda tenta se acostumar. A repórter da DW Brasil e DW África tem prêmios jornalísticos na área de sustentabilidade e é mestre em Direitos Humanos.

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Enem 2018: Desrespeito aos Direitos Humanos retira até 200 pontos da redação

Enem 2018: Desrespeito aos Direitos Humanos retira até 200 pontos da redação

Postado em 24/10/2018 14:01 / atualizado em 26/10/2018 11:12
URL: https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2018/10/24/internas_educacao,999690/enem-desrespeito-a-direitos-humanos-retira-ate-200-pontos-da-redacao.shtml

Até o ano passado, a prática poderia zerar a nota. Recomendação é “não romper com os valores de cidadania, liberdade, solidariedade e diversidade cultural”

A redação do Enem, um dos pontos altos da avaliação, costuma deixar muitos estudantes tensos. Ano passado, além de se concentrarem nas dicas de como elaborar um bom texto, os concorrentes tiveram que prestar bastante atenção na disputa entre o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Movimento Escola Sem Partido.

O motivo? Ideias contrárias ao que tange os Direitos Humanos seria motivo para zerar uma redação? Até 2017, o Inep acreditava que sim. Já os representantes da Escola Sem Partido defendiam que a regra seria contrária à liberdade de expressão. Um dia antes da prova, a então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, acatou a justificativa do movimento e suspendeu a decisão. O edital deste ano seguiu a mesma orientação.

Na prática, não mudou muita coisa. Isto porque, como aponta um dos critérios de avaliação da redação – a Competência 5 –, os estudantes devem “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos”. Ou seja, não basta apenas apresentar domínio da gramática, ortografia e todas as regras da escrita formal da língua portuguesa ou desenvolver uma boa linha de raciocínio argumentativa. É necessário também “não romper com os valores de cidadania, liberdade, solidariedade e diversidade cultural”, como aponta o Manual de Redação do Enem. A quinta competência de avaliação é responsável por 200 pontos, do total de 1000.

É importante compreender que a defesa dos Direitos Humanos não diz respeito a uma ideologia de um determinado grupo político. Falar desses direitos é garantir que qualquer cidadão tenha plena condição de vida. A Organização das Nações Unidas (ONU) define os Direitos Humanos como “direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição”.

Quando os direitos humanos são desrespeitados?

A Cartilha do Participante – Redação no Enem 2018, ou Manual de Redação, estabelece como ações que vão de encontro com Direitos Humanos a defesa à tortura, mutilação sumária e qualquer forma de justiça com as próprias mãos. É vedada ainda a “incitação de violência motivada por questões de raça, etnia, gênero, credo, condição física, origem geográfica ou socioeconômica; explicitação de qualquer forma de discurso de ódio (voltado contra grupos sociais específicos)”, diz o documento.

Segundo a cartilha – que traz uma alguns exemplos comentados de textos nota 1000 –, na redação do ano passado, cujo tema foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, foram penalizados com nota zero na competência 5 os textos que feriram a dignidade da pessoa humana, negaram às pessoas surdas o direito de expressão e/ou à educação, propuseram um “ensurdecimento” das pessoas ouvintes entre outros pontos. Receberam nota zero na Competência 5 os seguintes exemplos:

– “Este grupo tem que ir para escolas especiais, tirando assim o contato dele com a sociedade”.
– “Surdos devem ter apenas o ensino básico, devem ser aposentados, não podem ter direito de estudar em uma universidade, não são pessoas normais, não podem trabalhar”.
– “A melhor decisão a ser tomada é o sacrifício logo após a descoberta da ‘maldição’, evitando o sofrimento de todas as partes e mantendo a sociedade no rumo da evolução”.

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Posted by Alvarenga Milton in Poverty induction system
Preso na Operação Lava Jato, ex-deputado André Vargas é solto

Preso na Operação Lava Jato, ex-deputado André Vargas é solto

Ele deixou a prisão nesta sexta-feira (19); o político tinha sido preso na 11ª fase da Lava Jato, em abril de 2015, e estava no Complexo-Médico Penal (CMP).
Por Ederson Hising, Letícia Paris e Marcelo Rocha, G1 PR — Curitiba

19/10/2018 18h57 Atualizado agora
URL: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2018/10/19/preso-na-operacao-lava-jato-andre-vargas-e-solto.ghtml

O ex-deputado federal pelo PT André Vargas, preso na Operação Lava Jato, foi solto nesta sexta-feira (19) após decisão da 2ª Vara de Execuções Penais de Curitiba. A decisão é da juíza Luciani de Lourdes Tesseroli Maronezi.

Vargas foi preso na 11ª fase da Lava Jato, em abril de 2015, e estava no Complexo-Médico Penal (CMP) em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele, que teve três condenações, foi o primeiro político sentenciado em um processo da operação.

A liberdade condicional foi concedida após o cumprimento de 37% da pena imposta na primeira condenação, apresentar comportamento satisfatório na prisão e comprovação do início do pagamento parcelado da reparação de danos de R$ 1.103.950,12.

O benefício, segundo a decisão, pode ser revogado caso uma das 72 parcelas de R$ 15.332,64 não sejam pagas. A juíza afirma que o ex-deputado comprovou o pagamento de duas parcelas.

Determinações para a liberdade condicional:

  • Apresentar-se bimestralmente perante o juízo da comarca onde irá residir;
  • Não se ausentar da comarca onde reside, por mais de 15 dias, sem prévia autorização judicial;
  • Recolher-se diariamente até as 23h em sua residência;
  • Obter ocupação lícita seja através do Programa Começar de Novo do CNJ ou através de emprego formal ou, ainda, frequentar curso de ensino formal ou profissionalizante a ser indicado e fiscalizado pelo Juízo da comarca onde irá residir.

Condenações de Vargas
Na 11ª fase da Operação Lava Jato, em 2015, o juiz Sergio Moro condenou Vargas a 14 anos e quatro meses de reclusão, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, e o absolveu pelo crime de pertinência a organização criminosa.

Em 2017, o ex-deputado foi condenado por lavagem de dinheiro a quatro anos e meio de reclusão.

A terceira condenação de Vargas ocorreu em agosto de 2018, quando recebeu pena de seis anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

Em nota, os advogados de defesa de André Vargas disseram que a decisão foi “acertada” e que ele deixou o CMP “após o cumprimento de todos os requisitos legais e inúmeras demandas judiciais opostas em face das lacunas do sistema de execução penal”.

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Posted by Alvarenga Milton in Collective prosperity