Sociology

Funcionalismo custa R$ 750,9 bilhões com 11,4 milhões de servidores

Funcionalismo custa R$ 750,9 bilhões com 11,4 milhões de servidores

Em: 06/12/2019 17h40
Por: Agência Brasil
URL:https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/12/06/funcionalismo-custa-r-7509-bilhoes-com-114-milhoes-de-servidores.htm

 

Em 32 anos, o funcionalismo público foi ampliado em 123%

 

O estudo Três Décadas de Evolução do Funcionalismo Público no Brasil (1986-2017), divulgado hoje (6), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que, em 2017, foram gastos R$ 750,9 bilhões com os servidores públicos ativos, o que corresponde a 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) brasileiro.

Segundo a pesquisa, em 32 anos, o funcionalismo público ampliou-se em 123% e o número total de vínculos subiu de 5,1 milhões para 11,4 milhões. De acordo com o Ipea, o mercado de trabalho formal no setor privado teve crescimento de 95% no total de vínculos, no mesmo período.

 

No entanto, apenas um em cada dez servidores públicos é da esfera federal. O aumento no funcionalismo público está concentrado nos municípios. No período analisado, o número servidores municipais cresceu 276%, de 1,7 milhão para 6,5 milhões, enquanto o aumento foi de 50% na esfera estadual e de 28% na esfera federal, incluindo civis e militares.

No caso dos municípios, diz o estudo, 40% das ocupações correspondem aos profissionais dos serviços de educação ou saúde como professores, médicos, enfermeiros e agentes de saúde.

“De 1986 a 2017, o total de vínculos no Poder Executivo — somando todos os níveis federativos — passou de 5 milhões para 11,1 milhões, um aumento de 115%. No Poder Legislativo, o crescimento foi de 436%, de 51 mil para 275 mil vínculos de trabalho. No Poder Judiciário, houve a maior expansão relativa, de 512%. O total de vínculos passou de 59 mil para 363 mil”, aponta o levantamento.

 

Remuneração
Em 2017, os dados mostram que permanece grande a discrepância na remuneração dos três níveis federativos. Apesar de representarem 60% dos vínculos do setor público, os servidores municipais ganham, em média, três vezes menos que os federais.

No Executivo federal, a remuneração média foi de R$ 4,8 mil em 1986 para R$ 8,5 mil, em 2017. No Executivo estadual, a remuneração média passou de R$ 3,6 mil para R$ 4,6 mil. No Executivo municipal, a remuneração média passou de aproximadamente R$ 2 mil para R$ 2,8 mil.

Na comparação entre os Três Poderes, o Judiciário tem os maiores salários. Em 2017, a remuneração média do Judiciário foi de R$ 12.081; no Legislativo, de R$ R$ 6.025, e no Executivo, de R$ 3.895.

A remuneração do Judiciário federal passou de R$ 7,4 mil em 1986 para R$ 14,1 mil, em 2017. No Judiciário estadual, a remuneração mensal média passou de R$ 5,8 mil para R$ 10,8 mil.

Nos 32 anos de análise da série histórica, as mulheres continuam ganhando menos que os homens, em todos os níveis.

“Uma explicação possível para tal situação é que, provavelmente, elas estão predominantemente em ocupações com menor remuneração (uma vez que respondem pela maior parte das vagas nas áreas de saúde e educação). A média salarial dos homens era 17,1% superior à das mulheres em 1986, diferença que subiu para 24,2% em 2017”, diz o estudo do Ipea.

O levantamento mostrou também que houve aumento na escolaridade dos servidores públicos em todos os níveis da administração. Em 2017, 47% dos servidores públicos tinham nível superior completo, bem acima dos 19% com esse nível de escolaridade em 1986.

Atlas
A nova versão do Atlas do Estado Brasileiro também foi divulgada hoje. A plataforma interativa traz dados sobre a estrutura e a remuneração no serviço púbico federal, estadual e municipal do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Share
Posted by Alvarenga Milton in Statistical accuracy

Psicopolítica e a arte da Guerra Moderna

A psicopolítica é a arte (ciência) de estabelecer e manter o domínio sobre os pensamentos e a lealdade dos indivíduos, colaboradores, organizações, e da opinião “publicada” e realizar a conquista da nação por meio do saneamento mental […]”. Cesar Hidalgo

“O único objetivo da mídia brasileira é manter o governo Bolsonaro em crise permanente, tornar o Brasil ingovernável” Olavo de Carvalho.

No último final de semana (16 e 17 de fevereiro de 2019) pudemos assistir a uma aula de psicopolítica na prática. A criação da crise que pode levar à exoneração do atual Secretário Geral de Presidência.

A psicopolítica tem sua base científica em Pavlov e em outros cientistas russos com a finalidade de doutrinar as pessoas por meio da repetição de informações, diariamente, mais de uma vez, por diversos meios e assim criar sensações. No caso em questão, a tentativa de forjar uma crise no governo, que definitivamente não existe.

Vamos começar pelos fatos. Um ministro é suspeito de quebrar a confiança institucional, há uma troca de mensagens, essas mensagens vêm a público, há um mal estar e especula-se que haverá uma demissão. Se o cargo de ministro é de confiança, se há suspeita de quebra de confiança, o cargo tem que ficar à disposição mesmo, não há crise, apenas coerência rotineira aos fatos.

Uma crise se caracteriza por uma mudança brusca ou uma alteração importante no desenvolvimento de um evento. Para que uma crise se caracterize em um governo é necessário que ela apresente indicadores negativos que impactem em um dos campos do poder: militar, psicossocial, ciência e tecnologia, economia ou política. Entenda-se política como relações institucionais e relações exteriores, nada tem a ver com politicagem, disse me disse e boatos de corredores.

Mais uma vez afirmo, não há crise, há coerência entre fato e ação corretiva, e só. Ninguém é insubstituível e não há projetos ou políticas que serão inviabilizadas por essa ação corretiva.

Entretanto, o que se vê é uma conjunção de informações desencontradas que formam uma aura de “crise”, mas que não resiste a um dedo de investigação. A aposta é a de que os brasileiros não leem nada além dos títulos para fazerem um julgamento apressado e tomar uma decisão. É fato que mais de 44% dos brasileiros não lê nem um só livro por ano.

Vamos ver como se monta (forja) uma crise:

Passo 1: os perfis de políticos de esquerda estamparam comentários falando que o governo nem começou e já está em crise: que essa crise ocasionará desemprego, perda de salários e de direitos.

Passo 2: os perfis de jornaleiros estamparam que os vazamentos de áudio estão atrapalhando a seriedade das comunicações entre o governo e seus ministros, logo, o governo nem começou e já está em crise.

Passo 3: os perfis de mídia independente, com viés de esquerda, dizem que o filho do presidente o atrapalha de mais e chama uma família de senadores, deputados e presidente de Clã. Afirmam que a família está atrapalhando a governabilidade e que o governo nem começou e já está em crise.

Passo 4: os perfis de robots do Twitter e outras mídias sociais, normalmente contas que possuem menos de 200 seguidores, criadas em 2009-10, 2013-14 ou 2017-18 (anos de eleição presidencial e seu imediatamente anterior), se revezam em suas narrativas, apoiando o governo e se dizendo arrependido e que não esperava ter elegido um governo nem começou e está em crise; ou atacando por meio de xingamentos, humilhações e esperneamento categórico de que o governo nem começou e já está em crise.

Assim, se forja uma crise inexistente! O aparelho sistêmico esquerdista, sem nenhuma ética ou moral respeitável pela sociedade brasileira, tentam empurrar a narrativa para que todos tenham o mesmo sentimento, de que algo está errado e precisa ser mudado, ou seja, é a preparação para o saneamento mental necessário para manter o controle dos pensamentos das massas.

Todas as vitórias e mudanças, promovidas pelo governo em 48 dias, passam despercebidas. A bolsa de valores bateu sua máxima histórica duas vezes em janeiro 2019, o dólar americano teve uma queda de 7,6% desde a vitória de Bolsonaro no primeiro turno de 2018, o número de empregos aumentou, as relações comerciais internacionais vantajosas foram retomadas com a EU e EUA, educação em plena reforma, a economia em plena expansão, o governo pautou as eleições dos presidentes das duas casas do Congresso Nacional, o partido presidente tem a maior bancada nas duas casas, os projetos de governo em encaminhamento positivo. Onde está a tal crise?

Assim sendo, temos uma disseminação de notícias parcialmente verdadeiras com o intuito de gerar insegurança e medo, como parte da pavimentação da estrada para a retomada do poder.

Para se contrapor é necessário que cada brasileiro se mantenha informado e que observem atentamente os discursos de todos os lados, antes de eleger o mais correto. É necessário buscar a informação em várias fontes e realmente olhar o cenário nacional com uma visão comparativa entre o que se vê nas ruas, na sociedade, no dia a dia, com as matérias publicadas nos sites do governo, na grande mídia, nas mídias independentes e nas mídias sociais, interpretando os comentários para saber o que realmente as pessoas estão pensando sobre aquele assunto.

Um dos principais objetivos da psicopolítica no ocidente é obter, além do controle da narrativa, o controle das universidades e da formação pedagógica, pois essas são as verdadeiras fábricas de ativistas e de agitadore

Share
Posted by Alvarenga Milton in Statistical accuracy
Portugal – CNPD: Orçamento de Estado promove partilhas de dados inconstitucionais

Portugal – CNPD: Orçamento de Estado promove partilhas de dados inconstitucionais

Por: HUGO SÉNECA
Em: 23.11.2018 às 10h59
URL: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/mercados/2018-11-23-CNPD-Orcamento-de-Estado-promove-partilhas-de-dados-inconstitucionais

Orçamento de Estado de 2019 (OE) prevê dez novos fluxos de partilha de dados entre repositórios de entidades do Estado – e a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) não tem dúvidas de que essa possibilidade viola a Constituição da República Portuguesa (CRP). Em causa estão dois artigos do OE: um que permite que o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) partilhem bases de dados; e ainda um segundo que dá à Agência Portuguesa para o Desenvolvimento e Coesão (APDC) o poder de estabelecer conexões com repositórios de sete instituições públicas, que são especificadas para o efeito, e que curiosamente deixa em aberto de acesso a repositórios de todas as entidades da Administração Pública (AP).

Questionada pelo Diário de Notícias (DN), a CNPD denuncia a potencial ilegalidade da partilha de dados entre entidades de diferentes ministérios, que nalguns casos chega mesmo a envolver dados de saúde. «Não pode remeter-se para normas regulamentares ou acordos interadministrativos a definição dos aspetos essenciais dos tratamentos de dados pessoais», denuncia a CNPD, em declarações oficiais reproduzidas pelo DN.

«Por muito justificada que seja cada uma das interconexões previstas à luz de um específico e legítimo interesse público, a verdade é que do conjunto delas – das já existentes, das que agora se preveem e das que no futuro se vão ainda prever – resulta uma teia de ligações entre bases de dados que permite, a partir de um qualquer elemento identificativo, inter-relacionar toda a informação relativa a cada cidadão na posse de toda a administração pública portuguesa», esclarece ainda a CNPD.


No caso da APDC, o Orçamento de Estado prevê a possibilidade conexão com bases de dados da Autoridade Tributária, da Segurança Social, do Instituto dos Registos e Notariado, do Instituto do Emprego e Formação Profissional, da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, do Instituto de Gestão Financeira da Educação e da Agência para a Modernização Administrativa.

A partilha de dados prevista entre o IEFP e a ACSS tem em vista a monitorização e controlo de apoios públicos relacionados com formação e promoção de empregos. Combate à fraude e desburocratização constam igualmente nos objetivos desta nova partilha de dados proposta pelo OE2019.

Tanto o Ministério do Trabalho como a ACSS ainda não comentaram a posição da CNPD.

Share
Posted by Alvarenga Milton in Unitary precision
Facebook sabe dizer com quem você mora só analisando suas fotos e legendas

Facebook sabe dizer com quem você mora só analisando suas fotos e legendas

Por: Fabiana Uchinaka
Em: Do UOL, em São Paulo 18/11/201814h39
URL: https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/11/18/facebook-sabe-dizer-com-quem-voce-mora-so-analisando-suas-fotos-e-legendas.htm

Já viu o tamanho do centro de dados do Facebook na Suécia?

O Facebook apresentou um pedido de patente para uma tecnologia um pouco assustadora, mesmo quando a gente sabe que ele usa reconhecimento facial nas nossas fotos e nossos dados de forma questionável, para alimentar seus algoritmos de personalização

Segundo o documento, a rede social consegue prever quem são seus familiares ou colegas de casa a partir das fotos, legendas e hashtags que você posta, usando, além do reconhecimento facial, aprendizado em máquina que entende o texto das fotos. A empresa também usa informações do seu celular e do seu computador, como os endereços de IP compartilhados (um identificador único para cada rede de internet).

De acordo com o pedido de patente, os modelos de previsão do Facebook também analisariam “histórico de mensagens, histórico de hashtags, [e] histórico de navegação na web” para ver se várias pessoas compartilham endereços IP.

Tudo isso para ajudar o Facebook a entender melhor quem está ao seu redor (e, em tese, com que você interage mais).

E vamos lembrar que a empresa de Mark Zuckerberg também é dona do Instagram e do WhatsApp, e não esconde que cruza dados do Instagram com os do Facebook.
O aplicativo “Prevendo dados demográficos de residências com base em dados de imagem” existe desde 10 de maio de 2017, mas o pedido de patente foi divulgado nesta semana, segundo o BuzzFeed News. Ou seja, é um movimento que foi feito antes dos escândalos envolvendo a Cambridge Analytica e vazamento e mau uso dos dados dos usuários.

Facebook não respondeu como pretende usar o app, mas tudo indica que é com muita propaganda online direcionada. Após a reportagem do BuzzFeed News, a companhia disse: “Nós frequentemente buscamos patentes para tecnologia que nunca implementamos, e as patentes não devem ser tomadas como uma indicação de planos futuros”.

Você é o produto: cada passo que você dá na web gera rastros e essas informações são usadas para te vigiar e influenciar o seu comportamento

Share
Posted by Alvarenga Milton in Unitary precision
CNJ dá pena máxima a seis entre cada dez juízes que pune: a aposentadoria forçada. Nenhum foi exonerado

CNJ dá pena máxima a seis entre cada dez juízes que pune: a aposentadoria forçada. Nenhum foi exonerado

POR JOELMA PEREIRA
Em: 22/05/2018 08:00
URL: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/noticiascnj-%E2%80%9Cpuniu%E2%80%9D-com-aposentadoria-62-dos-cem-juizes-processados-em-13-anos-do-orgao/

Criado em 2005 como órgão de controle da atuação administrativa e financeira do Judiciário, bem como do cumprimento dos deveres funcionais dos magistrados, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu ao menos 100 juízes e desembargadores por atos ilegais praticados durante o exercício da magistratura. As irregularidades constatadas vão desde a venda de sentenças judiciais até a negligência na condução de processos, entre outras violações ao Código de Ética da Magistratura.

Em 13 anos, seis em cada dez juízes (62%) foram punidos com a pena máxima, a aposentadoria compulsória, que nada mais é do que se aposentar antes de cumprir o tempo de serviço, com os devidos rendimentos assegurados de forma vitalícia e integral. Além dos 62 aposentados, 6 receberam advertência, 14 foram censurados, 6 sofreram remoção compulsória e 12 foram postos em disponibilidade.

Não houve registro de exoneração nos cem processos. O quadro mostra que as penalidades aplicadas nem de longe se assemelham às sanções sofridas por um servidor público ou funcionário de empresa privada, por exemplo, que pratica ato ilegal no ambiente de trabalho ou em função do cargo exercido.

Punições

Em novembro do ano passado, o conselho determinou a aposentadoria compulsória do desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Júnior e do juiz trabalhista Domingos Sávio Gomes dos Santos, ambos do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, em Porto Velho (RO).

Segundo a acusação, o desembargador, à época corregedor do tribunal, foi punido por deslocar uma ação trabalhista da 2ª para a 7ª Vara, unidade em que o juiz Domingos Sávio atuava, com o intuito de manter o controle da ação calculada em mais de R$ 5 bilhões, com objetivo de satisfazer interesse pessoal. Além disso, conforme a denúncia, Vulmar e Domingos fizeram ameaças à integridade física de outros juízes e de uma servidora.

Também de Rondônia e da Justiça trabalhista, a juíza Isabel Carla de Mello Moura Piacentini foi aposentada compulsoriamente por pagamentos irregulares de precatórios. No tribunal, até setembro de 2017, de acordo com dados do CNJ, existiam 36 processos administrativos disciplinares (PADs) em tramitação. O órgão, no entanto, não detalhou as acusações apontadas em cada caso. Dos 16 juízes, desembargadores e servidores do Judiciário julgados em 2017, nove foram punidos com aposentadoria compulsória.

Casos em andamento

Ainda não estão contabilizados pelo CNJ os processos abertos contra o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, e contra a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Marília postou texto no Facebook em que chamou a vereadora Marielle Franco, executada a tiros no dia 14 de março, de “cadáver comum” e a acusou de engajamento com bandidos. A juíza também fez postagem com críticas a uma professora com Síndrome de Down.

“O que será que essa professora ensina a quem???? Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?”, diz um trecho da mensagem. Neste último caso, o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, determinou a abertura de pedido de providências e será concedido prazo para que a desembargadora se manifeste a respeito.

No caso de Moro, o CNJ começou a julgar no último mês o processo interno que apura eventual cometimento de crimes contra a Constituição. O caso em questão remete aos últimos instantes do governo Dilma Rousseff, quando o impeachment avançava e a petista, em estratégia política, indicou o ex-presidente Lula para a Casa Civil. Às vésperas da posse, Moro tornou públicos, em 16 de março de 2016, áudios do diálogo ao telefone em que Lula e Dilma conversam sobre o documento de nomeação. A gravação, porém, foi feita após o prazo legal determinado pela própria Justiça. A nomeação do ex-presidente acabou barrada.

Em outubro do ano passado, o CNJ decidiu investigar a conduta dos juízes André Nicolitt, Simone Nacif, Cristiana Cordeiro e Rubens Casara por, em 2016, terem manifestado opinião contrária ao impeachment de Dilma em ato público realizado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou que liberdade de expressão exige responsabilidade por parte dos juízes. “São limites que a vida nos impõe para que tenhamos um marco civilizatório, uma vida em sociedade”, justificou a magistrada.

Grau das penas aplicadas

As punições variam por graduação e uma advertência ou censura, por exemplo, implicam o impedimento à promoção do magistrado por merecimento. A advertência é aplicada ao magistrado que for negligente no cumprimento dos deveres do cargo. A pena será de censura, caso a infração não justifique punição mais grave, na hipótese de reiteração e se for realizado procedimento incorreto. A resolução estabelece, ainda, que magistrado de qualquer grau poderá ser removido compulsoriamente, por interesse público, do órgão em que atue para outro.

De acordo com a norma do CNJ, o magistrado será posto em disponibilidade ou, se não for vitalício, demitido por interesse público, quando a gravidade das faltas não justificar a aplicação de pena de censura ou remoção compulsória. Também por interesse público, o magistrado será aposentado compulsoriamente quando for manifestamente negligente no cumprimento de seus deveres; se proceder de forma incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções, ou se demonstrar insuficiente capacidade de trabalho ou comportamento funcional incompatível com o bom desempenho das atividades do Poder Judiciário.

No caso dos desembargadores (que atuam na segunda instância) só podem ser aplicadas a remoção compulsória, a disponibilidade e a aposentadoria compulsória. Já para os juízes de primeiro grau podem ser aplicadas todas as penas.

Para o advogado Antonio Rodrigo, conselheiro da OAB-DF com atuação nas áreas constitucional e penal, a pena aplicada aos agentes da magistratura é “totalmente diferente e desproporcional de tudo aquilo que o conjunto de servidores em geral pode sofrer”. No caso de um servidor que comete ilícito contra a administração pública, a demissão pode ocorrer por meio de ação penal, ação de improbidade ou de uma ação administrativa disciplinar.

Já no caso de um juiz, administrativamente, o CNJ e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) têm como pena máxima a integrantes a aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. Para ser demitido e perder a aposentadoria, é necessário que o juiz seja condenado criminalmente, com processo transitado em julgado.

Share
Posted by Alvarenga Milton in Statistical accuracy
Quantos animais morrem por dia, página principal do UOL?

Quantos animais morrem por dia, página principal do UOL?

1.301.370 animais deveriam morrer nas estradas brasileiras para que o número “mágico” de 475 milhões de animais atropelados por ano nas estradas do Brasil. Ou por uma interpretação imaginando atropelamento não seguido de morte, 1.301.370 atropelamentos de animais por dia deveriam ocorrer nas estradas brasileira.

Depois os instrumentos de desinformação midiáticos reclamam que não são levados a sério, que são chamados de fake news. Fico pensando que se tivéssemos um tamanho médio de 8 cm dos animais atropelados, teríamos por dia a produção de 104.109 metros por dia de cadáveres animais nas estradas. Por ano 380 milhões de metros de cadáver, ignorando a decomposição.

 

Mas o mais legal é pensar que em 2018 o Brasil tem quase 1,7 milhão de quilômetros de estradas por onde escoam 58% do volume nacional de cargas. No entanto, 80,3% — mais de 1,3 milhão de km — não são pavimentadas. Ao todo, o país tem 12,1% de rodovias pavimentadas; os outros 7,6% são vias APENAS planejadas.

Ou seja, é possível ver que o UOL diz que temos 1 animal morto a cada poucos metros de via pavimentada. Num cálculo, imaginado somente as vias pavimentadas, é possível ver que teríamos que ter um animal morto a cada 4 metros.

 

Share
Posted by Alvarenga Milton in Statistical accuracy
Quem disse que o estado está disposto a seguir um modelo de limitação de seu tamanho?

Quem disse que o estado está disposto a seguir um modelo de limitação de seu tamanho?

O psicólogo Walter Mischel demonstrou, em um estudo na Universidade de Rochester, que crianças com preferência temporal mais baixa tendiam a ser mais virtuosas. Era o famoso experimento do marshmallow. Crianças que abdicavam de comer um marshmallow para receber dois no futuro eram também mais diligentes e industriosas. Em condições normais, pessoas virtuosas tendem a ser melhor sucedidas, mas a política, especialmente a democracia, inverte esta relação ao subsidiar o vício. O governo confere poderes descomunais a pessoas inescrupulosas, incompetentes no mercado e dispostas a atropelar as etapas de um sólido crescimento pessoal para conseguir privilégios pagos pelo gado da fazenda humana (chamados cinicamente de contribuintes). Aplicando a lógica de Mischel em uma análise reversa, podemos facilmente concluir que membros do governo possuem alta preferência temporal. E como demonstrou Hoppe, a democracia piora o quadro. Logo, eles não estão preocupados com uma sustentabilidade econômica característica de uma gerência privada ou ao menos dinástica de uma sociedade. Procurarão espoliar o máximo que puderem. Há contudo um investimento de longo prazo que lhes interessa, especialmente para a elite metaestatal: A expansão das estruturas de poder. Para o estado, não há incentivos em maximizar ganhos contábeis, mas em investir em aparatos de repressão e manipulação psicosocial para continuar o esquema de espoliação legitimada. Neste aspecto, eles são extremamente diligentes, industriosos e pensam a muito longo prazo.

Não queira enriquecer seu inimigo.

Maximizar ganhos do governo é péssimo. Governo em si não existem, é uma abstração que é composta por polícos. Políticos são a escória da humanidade, cujo objetivo é meramente parasitar e fazer uso da força e fraudes para manter seu poder e ampliá-lo.

Autores como Albert Jay Nock, Mencken, Frank Oppenheimer, Chodorov, Spooner, Rothbard, Lew Rockwell, di Lorenzo e a Serva de Deus Dorothy Day demonstraram que o estado é nosso inimigo, em guerra contra a humanidade. Porque um cidadão comum em sã consciência iria querer otimizar as operações financeiras do inimigo? Quanto mais o governo arrecadar, mais ele investirá na nossa escravização. Perderemos a capacidade de buscar soluções técnicas e gerenciais para nossos problemas cotidianos através de relações civilizadas e racionais, o que nos priva de algo ainda mais importante: o incentivo à caridade e ao uso da razão, que nos torna humanos. Se algum parâmetro contábil deve ser maximizado é a quantidade de riqueza nas mãos privadas. Assim sendo, a preocupação de um estudante de economia deve ser em procurar novas maneiras de sonegar e não de entregar nossas riquezas para tiranos sociopatas. Do contrário, este economista estará traindo a humanidade.

O estado não é uma entidade que defende e promove a propriedade privada. Ao contŕario. Engana os escravos de que são proprietários de algos, quando na verdade, se perceberem, não passam de inquilinos.

Share
Posted by Alvarenga Milton in Individual prosperity
“Sistema penitenciário brasileiro é o home office dos grandes criminosos”, diz ministro da Defesa

“Sistema penitenciário brasileiro é o home office dos grandes criminosos”, diz ministro da Defesa

Flávio Costa
Do UOL, em São Paulo 30/12/2017 04h00

O ministro da Defesa, Raul Jungmann:

“A prisão é um local de segregação e de isolamento. Como é que se explica que entra essa quantidade de armas num local como este? Como se explica essa quantidade de celulares (507), de drogas (1.101), de televisores (201)?. Essa responsabilidade é do sistema prisional, sem a menor sombra de dúvidas.” Esse questionamento foi feito por Raul Jungmann, ministro da Defesa, em entrevista concedida ao UOL.

Para Jungmann, o sistema prisional brasileiro é dominado pelas facções criminosas. “O sistema penitenciário não está nas mãos do Estado brasileiro e sim nas mãos das grandes quadrilhas. É o home office dos grandes criminosos, que comandam de suas celas ações criminosas no país e no exterior.”

“O Brasil talvez seja o único país no mundo em que as grandes quadrilhas foram criadas dentro do sistema penitenciário. O sistema é a maternidade, o berçário dessas grandes quadrilhas, o que já um indicador extremamente negativo”, afirma o ministro.

Metade dos presos brasileiros tem armas
Agentes das Forças Armadas encontraram, em 2017, quase 11 mil “armas brancas e objetos perfurantes” durante inspeções realizadas em 31 presídios do país.

As unidades prisionais vistoriadas abrigam 22,9 mil presos, o que indica que um em cada dois detentos tem acesso a objetos como facões, peixeiras, estiletes e chuchos (facões improvisados). As varreduras encontraram ainda dois revólveres e 24 munições.

As varreduras foram feitas por 11 mil membros das Forças Armadas, a pedido dos governos de sete Estados: Acre (seis presídios vistoriados); Amazonas (também seis); Mato Grosso do Sul (dois); Pará (dois); Rio Grande do Norte (cinco); Rondônia (nove) e Roraima (um).

Jungmann reafirmou que os dados indicam que há um acordo tácito entre funcionários do sistema prisional e o crime organizado. Para reforçar seu ponto de vista, ele citou reportagem publicada pelo UOL, que mostrou que policiais militares e agentes penitenciários vendiam pistolas e facas para chefes da facção criminosa FDN (Família do Norte), responsável pela morte de 56 presos durante o chamado massacre de Manaus.

O ministro defende a medida tomada pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública de restringir o direito de visita íntima nos presídios federais.

“Os comandantes destas quadrilhas, apesar de estarem há décadas em presídios federais como o de Mossoró (RN), Catanduvas (PR), permanecem no comando, pois o fluxo de informações ainda não foi interrompido. E isso se dá nas visitas íntimas, nas visitas de amigos e parentes e, infelizmente, nas visitas de advogados”, diz.

“É preciso acabar com visitas íntimas em presídios e monitorar as visitas de parentes e advogados, ressalvando o direito de defesa dos condenados.”

Share
Posted by Alvarenga Milton in Statistical accuracy

Primeiro presidente do Facebook diz que rede explora vulnerabilidade humana

Sean Parker foi o primeiro presidente do Facebook, quando a rede era um site gerido de um dormitório universitário. Em uma recente entrevista ao site “Axios”, ele contou um pouco o que torna a plataforma tão exitosa e com tantos usuários, e que o sucesso deve-se à exploração de uma vulnerabilidade psicológica humana.

Para explicar a razão disso, Parker fala que os fundadores de grandes plataformas sociais têm em mente a seguinte pergunta: “Qual a melhor forma de fazer você consumir o máximo possível do seu tempo e sua atenção?”.

Para manter os usuários na rede social conectados, a plataforma precisa fornecer com alguma frequência algum tipo de dopamina — neurotransmissor responsável pelo sistema de comportamento motivado por recompensa.

Na prática, isso é causado porque alguém curtiu um post ou uma foto do usuário, o que faz os perfis contribuírem com mais conteúdos, que levarão as pessoas a mais curtidas e comentários.
“É um loop de resposta de validação social (…). é o tipo de solução que hackers, como eu, usamos, pois você está explorando uma vulnerabilidade psicológica humana.”

Agora dedicado a uma instituição para combater o câncer, Parker se mostra preocupado com a influência e os efeitos da rede social nas pessoas e na sociedade.

Segundo ele, o Facebook muda a relação que temos com a sociedade, interfere na produtividade e, usando palavras dele, “sabe se lá o que isso causa no cérebro das nossas crianças”.

Sean Parker no Facebook
O Facebook não foi o primeiro grande projeto relevante que Parker participou. Antes disso, ele participou da fundação do Napster, plataforma de compartilhamento de música digital que posteriormente foi fechada sob a acusação de pirataria.

O envolvimento de Parker com o Facebook começou em 2004, quando ele conheceu Mark Zuckerberg e o apresentou a diversos investidores do Vale do Silício. Por causa de sua influência, tornou-se o primeiro presidente da rede.

Em 2005, Parker foi preso após a polícia ter encontrado cocaína em seu apartamento durante uma batida policial. A pressão de investidores fez com que ele logo deixasse o cargo.

Atualmente, ele atua como investidor –ele foi um dos incentivadores do serviço de streaming de música Spotify– e filantropo.

Share
Posted by Alvarenga Milton in Rational Intelligence