O psicólogo Walter Mischel demonstrou, em um estudo na Universidade de Rochester, que crianças com preferência temporal mais baixa tendiam a ser mais virtuosas. Era o famoso experimento do marshmallow. Crianças que abdicavam de comer um marshmallow para receber dois no futuro eram também mais diligentes e industriosas. Em condições normais, pessoas virtuosas tendem a ser melhor sucedidas, mas a política, especialmente a democracia, inverte esta relação ao subsidiar o vício. O governo confere poderes descomunais a pessoas inescrupulosas, incompetentes no mercado e dispostas a atropelar as etapas de um sólido crescimento pessoal para conseguir privilégios pagos pelo gado da fazenda humana (chamados cinicamente de contribuintes). Aplicando a lógica de Mischel em uma análise reversa, podemos facilmente concluir que membros do governo possuem alta preferência temporal. E como demonstrou Hoppe, a democracia piora o quadro. Logo, eles não estão preocupados com uma sustentabilidade econômica característica de uma gerência privada ou ao menos dinástica de uma sociedade. Procurarão espoliar o máximo que puderem. Há contudo um investimento de longo prazo que lhes interessa, especialmente para a elite metaestatal: A expansão das estruturas de poder. Para o estado, não há incentivos em maximizar ganhos contábeis, mas em investir em aparatos de repressão e manipulação psicosocial para continuar o esquema de espoliação legitimada. Neste aspecto, eles são extremamente diligentes, industriosos e pensam a muito longo prazo.
Não queira enriquecer seu inimigo.
Maximizar ganhos do governo é péssimo. Governo em si não existem, é uma abstração que é composta por polícos. Políticos são a escória da humanidade, cujo objetivo é meramente parasitar e fazer uso da força e fraudes para manter seu poder e ampliá-lo.
Autores como Albert Jay Nock, Mencken, Frank Oppenheimer, Chodorov, Spooner, Rothbard, Lew Rockwell, di Lorenzo e a Serva de Deus Dorothy Day demonstraram que o estado é nosso inimigo, em guerra contra a humanidade. Porque um cidadão comum em sã consciência iria querer otimizar as operações financeiras do inimigo? Quanto mais o governo arrecadar, mais ele investirá na nossa escravização. Perderemos a capacidade de buscar soluções técnicas e gerenciais para nossos problemas cotidianos através de relações civilizadas e racionais, o que nos priva de algo ainda mais importante: o incentivo à caridade e ao uso da razão, que nos torna humanos. Se algum parâmetro contábil deve ser maximizado é a quantidade de riqueza nas mãos privadas. Assim sendo, a preocupação de um estudante de economia deve ser em procurar novas maneiras de sonegar e não de entregar nossas riquezas para tiranos sociopatas. Do contrário, este economista estará traindo a humanidade.
O estado não é uma entidade que defende e promove a propriedade privada. Ao contŕario. Engana os escravos de que são proprietários de algos, quando na verdade, se perceberem, não passam de inquilinos.