Rational Intelligence

Primeiro presidente do Facebook diz que rede explora vulnerabilidade humana

Sean Parker foi o primeiro presidente do Facebook, quando a rede era um site gerido de um dormitório universitário. Em uma recente entrevista ao site “Axios”, ele contou um pouco o que torna a plataforma tão exitosa e com tantos usuários, e que o sucesso deve-se à exploração de uma vulnerabilidade psicológica humana.

Para explicar a razão disso, Parker fala que os fundadores de grandes plataformas sociais têm em mente a seguinte pergunta: “Qual a melhor forma de fazer você consumir o máximo possível do seu tempo e sua atenção?”.

Para manter os usuários na rede social conectados, a plataforma precisa fornecer com alguma frequência algum tipo de dopamina — neurotransmissor responsável pelo sistema de comportamento motivado por recompensa.

Na prática, isso é causado porque alguém curtiu um post ou uma foto do usuário, o que faz os perfis contribuírem com mais conteúdos, que levarão as pessoas a mais curtidas e comentários.
“É um loop de resposta de validação social (…). é o tipo de solução que hackers, como eu, usamos, pois você está explorando uma vulnerabilidade psicológica humana.”

Agora dedicado a uma instituição para combater o câncer, Parker se mostra preocupado com a influência e os efeitos da rede social nas pessoas e na sociedade.

Segundo ele, o Facebook muda a relação que temos com a sociedade, interfere na produtividade e, usando palavras dele, “sabe se lá o que isso causa no cérebro das nossas crianças”.

Sean Parker no Facebook
O Facebook não foi o primeiro grande projeto relevante que Parker participou. Antes disso, ele participou da fundação do Napster, plataforma de compartilhamento de música digital que posteriormente foi fechada sob a acusação de pirataria.

O envolvimento de Parker com o Facebook começou em 2004, quando ele conheceu Mark Zuckerberg e o apresentou a diversos investidores do Vale do Silício. Por causa de sua influência, tornou-se o primeiro presidente da rede.

Em 2005, Parker foi preso após a polícia ter encontrado cocaína em seu apartamento durante uma batida policial. A pressão de investidores fez com que ele logo deixasse o cargo.

Atualmente, ele atua como investidor –ele foi um dos incentivadores do serviço de streaming de música Spotify– e filantropo.

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Posted by Alvarenga Milton in Rational Intelligence

Perguntas ilógicas – Linguagem racional

Agente 1 falando

Agente 2 pergunta: Posso interrompê-lo?

Numa linguagem racional, seria impossível esta pergunta. Seria necessário indicar se posso interrompe-lo mais uma vez ou algo equivalente indicando que a interrupção inicial é necessária para saber se poderá haver uma interrupção mais demorada que a primeira ou coisa do tipo.

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Posted by Alvarenga Milton in Rational Intelligence

Da religião e da ciência moderna

Diferentemente do senso comum, onde “teoria” é algo hipotético onde você pode acreditar ou não, assim como a crença, a teoria em ciências é um conjunto de fatos e leis coerentes entre si que explicam um fenômeno.

Não significa que algo testado cientificamente por si só é correto ou ‘é’. Certas partes da ciências, assim como da matemática são meras crenças ou ainda estão incompletas o suficiente para fazer um ‘sentido imposto as pessoas’.

 

A igualação do zero ao conceito de vazio, porém, viria somente com a formulação da Teoria dos Conjuntos, no final do século 19.

Nesta época, quando os fundamentos da matemática começaram a ser mais levados a sério, os paradoxos começaram a aparecer. Aí começaram a perceber que faltava alguma coisa, e o vazio foi igualado ao zero formalmente na Teoria dos Conjuntos

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Posted by Alvarenga Milton