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Funcionalismo custa R$ 750,9 bilhões com 11,4 milhões de servidores

Funcionalismo custa R$ 750,9 bilhões com 11,4 milhões de servidores

Em: 06/12/2019 17h40
Por: Agência Brasil
URL:https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/12/06/funcionalismo-custa-r-7509-bilhoes-com-114-milhoes-de-servidores.htm

 

Em 32 anos, o funcionalismo público foi ampliado em 123%

 

O estudo Três Décadas de Evolução do Funcionalismo Público no Brasil (1986-2017), divulgado hoje (6), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que, em 2017, foram gastos R$ 750,9 bilhões com os servidores públicos ativos, o que corresponde a 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) brasileiro.

Segundo a pesquisa, em 32 anos, o funcionalismo público ampliou-se em 123% e o número total de vínculos subiu de 5,1 milhões para 11,4 milhões. De acordo com o Ipea, o mercado de trabalho formal no setor privado teve crescimento de 95% no total de vínculos, no mesmo período.

 

No entanto, apenas um em cada dez servidores públicos é da esfera federal. O aumento no funcionalismo público está concentrado nos municípios. No período analisado, o número servidores municipais cresceu 276%, de 1,7 milhão para 6,5 milhões, enquanto o aumento foi de 50% na esfera estadual e de 28% na esfera federal, incluindo civis e militares.

No caso dos municípios, diz o estudo, 40% das ocupações correspondem aos profissionais dos serviços de educação ou saúde como professores, médicos, enfermeiros e agentes de saúde.

“De 1986 a 2017, o total de vínculos no Poder Executivo — somando todos os níveis federativos — passou de 5 milhões para 11,1 milhões, um aumento de 115%. No Poder Legislativo, o crescimento foi de 436%, de 51 mil para 275 mil vínculos de trabalho. No Poder Judiciário, houve a maior expansão relativa, de 512%. O total de vínculos passou de 59 mil para 363 mil”, aponta o levantamento.

 

Remuneração
Em 2017, os dados mostram que permanece grande a discrepância na remuneração dos três níveis federativos. Apesar de representarem 60% dos vínculos do setor público, os servidores municipais ganham, em média, três vezes menos que os federais.

No Executivo federal, a remuneração média foi de R$ 4,8 mil em 1986 para R$ 8,5 mil, em 2017. No Executivo estadual, a remuneração média passou de R$ 3,6 mil para R$ 4,6 mil. No Executivo municipal, a remuneração média passou de aproximadamente R$ 2 mil para R$ 2,8 mil.

Na comparação entre os Três Poderes, o Judiciário tem os maiores salários. Em 2017, a remuneração média do Judiciário foi de R$ 12.081; no Legislativo, de R$ R$ 6.025, e no Executivo, de R$ 3.895.

A remuneração do Judiciário federal passou de R$ 7,4 mil em 1986 para R$ 14,1 mil, em 2017. No Judiciário estadual, a remuneração mensal média passou de R$ 5,8 mil para R$ 10,8 mil.

Nos 32 anos de análise da série histórica, as mulheres continuam ganhando menos que os homens, em todos os níveis.

“Uma explicação possível para tal situação é que, provavelmente, elas estão predominantemente em ocupações com menor remuneração (uma vez que respondem pela maior parte das vagas nas áreas de saúde e educação). A média salarial dos homens era 17,1% superior à das mulheres em 1986, diferença que subiu para 24,2% em 2017”, diz o estudo do Ipea.

O levantamento mostrou também que houve aumento na escolaridade dos servidores públicos em todos os níveis da administração. Em 2017, 47% dos servidores públicos tinham nível superior completo, bem acima dos 19% com esse nível de escolaridade em 1986.

Atlas
A nova versão do Atlas do Estado Brasileiro também foi divulgada hoje. A plataforma interativa traz dados sobre a estrutura e a remuneração no serviço púbico federal, estadual e municipal do Executivo, Legislativo e Judiciário.

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Psicopolítica e a arte da Guerra Moderna

A psicopolítica é a arte (ciência) de estabelecer e manter o domínio sobre os pensamentos e a lealdade dos indivíduos, colaboradores, organizações, e da opinião “publicada” e realizar a conquista da nação por meio do saneamento mental […]”. Cesar Hidalgo

“O único objetivo da mídia brasileira é manter o governo Bolsonaro em crise permanente, tornar o Brasil ingovernável” Olavo de Carvalho.

No último final de semana (16 e 17 de fevereiro de 2019) pudemos assistir a uma aula de psicopolítica na prática. A criação da crise que pode levar à exoneração do atual Secretário Geral de Presidência.

A psicopolítica tem sua base científica em Pavlov e em outros cientistas russos com a finalidade de doutrinar as pessoas por meio da repetição de informações, diariamente, mais de uma vez, por diversos meios e assim criar sensações. No caso em questão, a tentativa de forjar uma crise no governo, que definitivamente não existe.

Vamos começar pelos fatos. Um ministro é suspeito de quebrar a confiança institucional, há uma troca de mensagens, essas mensagens vêm a público, há um mal estar e especula-se que haverá uma demissão. Se o cargo de ministro é de confiança, se há suspeita de quebra de confiança, o cargo tem que ficar à disposição mesmo, não há crise, apenas coerência rotineira aos fatos.

Uma crise se caracteriza por uma mudança brusca ou uma alteração importante no desenvolvimento de um evento. Para que uma crise se caracterize em um governo é necessário que ela apresente indicadores negativos que impactem em um dos campos do poder: militar, psicossocial, ciência e tecnologia, economia ou política. Entenda-se política como relações institucionais e relações exteriores, nada tem a ver com politicagem, disse me disse e boatos de corredores.

Mais uma vez afirmo, não há crise, há coerência entre fato e ação corretiva, e só. Ninguém é insubstituível e não há projetos ou políticas que serão inviabilizadas por essa ação corretiva.

Entretanto, o que se vê é uma conjunção de informações desencontradas que formam uma aura de “crise”, mas que não resiste a um dedo de investigação. A aposta é a de que os brasileiros não leem nada além dos títulos para fazerem um julgamento apressado e tomar uma decisão. É fato que mais de 44% dos brasileiros não lê nem um só livro por ano.

Vamos ver como se monta (forja) uma crise:

Passo 1: os perfis de políticos de esquerda estamparam comentários falando que o governo nem começou e já está em crise: que essa crise ocasionará desemprego, perda de salários e de direitos.

Passo 2: os perfis de jornaleiros estamparam que os vazamentos de áudio estão atrapalhando a seriedade das comunicações entre o governo e seus ministros, logo, o governo nem começou e já está em crise.

Passo 3: os perfis de mídia independente, com viés de esquerda, dizem que o filho do presidente o atrapalha de mais e chama uma família de senadores, deputados e presidente de Clã. Afirmam que a família está atrapalhando a governabilidade e que o governo nem começou e já está em crise.

Passo 4: os perfis de robots do Twitter e outras mídias sociais, normalmente contas que possuem menos de 200 seguidores, criadas em 2009-10, 2013-14 ou 2017-18 (anos de eleição presidencial e seu imediatamente anterior), se revezam em suas narrativas, apoiando o governo e se dizendo arrependido e que não esperava ter elegido um governo nem começou e está em crise; ou atacando por meio de xingamentos, humilhações e esperneamento categórico de que o governo nem começou e já está em crise.

Assim, se forja uma crise inexistente! O aparelho sistêmico esquerdista, sem nenhuma ética ou moral respeitável pela sociedade brasileira, tentam empurrar a narrativa para que todos tenham o mesmo sentimento, de que algo está errado e precisa ser mudado, ou seja, é a preparação para o saneamento mental necessário para manter o controle dos pensamentos das massas.

Todas as vitórias e mudanças, promovidas pelo governo em 48 dias, passam despercebidas. A bolsa de valores bateu sua máxima histórica duas vezes em janeiro 2019, o dólar americano teve uma queda de 7,6% desde a vitória de Bolsonaro no primeiro turno de 2018, o número de empregos aumentou, as relações comerciais internacionais vantajosas foram retomadas com a EU e EUA, educação em plena reforma, a economia em plena expansão, o governo pautou as eleições dos presidentes das duas casas do Congresso Nacional, o partido presidente tem a maior bancada nas duas casas, os projetos de governo em encaminhamento positivo. Onde está a tal crise?

Assim sendo, temos uma disseminação de notícias parcialmente verdadeiras com o intuito de gerar insegurança e medo, como parte da pavimentação da estrada para a retomada do poder.

Para se contrapor é necessário que cada brasileiro se mantenha informado e que observem atentamente os discursos de todos os lados, antes de eleger o mais correto. É necessário buscar a informação em várias fontes e realmente olhar o cenário nacional com uma visão comparativa entre o que se vê nas ruas, na sociedade, no dia a dia, com as matérias publicadas nos sites do governo, na grande mídia, nas mídias independentes e nas mídias sociais, interpretando os comentários para saber o que realmente as pessoas estão pensando sobre aquele assunto.

Um dos principais objetivos da psicopolítica no ocidente é obter, além do controle da narrativa, o controle das universidades e da formação pedagógica, pois essas são as verdadeiras fábricas de ativistas e de agitadore

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CNJ dá pena máxima a seis entre cada dez juízes que pune: a aposentadoria forçada. Nenhum foi exonerado

CNJ dá pena máxima a seis entre cada dez juízes que pune: a aposentadoria forçada. Nenhum foi exonerado

POR JOELMA PEREIRA
Em: 22/05/2018 08:00
URL: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/noticiascnj-%E2%80%9Cpuniu%E2%80%9D-com-aposentadoria-62-dos-cem-juizes-processados-em-13-anos-do-orgao/

Criado em 2005 como órgão de controle da atuação administrativa e financeira do Judiciário, bem como do cumprimento dos deveres funcionais dos magistrados, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu ao menos 100 juízes e desembargadores por atos ilegais praticados durante o exercício da magistratura. As irregularidades constatadas vão desde a venda de sentenças judiciais até a negligência na condução de processos, entre outras violações ao Código de Ética da Magistratura.

Em 13 anos, seis em cada dez juízes (62%) foram punidos com a pena máxima, a aposentadoria compulsória, que nada mais é do que se aposentar antes de cumprir o tempo de serviço, com os devidos rendimentos assegurados de forma vitalícia e integral. Além dos 62 aposentados, 6 receberam advertência, 14 foram censurados, 6 sofreram remoção compulsória e 12 foram postos em disponibilidade.

Não houve registro de exoneração nos cem processos. O quadro mostra que as penalidades aplicadas nem de longe se assemelham às sanções sofridas por um servidor público ou funcionário de empresa privada, por exemplo, que pratica ato ilegal no ambiente de trabalho ou em função do cargo exercido.

Punições

Em novembro do ano passado, o conselho determinou a aposentadoria compulsória do desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Júnior e do juiz trabalhista Domingos Sávio Gomes dos Santos, ambos do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, em Porto Velho (RO).

Segundo a acusação, o desembargador, à época corregedor do tribunal, foi punido por deslocar uma ação trabalhista da 2ª para a 7ª Vara, unidade em que o juiz Domingos Sávio atuava, com o intuito de manter o controle da ação calculada em mais de R$ 5 bilhões, com objetivo de satisfazer interesse pessoal. Além disso, conforme a denúncia, Vulmar e Domingos fizeram ameaças à integridade física de outros juízes e de uma servidora.

Também de Rondônia e da Justiça trabalhista, a juíza Isabel Carla de Mello Moura Piacentini foi aposentada compulsoriamente por pagamentos irregulares de precatórios. No tribunal, até setembro de 2017, de acordo com dados do CNJ, existiam 36 processos administrativos disciplinares (PADs) em tramitação. O órgão, no entanto, não detalhou as acusações apontadas em cada caso. Dos 16 juízes, desembargadores e servidores do Judiciário julgados em 2017, nove foram punidos com aposentadoria compulsória.

Casos em andamento

Ainda não estão contabilizados pelo CNJ os processos abertos contra o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, e contra a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Marília postou texto no Facebook em que chamou a vereadora Marielle Franco, executada a tiros no dia 14 de março, de “cadáver comum” e a acusou de engajamento com bandidos. A juíza também fez postagem com críticas a uma professora com Síndrome de Down.

“O que será que essa professora ensina a quem???? Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?”, diz um trecho da mensagem. Neste último caso, o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, determinou a abertura de pedido de providências e será concedido prazo para que a desembargadora se manifeste a respeito.

No caso de Moro, o CNJ começou a julgar no último mês o processo interno que apura eventual cometimento de crimes contra a Constituição. O caso em questão remete aos últimos instantes do governo Dilma Rousseff, quando o impeachment avançava e a petista, em estratégia política, indicou o ex-presidente Lula para a Casa Civil. Às vésperas da posse, Moro tornou públicos, em 16 de março de 2016, áudios do diálogo ao telefone em que Lula e Dilma conversam sobre o documento de nomeação. A gravação, porém, foi feita após o prazo legal determinado pela própria Justiça. A nomeação do ex-presidente acabou barrada.

Em outubro do ano passado, o CNJ decidiu investigar a conduta dos juízes André Nicolitt, Simone Nacif, Cristiana Cordeiro e Rubens Casara por, em 2016, terem manifestado opinião contrária ao impeachment de Dilma em ato público realizado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou que liberdade de expressão exige responsabilidade por parte dos juízes. “São limites que a vida nos impõe para que tenhamos um marco civilizatório, uma vida em sociedade”, justificou a magistrada.

Grau das penas aplicadas

As punições variam por graduação e uma advertência ou censura, por exemplo, implicam o impedimento à promoção do magistrado por merecimento. A advertência é aplicada ao magistrado que for negligente no cumprimento dos deveres do cargo. A pena será de censura, caso a infração não justifique punição mais grave, na hipótese de reiteração e se for realizado procedimento incorreto. A resolução estabelece, ainda, que magistrado de qualquer grau poderá ser removido compulsoriamente, por interesse público, do órgão em que atue para outro.

De acordo com a norma do CNJ, o magistrado será posto em disponibilidade ou, se não for vitalício, demitido por interesse público, quando a gravidade das faltas não justificar a aplicação de pena de censura ou remoção compulsória. Também por interesse público, o magistrado será aposentado compulsoriamente quando for manifestamente negligente no cumprimento de seus deveres; se proceder de forma incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções, ou se demonstrar insuficiente capacidade de trabalho ou comportamento funcional incompatível com o bom desempenho das atividades do Poder Judiciário.

No caso dos desembargadores (que atuam na segunda instância) só podem ser aplicadas a remoção compulsória, a disponibilidade e a aposentadoria compulsória. Já para os juízes de primeiro grau podem ser aplicadas todas as penas.

Para o advogado Antonio Rodrigo, conselheiro da OAB-DF com atuação nas áreas constitucional e penal, a pena aplicada aos agentes da magistratura é “totalmente diferente e desproporcional de tudo aquilo que o conjunto de servidores em geral pode sofrer”. No caso de um servidor que comete ilícito contra a administração pública, a demissão pode ocorrer por meio de ação penal, ação de improbidade ou de uma ação administrativa disciplinar.

Já no caso de um juiz, administrativamente, o CNJ e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) têm como pena máxima a integrantes a aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. Para ser demitido e perder a aposentadoria, é necessário que o juiz seja condenado criminalmente, com processo transitado em julgado.

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Quantos animais morrem por dia, página principal do UOL?

Quantos animais morrem por dia, página principal do UOL?

1.301.370 animais deveriam morrer nas estradas brasileiras para que o número “mágico” de 475 milhões de animais atropelados por ano nas estradas do Brasil. Ou por uma interpretação imaginando atropelamento não seguido de morte, 1.301.370 atropelamentos de animais por dia deveriam ocorrer nas estradas brasileira.

Depois os instrumentos de desinformação midiáticos reclamam que não são levados a sério, que são chamados de fake news. Fico pensando que se tivéssemos um tamanho médio de 8 cm dos animais atropelados, teríamos por dia a produção de 104.109 metros por dia de cadáveres animais nas estradas. Por ano 380 milhões de metros de cadáver, ignorando a decomposição.

 

Mas o mais legal é pensar que em 2018 o Brasil tem quase 1,7 milhão de quilômetros de estradas por onde escoam 58% do volume nacional de cargas. No entanto, 80,3% — mais de 1,3 milhão de km — não são pavimentadas. Ao todo, o país tem 12,1% de rodovias pavimentadas; os outros 7,6% são vias APENAS planejadas.

Ou seja, é possível ver que o UOL diz que temos 1 animal morto a cada poucos metros de via pavimentada. Num cálculo, imaginado somente as vias pavimentadas, é possível ver que teríamos que ter um animal morto a cada 4 metros.

 

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“Sistema penitenciário brasileiro é o home office dos grandes criminosos”, diz ministro da Defesa

“Sistema penitenciário brasileiro é o home office dos grandes criminosos”, diz ministro da Defesa

Flávio Costa
Do UOL, em São Paulo 30/12/2017 04h00

O ministro da Defesa, Raul Jungmann:

“A prisão é um local de segregação e de isolamento. Como é que se explica que entra essa quantidade de armas num local como este? Como se explica essa quantidade de celulares (507), de drogas (1.101), de televisores (201)?. Essa responsabilidade é do sistema prisional, sem a menor sombra de dúvidas.” Esse questionamento foi feito por Raul Jungmann, ministro da Defesa, em entrevista concedida ao UOL.

Para Jungmann, o sistema prisional brasileiro é dominado pelas facções criminosas. “O sistema penitenciário não está nas mãos do Estado brasileiro e sim nas mãos das grandes quadrilhas. É o home office dos grandes criminosos, que comandam de suas celas ações criminosas no país e no exterior.”

“O Brasil talvez seja o único país no mundo em que as grandes quadrilhas foram criadas dentro do sistema penitenciário. O sistema é a maternidade, o berçário dessas grandes quadrilhas, o que já um indicador extremamente negativo”, afirma o ministro.

Metade dos presos brasileiros tem armas
Agentes das Forças Armadas encontraram, em 2017, quase 11 mil “armas brancas e objetos perfurantes” durante inspeções realizadas em 31 presídios do país.

As unidades prisionais vistoriadas abrigam 22,9 mil presos, o que indica que um em cada dois detentos tem acesso a objetos como facões, peixeiras, estiletes e chuchos (facões improvisados). As varreduras encontraram ainda dois revólveres e 24 munições.

As varreduras foram feitas por 11 mil membros das Forças Armadas, a pedido dos governos de sete Estados: Acre (seis presídios vistoriados); Amazonas (também seis); Mato Grosso do Sul (dois); Pará (dois); Rio Grande do Norte (cinco); Rondônia (nove) e Roraima (um).

Jungmann reafirmou que os dados indicam que há um acordo tácito entre funcionários do sistema prisional e o crime organizado. Para reforçar seu ponto de vista, ele citou reportagem publicada pelo UOL, que mostrou que policiais militares e agentes penitenciários vendiam pistolas e facas para chefes da facção criminosa FDN (Família do Norte), responsável pela morte de 56 presos durante o chamado massacre de Manaus.

O ministro defende a medida tomada pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública de restringir o direito de visita íntima nos presídios federais.

“Os comandantes destas quadrilhas, apesar de estarem há décadas em presídios federais como o de Mossoró (RN), Catanduvas (PR), permanecem no comando, pois o fluxo de informações ainda não foi interrompido. E isso se dá nas visitas íntimas, nas visitas de amigos e parentes e, infelizmente, nas visitas de advogados”, diz.

“É preciso acabar com visitas íntimas em presídios e monitorar as visitas de parentes e advogados, ressalvando o direito de defesa dos condenados.”

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[Bancos] Tarifas gratuitas e suas armadilhas para tirarem os clientes das agencias

[Bancos] Tarifas gratuitas e suas armadilhas para tirarem os clientes das agencias

Por: https://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2016/05/16/saiba-como-ter-conta-gratis-em-banco-e-economizar-ate-r-1188-por-ano.htm

Em 2016-05-16

Saiba como ter conta grátis em banco e economizar até R$ 1.188 por ano

As tarifas do banco estão pesando no seu orçamento? Uma sondagem pelos cinco principais bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander) mostra que o cliente pode desembolsar até R$ 1.188 por ano com tarifas bancárias (custo de R$ 99 ao mês, em maio/2016).

O levantamento foi realizado no site de comparação da Febraban, que pode ser acessado pelo endereço http://zip.net/bjtglV (link seguro e encurtado).

Você sabia que é possível ter uma conta-corrente e não pagar tarifas?

Há dois tipos de pacote isento de tarifas: a conta digital ou eletrônica e o pacote de serviços essenciais. O cliente precisa optar por uma ou outra, não é possível ter ambas na mesma instituição.

Conta digital

Se você é do tipo que faz tudo por computador e detesta ir ao banco, pode optar pelo pacote digital, modalidade que isenta de tarifas os clientes dispostos a fazer apenas transações pelos meios eletrônicos, como caixas eletrônicos, internet e dispositivos móveis.

Nessa opção, é possível efetuar saques, fazer DOC e TEDs, obter extratos, pagar contas e fazer transferências.

A documentação para abertura é a mesma necessária para uma conta tradicional: RG, CPF, comprovantes de renda e residência.

Apenas três dos grandes bancos oferecem essa modalidade: Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco. É preciso comparecer pessoalmente às agências para abrir a conta eletrônica. Caixa Econômica Federal e Santander não dispõem do pacote de conta eletrônica.

Além dos três grandes, um banco de Minas Gerais, o Intermedium, também oferece a conta digital. A abertura da conta é feita via internet. Uma precaução quando se abre contas em bancos menores é manter os valores dentro dos limites do Fundo Garantidor de Créditos, que garante até R$ 250 mil por CPF.

O banco Original, controlado pela holding J&F, também dona da JBS (da Friboi), lançou neste ano um banco digital, sem agência física e que permite abrir conta pelo celular. Porém, sua conta não se encaixa na categoria eletrônica e tem cobrança de tarifa.

Veja o que cada banco oferece (para pessoa física):

  • Banco do Brasil (Conta-corrente eletrônica)
    • saques ilimitados no caixa eletrônico e no banco 24 horas;
    • fornecimento ilimitado de extratos;
    • transferências ilimitadas entre contas do mesmo banco;
    • DOC e TED ilimitados (só por canais eletrônicos: internet, caixas eletrônicos, celular, tablet);
    • comunicação via SMS de movimentações na conta-corrente ilimitada;
    • 1 cartão múltiplo (crédito e débito) nacional, sujeito à análise de crédito e cobrança de anuidade caso habilite a função crédito;
    • atendimento pessoal via telefone ou caixa cobrado à parte;
    • sem talão de cheque (caso solicitado, é cobrado à parte).
  • Bradesco (Digiconta)
    • saques ilimitados no caixa eletrônico e no banco 24 horas;
    • fornecimento ilimitado de extratos;
    • transferências ilimitadas entre contas do mesmo banco;
    • DOC e TED ilimitados (só por canais eletrônicos: internet, caixas eletrônicos, celular, tablet);
    • comunicação via SMS de movimentações na conta-corrente ilimitada;
    • atendimento pessoal via telefone ou caixa cobrado à parte;
    • sem talão de cheque (caso solicitado, é cobrado à parte);
    • 1 cartão de débito e possibilidade de solicitar cartão de crédito.
  • Itaú (iConta):
    • saques ilimitados no caixa eletrônico e no banco 24 horas;
    • fornecimento ilimitado de extratos;
    • transferências ilimitadas entre contas do mesmo banco;
    • DOC e TED ilimitados (só por canais eletrônicos: internet, caixas eletrônicos, celular, tablet);
    • comunicação via SMS de movimentações na conta-corrente ilimitada;
    • 1 cartão múltiplo (crédito e débito) internacional, sujeito à análise de crédito e cobrança de anuidade caso habilite a função crédito;
    • atendimento pessoal via telefone ou caixa cobrado à parte;
    • sem talão de cheque (caso solicitado, é cobrado à parte).
  • Intermedium (Conta Digital):
    • saques ilimitados no banco 24 horas;
    • fornecimento ilimitado de extratos;
    • transferências ilimitadas entre contas do mesmo banco;
    • TEDs ilimitadas (só por canais eletrônicos: internet, celular, tablet);
    • comunicação via SMS de movimentações na conta-corrente ilimitada;
    • 1 cartão múltiplo (crédito e débito) internacional, sujeito à análise de crédito e isento de cobrança de anuidade em ambas as funções;
    • atendimento gratuito via chat online e telefone (3003-4070, custo de uma ligação local);
    • sem talão de cheque (não há possibilidade de pedir para esse tipo de conta);
    • 5 depósitos de cheque para correntista não investidor e sem limite para investidor por meio do aplicativo do banco.

Serviços Essenciais
Quem usa poucos serviços do banco, mas precisa de talões de cheque, também pode ter acesso ao pacote de serviços essenciais, que não tem custo. Todos os bancos oferecem, obrigatoriamente, esses serviços padronizados, segundo norma do Banco Central.

Esse pacote isento de tarifas contempla os serviços abaixo. Caso o cliente queira usar algum outro serviço, terá que pagar a tarifa avulsa.

Conta-corrente

  • Fornecimento de cartão com função débito;
  • fornecimento de 10 folhas de cheque e compensação de cheques;
  • fornecimento de 2 extratos mensais de conta;
  • 4 saques em caixa eletrônico ou guichê de caixa;
  • 2 transferências entre contas da própria instituição;
  • 2 transferências entre contas de mesma titularidade;
  • consultas ilimitadas via internet.

Conta-poupança

  • Fornecimento de cartão para movimentar a conta;
  • fornecimento de 2 extratos mensais de conta;
  • 2 saques em caixa eletrônico ou guichê de caixa;
  • 2 transferências entre contas de mesma titularidade;
  • consultas ilimitadas via internet.

Outras maneiras de não pagar tarifa
Os bancos também costumam isentar de tarifas quem mantém um determinado volume de aplicações e investimentos, que varia conforme a instituição.

Outra maneira é ter uma conta-salário, um tipo de conta que é bastante restrito, pois somente a instituição que paga o rendimento do cliente é que pode abrir a conta, exclusiva para receber salário, aposentadoria e pensões.

A conta-salário tem a gratuidade de 5 saques por mês, 2 consultas mensais nos caixas eletrônicos, manutenção e fornecimento do cartão magnético. A portabilidade do salário para outro banco também é gratuita.

Como escolher?
A sugestão de Maria Inês Dolci, da Proteste, é que antes de fazer a opção por uma conta digital, de serviços essenciais ou outro pacote diferenciado, o consumidor observe com atenção o extrato de movimentação de sua conta para saber quais os serviços utilizados.

“Se é uma pessoa que precisa ir muito ao banco, usar o caixa, por exemplo, corre o risco de pagar muitas tarifas avulsas”, diz.

Ela sugere que a pessoa abra uma conta digital para ir se familiarizando com o sistema, antes de se decidir pela troca definitiva de uma conta-corrente comum.

Para Renata Reis, coordenadora da área técnica do Procon SP, a conta eletrônica só deve ser a opção de quem tem familiaridade com o uso da internet.

“O uso de canais virtuais para movimentação da conta-corrente exige bastante cuidado por parte do cliente, tal como atualização constante de antivírus, não abrir a conta em computadores desconhecidos ou utilizando wi-fi públicos, por exemplo”, diz.

 

https://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2017/07/31/grandes-bancos-voltam-atras-e-deixam-de-oferecer-conta-digital-gratis.htm

Em 2017-07-31

Grandes bancos voltam atrás e deixam de oferecer conta digital grátis

Abrir uma conta corrente 100% digital e não ter que pagar tarifas deixou de ser uma realidade, pelo menos entre os grandes bancos. Nos últimos meses, essas instituições pararam de oferecer produtos que foram lançados há pouco mais de um ano.

Entenda o que é o modelo de conta digital e o que mudou nos últimos meses.

O que é a conta digital?
A proposta da conta digital é que toda sua vida financeira seja resolvida usando o celular. Esse processo já começa na abertura da conta, que dispensa a visita a uma agência para assinar papéis ou levar documentos. Se tiver algum problema ou precisar de orientação, o cliente pode falar com um gerente por telefone, chat ou mesmo pelo Facebook, a qualquer hora, até nos fins de semana.

Bancos ofereceram, depois mudaram
Dentro desse modelo de conta digital, surgiram a Digiconta (Bradesco), a iConta (Itaú) e também a BB Conta Digital (Banco do Brasil), todas com custo zero para as principais transações, como saques e transferências.

Mas os três bancos deixaram de oferecer esses produtos para novos clientes no primeiro semestre deste ano. Apenas quem já havia contratado esse formato de conta continua usufruindo dos serviços sem pagar tarifa mensal.

Bradesco e BB relançaram novos formatos recentemente, mas agora com cobrança mensal de tarifa. E o Itaú Unibanco preferiu manter o produto digital apenas para os clientes de maior renda, também com cobrança de tarifa mensal.

Dos grandes bancos, a Caixa Econômica Federal é a única instituição que não dispõe de nenhum tipo de conta digital.

BB: tarifa de R$ 9,90/mês e limitação
O Banco do Brasil substituiu a BB Conta Digital pela BB Conta Fácil. É possível abrir a conta pelo celular e cuidar das finanças pessoais por meio de uma ferramenta integrada ao aplicativo do banco.

Essa conta tem tarifa mensal de R$ 9,90 e apresenta algumas limitações, como saldo máximo mensal de R$ 5.000 e movimentação diária de pagamentos de até R$ 800. Por outro lado, a tarifa só é cobrada se houver movimentação na conta. O valor pago pode ser convertido em bônus para celular pré-pago.

Itaú: só para clientes de maior renda
O Itaú Unibanco informou que a decisão de suspender a comercialização da iConta “foi baseada em pesquisas internas que apontaram a necessidade de simplificação de sua prateleira de pacotes”. Quem já tinha contratado o produto continuará tendo os benefícios da mesma forma.

O banco permite abrir qualquer tipo de conta por meio de um processo totalmente digital, o Abreconta, sem necessidade de o cliente ir a uma agência. Já a conta digital propriamente dita, que oferece o atendimento remoto de gerentes mesmo fora do expediente bancário, ficou restrita apenas aos clientes Uniclass e Personnalité, com cobrança de tarifa mensal.

Bradesco: de R$ 19,95 a R$ 39,95 por mês
O Bradesco explicou que a decisão de não oferecer mais a Digiconta ocorreu por causa do desenvolvimento de novas soluções digitais. O banco lançou em junho o Next, um aplicativo com visual descolado e completamente desvinculado da marca do banco, conhecido pela cor vermelha e o “B” estilizado.

“É um produto com identidade própria. Mas em momento algum negamos que ele seja do Bradesco. A marca do banco está presente atrás do cartão”, afirma o superintendente executivo do Next, Jeferson Honorato.

Há três tipos de pacotes de serviços, que variam de R$ 19,95 a R$ 39,95 por mês. A principal diferença entre eles é o tipo de cartão de crédito, que pode ser apenas internacional ou incluir o programa de acúmulo de pontos da Livelo. A anuidade do cartão já está embutida no preço do pacote.

O Next tem parcerias com empresas como Uber e Natura e oferece descontos aos clientes. “Você pode fazer uma corrida pelo Uber com desconto de R$ 20 todo mês. Só esse desconto já compensaria a mensalidade no pacote mais simples”, diz Honorato.

Santander: cartão de crédito pré-pago
No Santander, é possível abrir qualquer tipo de conta corrente de forma digital, sem precisar ir a uma agência. Mas o banco não possui exatamente uma conta corrente digital. A opção escolhida pelo banco foi lançar o Superdigital, que funciona como um cartão de crédito pré-pago. O cliente pode sacar ou transferir dinheiro e pagar contas, mas o formato do produto não permite, por exemplo, fazer investimentos ou pegar empréstimos.

O Superdigital pode ser individual, ao custo de R$ 7,90 por mês, ou compartilhado por até três pessoas da mesma família, por R$ 11,90 por mês. O produto foi desenhado para funcionar como um aplicativo de conversa, permitindo que o cliente interaja com seus contatos e faça suas transações, como rachar a conta do restaurante ou fazer vaquinhas para um churrasco entre os amigos.

Todo banco deve oferecer pacote essencial gratuito
Muita gente até hoje não sabe, mas, desde 2008, o Banco Central obriga que todos os bancos ofereçam uma cesta padronizada de serviços gratuitos para seus clientes, independentemente do tipo de conta corrente, comum ou especial, digital ou não.

A cesta conhecida como “serviços essenciais” inclui, por mês, até quatro saques, dois extratos, dez folhas de cheque e duas transferências entre contas do mesmo banco.

Caso você utilize esses serviços mais vezes ou outros serviços que não integram a cesta, os bancos podem cobrar por eles individualmente, conforme os valores estabelecidos em suas tabelas de tarifas.

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Posted by Alvarenga Milton in Economics, Statistical accuracy